Nem só de bons looks vive a série e isso é digno de muitos aplausos!
Tem gente amando, tem gente odiando, mas a verdade é que pra todo mundo que se interessou minimamente por moda na última década, o tema não passa batido: Sex and The City, And Just Like That, nós estamos aqui falando novamente de Carrie Bradshaw.
Porém, este post não é pra falar dos looks de Sarah Jessica Parker, mas sim dos LIVROS que aparecem nesse revival da série: 120 ao todo. Isso mesmo que você acabou de ler.
De acordo com a mídia, ela mesma foi responsável (junto com uma equipe de assessores) por escolher os títulos que ela carrega enquanto circula por Nova York (e até mesmo a biblioteca de fundo da casa dela).
Os livros são dos mais variados temas justamente pra série ser mais inclusiva e menos alienada (top, né?): são obras que abordam desde personagens transgêneros, passando por obras que trazem questões interraciais e muitas vozes femininas no palanque.
Dá só uma olhadinha na lista das cenas:
- Fight Night, Miriam Toews (livro que Carrie está lendo quando chega na terapia)
- Rainbow Milk, Paul Mendez (aparece quando Carrie tá de papo com a Charlotte durante um piquenique falando sobre liberdade e identidade sexual, o livro e o lugar de fala de de uma pessoa queer de pele negra)
- Who They Was, Gabriel Krauze ( Carrie lê antes de dormir e manda um: “I didn’t know this was on the bucket list until it happened…” o livro fala sobre masculinidade tóxica de um boy que estuda moral na faculdade e ao mesmo tempo faz parte de uma gangue do tráfico de drogas em Londres.
- The Nickel Boys, Colson Whitehead (ganhou o Pulitzer Prize em 2020) – Carrie aparece com uma edição dele lida pela metade no episódio 5, quando o assunto é a vida sexual da chefe. A obra é sobre dois jovens negros dentro de um reformatório para menores na Flórida. Um, condenado injustamente e ingênuo, outro, cético a respeito de tudo na vida. Diz que o final “ecoa dentro da gente por décadas” fiquei curiosa.
- Quit Like A Woman: The Radical Choice to Not Drink in a Culture Obsessed with Alcohol, Holly Whitaker – excelente cena, em que Miranda se dá conta que comprou um livro bêbada e ele é justamente um aprroach feminista de como se salvar do alcoolismo.
Dá só uma olhadinha na lista da prateleira:
- The Life of the Mind, Christine Smallwood. Descrito como “um livro pra quem sempre acha que tá sendo trouxa”
- One Last Stop, Casey McQuiston. uma história de amor em New York City, fora dos padrões…
- Detransition, Baby: A Novel, Torrey Peters. Cisgênero e Transgênero se encontram (e precisam se reinventar) durante uma gravidez indesejada. Diz que a leitura desse livro é como “segurar um ferro quente nas mãos” – de acordo com a ótima Vulture, do de New York
- The Underground Railroad, Colson Whitehead. Vencedor do Pulitzer, traz a história de Cora, a história de uma escrava de 15 anos que consegue fugir da platanção onde trabalhava.
- Catch the Rabbit, Lana Bastašić. Vencedor do European Union Prize for Literature, em 2020, conta a história de duas amiga na pós guerra da Bosnia. Sorirdade? Vemos aqui.
- Open Water, Caleb Azumah Nelson. Uma história de amor do mundo millenian, onde duas artistas negras se encontram na criativa Londres e vão enfrentar preconceitos.
- Saving Time, Zadie Smith. Apropriação cultural, identidade, dança, música, relação mãe e filha… Tudo isso tem a obra cujo lançamento rendeu muito na mídia.
(coloquei os links de cada obra no hiperlink, só clicar no nome do livro, não sei porque está ficando com a mesma cor do texto, preciso falar com o webmaster, desculpe turma, parece que eu sou a novata na blogueiragem)
Verdadeiramente adorei a iniciativa dos produtos de Sex And the City, mostrando que não são apenas detalhes de sapato ou um penteado que fazem a diferença na vida de um ser humano: mas sim toda a bagagem cultural e moral que ela carrega.
Fiquei gostando mais da Carrie.
E vocês?
Quem vai se habilitar a fazer a estreia dos comentários no blog? No Sanduba a gente bombava de comentar por lá, né?
Ah, e se vc ficou com desejo de Carrie, indicamos clicar aqui.
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