12 livros que aparecem em Sex And The City, Just Like That

por | 22/01/2022 | 2022, cinema, cultura, cultura pop, feminismo, filosofia, lifestyle, literatura, moda, Sanduba, vida interior

Nem só de bons looks vive a série e isso é digno de muitos aplausos!

Tem gente amando, tem gente odiando, mas a verdade é que pra todo mundo que se interessou minimamente por moda na última década, o tema não passa batido: Sex and The City, And Just Like That, nós estamos aqui falando novamente de Carrie Bradshaw.

Porém, este post não é pra falar dos looks de Sarah Jessica Parker, mas sim dos LIVROS que aparecem nesse revival da série: 120 ao todo. Isso mesmo que você acabou de ler.

De acordo com a mídia, ela mesma foi responsável (junto com uma equipe de assessores) por escolher os títulos que ela carrega enquanto circula por Nova York (e até mesmo a biblioteca de fundo da casa dela).

Os livros são dos mais variados temas justamente pra série ser mais inclusiva e menos alienada (top, né?): são obras que abordam desde personagens transgêneros, passando por obras que trazem questões interraciais e muitas vozes femininas no palanque.

Dá só uma olhadinha na lista das cenas:

  1. Fight Night, Miriam Toews (livro que Carrie está lendo quando chega na terapia)
  2. Rainbow Milk, Paul Mendez (aparece quando Carrie tá de papo com a Charlotte durante um piquenique falando sobre liberdade e identidade sexual, o livro e o lugar de fala de de uma pessoa queer de pele negra)
  3. Who They Was, Gabriel Krauze ( Carrie lê antes de dormir e manda um:  “I didn’t know this was on the bucket list until it happened…” o livro fala sobre masculinidade tóxica de um boy que estuda moral na faculdade e ao mesmo tempo faz parte de uma gangue do tráfico de drogas em Londres.
  4. The Nickel Boys, Colson Whitehead (ganhou o Pulitzer Prize em 2020) – Carrie aparece com uma edição dele lida pela metade no episódio 5, quando o assunto é a vida sexual da chefe. A obra é sobre dois jovens negros dentro de um reformatório para menores na Flórida. Um, condenado injustamente e ingênuo, outro, cético a respeito de tudo na vida. Diz que o final “ecoa dentro da gente por décadas” fiquei curiosa.
  5. Quit Like A Woman: The Radical Choice to Not Drink in a Culture Obsessed with Alcohol, Holly Whitaker – excelente cena, em que Miranda se dá conta que comprou um livro bêbada e ele é justamente um aprroach feminista de como se salvar do alcoolismo.

Dá só uma olhadinha na lista da prateleira:

  1. The Life of the Mind, Christine Smallwood. Descrito como “um livro pra quem sempre acha que tá sendo trouxa”
  2. One Last Stop, Casey McQuiston. uma história de amor em New York City, fora dos padrões…
  3. Detransition, Baby: A Novel, Torrey Peters. Cisgênero e Transgênero se encontram (e precisam se reinventar) durante uma gravidez indesejada. Diz que a leitura desse livro é como “segurar um ferro quente nas mãos” – de acordo com a ótima Vulture, do de New York
  4. The Underground Railroad, Colson Whitehead. Vencedor do Pulitzer, traz a história de Cora, a história de uma escrava de 15 anos que consegue fugir da platanção onde trabalhava.
  5. Catch the Rabbit, Lana Bastašić. Vencedor do European Union Prize for Literature, em 2020, conta a história de duas amiga na pós guerra da Bosnia. Sorirdade? Vemos aqui.
  6. Open Water, Caleb Azumah Nelson. Uma história de amor do mundo millenian, onde duas artistas negras se encontram na criativa Londres e vão enfrentar preconceitos.
  7. Saving Time, Zadie Smith. Apropriação cultural, identidade, dança, música, relação mãe e filha… Tudo isso tem a obra cujo lançamento rendeu muito na mídia.

(coloquei os links de cada obra no hiperlink, só clicar no nome do livro, não sei porque está ficando com a mesma cor do texto, preciso falar com o webmaster, desculpe turma, parece que eu sou a novata na blogueiragem)

Verdadeiramente adorei a iniciativa dos produtos de Sex And the City, mostrando que não são apenas detalhes de sapato ou um penteado que fazem a diferença na vida de um ser humano: mas sim toda a bagagem cultural e moral que ela carrega.

Fiquei gostando mais da Carrie.

E vocês?

Quem vai se habilitar a fazer a estreia dos comentários no blog? No Sanduba a gente bombava de comentar por lá, né?

Ah, e se vc ficou com desejo de Carrie, indicamos clicar aqui.




Autor:

Helô Gomes
Helô Gomes é bacharel em jornalismo, premiada nacionalmente com a obra "Cordel de Moda - arte e Cotidiano na feira de Caruaru"; cobriu as principais semanas de moda do circuito Nova York, Londres, Milão, Paris, Rio e São Paulo, publicou e apresentou pesquisas científicas a convite da USP em Dublin, Moscou, Budapeste e Cracóvia, é apaixonada por literatura e arte e no Coletivo Lírico expressa todo seu olhar sobre a moda em forma de objetos de consumo afetivos

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