semana de moda de Nova York
“É uma mudança”, anunciou Joseph Altuzarra antes de seu show. “Pensei nos últimos anos como uma exploração de uma espécie de mundo escapista, que cresceu na última temporada com todas essas cores rodopiantes, e gostei da ideia de voltar para algo que parecia um pouco mais vulnerável, um pouco mais cru e um pouco mais próximo da vida.
Agora vocês não vão acreditar de onde veio a referência pro desfile:
O Bebê de Rosemary foi um ponto de referência. Ele tinha uma cópia da edição do 50º aniversário do livro de Ira Levin colocada em cada assento de convidado, mas foi o filme de Roman Polanski que ele citou. Nove anos atrás, para a primavera de 2015, Altuzarra estava olhando para o mesmo filme, mas suas tendências assustadoras pareciam muito mais próximas da superfície nesta temporada, com véus de tule e vestidos babydoll dos anos 1960 combinando e os detalhes desfeitos, como o amassado texturas de tudo, desde vestidos justos a casacos com corte A, combinações transparentes de organza aparecendo por baixo das bainhas das saias lápis e bordados DIY em outras saias e vestidos.
Vamos aos looks:





Dá pra brincar legal com essa proposta de imagem! Porque o desfile no fundo é isso. Para alguns, pouquíssima camada da população, pode ser um cardápio de compras, para outras, um menu de referências de desejos que, graças a democratização da moda, todo mundo pode ter acesso.
Olha que massa um próximo date com crush ou amigas sair assim: saia de couro midi + blazer ou tricô! Tenho uma dessas saias de couro no preto, vou resgatar. do armário!


PH: Armando Grillo / Gorunway.com
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