• Coletivo Lírico
  • /
  • até a Marilyn Monroe teve depressão, então, assim: não se culpe, miga.

até a Marilyn Monroe teve depressão, então, assim: não se culpe, miga.

por | 29/11/2019 | cinema, feminismo, vida interior

não, não vamos falar da Marylin Monroe símbolo sexual.

até porque ela morreu de overdose, aos 30 e poucos anos, sozinha com um telefone na mão.

?

Tipo: oi gente?

Primeiro que o nome dela é Norma Jeane Mortenson.

Segundo que como assim alguém pode achar que a melhor coisa que ela fez na vida foi se deixar ser fotografada com um vestido levantado por um escapamento de ar do metrô ou sair de um bolo cantando parabéns pro presidente dos Estados Unidos?

Ela foi muito mais que isso.

ela foi uma menina.

Neste post a gente queria compartilhar com vocês que uma moça como ela, que pousou nua, teve capas de revistas, era desejada pela torcida do Flamengo & do Corinthians, por gregos & por troianos, ganhava diamantes mil e tinha, teoricamente tudo, sofria de depressão. Sim.

olha:

“Em uma angustiante e visceral carta escrita ao médico psiquiatra Ralph Greenson, a famosa atriz Marilyn Monroe abriu seu coração sobre as infelizes experiências que teve durante sua estadia na Clínica Payne-Whitney, em Nova York, quando ficou internada por conta de depressão, ansiedade e consumo abusivo de remédios.

A carta, de 1 de março de 1961, elucida a experiência da moça no sanatório indicado por sua psiquiatra anterior, Marianne Kris, e que representou uma péssima experiência para Monroe. O documento ficou famoso em 2016, quando uma cópia de carbono foi leiloada pelo Julien’s Auctions junto a objetos pessoais da atriz e cantora.

Inicialmente, a atriz descreveu a negligência dos profissionais da clínica. De acordo com Monroe, ela havia sido colocada numa cela especial destinada a pacientes com sérios distúrbios mentais. O ícone de Hollywood relatou que não existia empatia no local. “Era como se eu estivesse presa por um crime que não cometi”, afirmou.

Marilyn também detalhou um plano desesperado que bolou para chamar a atenção dos funcionários. 

“Admito ter sido barulhento, mas tive a ideia a partir de um filme que fiz uma vez chamado Almas Desesperadas. Peguei uma cadeira e joguei ela contra um vidro – foi difícil porque nunca tinha quebrado nada antes. Demorou para que eu conseguisse um pequeno pedaço, então, fiquei em minha cama e aguardei com isso na minha mão até que os profissionais chegassem. Quando vieram, eu disse ‘se vão me tratar como uma maluca, eu vou agir como uma maluca’. É verdade, o que vou dizer agora é um pouco cafona, mas juro que fiz igual ao filme – exceto que nele eu usava uma navalha. Eu indiquei que, caso eles não me tirassem daquela área, realmente me cortaria. E você sabe, dr. Greenson, eu sou uma atriz e nunca me ‘marcaria’ intencionalmente. Sou muito vaidosa”.

Versão da carta leiloada em 2016

O plano funcionou, ela foi encaminhada para outro setor mais seguro do hospital, onde foi chamada de “uma garota muito, muito doente” por um administrador.

“Ele me perguntou como eu poderia trabalhar quando estava deprimida”. Em astuta resposta, Marilyn escreveu: “Ele não pensou que talvez Greta Garbo, Charlie Chaplin e talvez Ingrid Bergman estivessem deprimidos quando trabalhavam, mas eu disse que é como dizer a um jogador como DiMaggio se ele poderia jogar quando estava deprimido. Muito bobo.”

Após liberada da clínica, Marilyn estava em um deplorável estado de desgaste. A carta por ela escrita bem retrata o estado sombrio no qual a moça estava após sair do sanatório: “Ontem eu fiquei acordada a noite toda novamente. Às vezes me pergunto para que serve a noite. Quase não existe para mim – tudo parece um dia longo, horrível ”.

FONTE: AventurasNaHistórica.com

não ligue pro que os outros falam, ligue pro que o seu coração sente, beleza?

Tudo isso pra dizer o seguinte: se você não se sente bem, não ache que está dramatizando a vida. Procure ajuda, procure um médico. Saúde mental é tão importante quanto saúde física e depressão e ansiedades são coisas sérias, ok?

beijocas com carinho na alma de todas as leitoras do Coletivo Lírico com desejos de uma sexta-feira feliz e de um final de semana cheio de amor e sorriso!




Autor:

Helô Gomes
Helô Gomes é bacharel em jornalismo, premiada nacionalmente com a obra "Cordel de Moda - arte e Cotidiano na feira de Caruaru"; cobriu as principais semanas de moda do circuito Nova York, Londres, Milão, Paris, Rio e São Paulo, publicou e apresentou pesquisas científicas a convite da USP em Dublin, Moscou, Budapeste e Cracóvia, é apaixonada por literatura e arte e no Coletivo Lírico expressa todo seu olhar sobre a moda em forma de objetos de consumo afetivos

Ver perfil e publicações >

Confira nossos produtos!
0 comentários
Enviar um comentário

Leia mais!

Carrinho0
Não há produtos no carrinho!
0
Abrir bate-papo
Olá 👋
Podemos ajudá-lo?