Já pensou viver em um lugar totalmente silencioso? Onde não dá para sentir nem mesmo o barulho do vento? Seria fantástico, não é mesmo? Mas não é apenas um sonho, existem lugares que são tão silenciosos que você ficaria louco se passasse mais de uma hora nele:
Nos Laboratórios Orfield em Minnesota, há uma câmara anecóica que ficou conhecida como o lugar mais silencioso do mundo.
Lá o silencioso é tão grande que ninguém consegue suportar ficar mais de 45 minutos dentro dela!
Dentro da Câmara:
A sala é tão silenciosa que seu ruído de fundo tem uma saída de decibéis negativa a -9,4 dBA. Para colocar isso em perspectiva, o ruído geral de fundo de uma área urbanizada como uma cidade varia de 60 a 70 dBA, enquanto em uma área rural rural a saída de decibéis é normalmente de 29 dBA.
Veja o que diz Steven Orfield, fundador do laboratório:
“Desafiamos as pessoas a se sentarem na câmara no escuro! Uma pessoa permaneceu lá por 45 minutos. Quando está quieto, os ouvidos se adaptam. Quanto mais silenciosa a sala, mais coisas você ouve. Você ouvirá seu coração batendo; às vezes você pode ouvir seus pulmões, ouvir seu estômago borbulhando alto. Na câmara anecóica, você se torna som.
Uma experiência que vai te desorientar:
As pessoas que ficaram alguns minutos na sala contam que sentiram problemas para ficar em pé ou sentar-se na sala, bem como para navegar na sala ou manter o equilíbrio, já que as “pistas perceptivas que lhe permitem equilibrar e manobrar. Se você ficar lá por meia hora, você tem que estar em uma cadeira. ”
Usos práticos:
Não pense que essa sala é usada apenas pra levar as pessoas até a loucura, não, esta câmara também é usada por empresas para testar o volume de seus produtos.
E até mesmo astronautas da NASA treinam na sala para se adaptarem ao silêncio do espaço.
E você? Quanto tempo você aguentaria ficar nesta sala?
Conhecida como a Rainha do Rock Brasileiro, ou Mãe do Rock, a cantora, compositora, multi-instrumentista e escritora que nos deixou na manhã de hoje – Rita Lee, morreu na noite de segunda-feira, 8. A artista estava com 75 anos.- estava entre os cinco artistas que mais venderam discos na história da música brasileira.
A eterna Ritinha deixa um legado eterno para MPB. Confira nesta matéria, 13 curiosidades sobre a vida e carreira de Rita Lee, a Mãe do Rock.
13 curiosidades sobre a vida e carreira de Rita Lee, a “Mãe do Rock”
1- Rita Lee é uma das primeiras mulheres roqueiras no Brasil
Com mais de 300 composições, Rita é uma das primeiras mulheres roqueiras no Brasil e tornou-se referência para uma centena de artistas que vieram depois dela na música popular brasileira.
É raro encontrar uma cantora brasileira que não tenha se inspirado ou regravado Rita Lee.
2- Rita Lee a 15° na Lista dos 100 Maiores Artistas da Música Brasileira
Ela ocupa a posição 15 na Lista dos 100 Maiores Artistas da Música Brasileira, criada pela Revista Rolling Stone, em 2008.
Rita Lee em começo de carreira, por Thereza Eugenia | Foto: Foto: Thereza Eugenia
3- Rita atua em diversas causas sociais
Ativista e feminista, Rita não participou somente de revoluções no que diz respeito à música do nosso país, mas também no que diz respeito à sociedade como um todo, ao comportamento, independência e posicionamento das mulheres em uma sociedade machista e dominada por homens, não somente no rock’n roll.
Suas letras fortes e questionadoras foram fundamentais para este movimento, sempre rompendo com as convenções sociais impostas.
Outra área em que Rita atua ativamente é na defesa dos direitos dos animais e da preservação do meio ambiente.
4- É filha de pai norte-americano e mãe brasileira
Rita Lee Jones nasceu em 1947, em uma família de classe média de São Paulo, no bairro da Vila Mariana. Ela é a terceira filha de pai norte-americano e mãe brasileira – por isso o sobrenome Lee Jones.
5- Quando criança, sonhava em ser atriz de cinema ou veterinária
Começou a estudar piano ainda criança, mas sonhava em ser atriz de cinema ou veterinária. Chegou a cursar Comunicação Social na USP, mas saiu no primeiro semestre, para se dedicar a música.
6- Sua primeira banda foi formada com duas amigas
Ainda adolescente começou a compor suas primeiras canções e a se apresentar em clubes, como integrante do Tulio’s Trio. Em 1963, formou uma banda com duas amigas, as Teenage Singers, e passaram a tocar em festinhas de escola.
7- O nome da banda ‘Os Mutantes’ foi uma sugestão de Ronnie Von
No mesmo ano, as Teenage Singers conhecem o trio de garotos TheWooden Faces, e eles se juntam para formar o Six Sided Rockers, que logo muda de nome para Os Seis e chega a gravar um compacto com duas canções.
Depois de um tempo, dos seis integrantes da banda, sobram Rita Lee, no vocal, e os irmãos Arnaldo Baptista, no baixo, e Sérgio Dias, na guitarra, que passam a se chamar Os Bruxos.
Em 1966, Os Bruxos começam a se apresentar como elenco fixo do programa de Ronnie Von, da TV Record, e trocam o nome da banda, inspirados no filme de ficção científica O Império dos Mutantes. No ano seguinte, a banda participa da gravação do LP “Ronnie Von – Nº 3”.
Os Mutantes no III Festival de Música Popular Brasileira da Record, em 1967 | Foto: Acervo UH/Folhapress.
8- Na banda ‘Os Mutantes’, Rita tocava flauta, teclados, percussão, banjo e objetos inusitados
Os Mutantes foram a primeira banda do Brasil a fazer uma espécie de rock psicodélico e experimental. Rita, além de cantar e compor, tocava flauta, teclados, percussão, banjo e fazia performances com sintetizadores e objetos inusitados, como foi o caso de uma bomba de dedetização.
9- Rita Lee teria sido expulsa de Os Mutantes por Arnaldo Baptista
Segundo a própria conta em seu livro, Rita Lee, uma autobiografia, Arnaldo teria a expulsado da banda, alegando que ela não tinha o virtuosismo necessário para os novos rumos do rock progressivo que a banda estava almejando.
10- Rita rasgou a certidão de casamento com Arnaldo Baptista no programa da Hebe Camargo
Além disso, a relação de Rita e Arnaldo, que namoravam desde 1968 e tinham se casado um ano antes, tinha chegado ao fim. Rita conta que o casamento, na verdade, foi apenas uma desculpa para ganhar independência dos pais e, na volta da lua-de-mel, o casal rasgou a certidão de casamento no programa de Hebe Camargo.
11- O álbum ‘Fruto Proibido’ ocupa a 16ª posição na lista dos 100 maiores discos da música brasileira
No ano seguinte, com novos integrantes e já sem Lúcia, Rita Lee & Tutti Fruttilançam o histórico álbum Fruto Proibido, que ocupa a 16ª posição na lista dos 100 maiores discos da música brasileira, da Rolling Stone Brasil e é considerado um dos principais discos do rock brasileiro. O disco dialoga com as mudanças sociais, políticas e culturais do Brasil na época.
Capa do disco Fruto Proibido (1975), de Rita Lee.
12- A canção ‘Ovelha Negra’ foi a canção que consagrou Rita Lee
Ovelha Negra é uma das canções mais famosas da carreira de Rita Lee e a consolidou definitivamente como uma das maiores artistas do nosso país, sendo chamada – a partir de aí – de Rainha do Rock Brasileiro.
13- ‘Refestança’ marcou o relançamento de Rita Lee e Gilberto Gil
Em 77, Rita sai em turnê com Gilberto Gil, em um show que vira disco no ano seguinte: Refestança. No ano anterior, tanto Rita quanto Gil tinham sido presos por porte de maconha. Na época, Rita nem fumava, porque estava grávida de seu primeiro filho, Beto, mas teve a sua casa invadida pela polícia para vasculhar algum vestígio de droga.
Refestança marca o relançamento da carreira dos dois após esses fatos e conta com sucessos como a faixa título, de Rita e Gil; Arrombou a Festa, de Rita e Paulo Coelho; e É Proibido Fumar, de Roberto e Erasmo Carlos.
Essas são apenas algumas curiosidades sobre a Mãe do Rock. Quer conhecer mais curiosidades sobre a vida e carreira de Rita Lee? Clique aqui e ouça o Acervo MPB especial Rita Lee, quando e onde quiser.
14) O “Lee” não é sobrenome, mas sim um nome escolhido pelo pai da cantora para registrar as três filhas, Rita, Mary e Virgínia;
15) Na adolescência, Rita fez parte de seu primeiro grupo musical, o chamado “Tulio’s trio”
16) Em 1988, o jornal inglês Daily Mirror disse que o Príncipe Charles, hoje Rei da Inglaterra, tinha virado fã de Rita Lee após ouvir a música “Lança Perfume”, de 1980;
17) Rita fez participações especiais em quatro novelas da TV Globo, sendo elas em “Vamp” (1991), “Celebridade” (2003), “Ti Ti Ti” (1985) e “Top Model” (1989)
18) A cantora também deu início a tradição adotada por Hebe Camargo: o famoso selinho. Isso aconteceu em 1997, quando Rita deu um beijo na apresentadora, que tornou o momento uma de suas marcas;
19) Ela lançou 12 livros ao longo da vida, entre eles duas autobiografias, seis infantis, ilustrações e contos;
Ficção
Entre 1986 e 1992, escreveu quatro livros infantis, tendo como protagonista o rato cientista Dr. Alex.[81] Em 2013, publicou o livro Storynhas, ilustrado por Laerte.
Em Os Trapalhões (1977) interpretou uma fotógrafa num concurso de miss. Em Top Model (1989), escrita por Walther Negrão e Antônio Calmon, interpretou Maria Regina, a esotérica Belatrix, uma das ex-mulheres do surfista Gaspar, interpretado por Nuno Leal Maia. Em Vamp (1991), também escrita por Calmon, Rita era a roqueira-vampira Lita Ree, amiga da protagonista Natasha, interpretada por Cláudia Ohana. Ainda no ano de 1991, Rita ganhou um programa na MTV Brasil intitulado TVleezão.
Em 1997, participou do sitcomSai de Baixo, no episódio “Presepada de Natal”, como Scarlet Antibes, uma prima do personagem Caco Antibes, interpretado por Miguel Falabella. Em 2002, passa a co-apresentar o programa de televisão Saia Justa, no canal pago GNT (Globosat), ao lado de Mônica Waldvogel, Marisa Orth e Fernanda Young, Rita se despediu do programa em 2004. Em Celebridade (2003), fez uma participação especial como ela mesma e contracenou com Maria Clara, interpretada por Malu Mader.
Em 2005, comandou, ao lado do marido Roberto de Carvalho, o talk showMadame Lee também transmitido pela GNT. Em 2010, foi convidada pelo diretor Jorge Fernando para regravar seu sucesso de 1985, “Ti Ti Ti”. A música foi usada na abertura do remake da novela Ti Ti Ti no horário das 19 horas. Rita fez uma participação no último capítulo da novela, fazendo um show, cantando a música de abertura da novela. Em 2017, participou do documentário Laerte-se, da Netflix.
Tem duas situações na minha vida que eu fico realmente preocupada quanto ao meu auto-conhecimento:
uma é quando eu não sei quem eu quero ser, logo, não tenho a menor idéia do que vestir – geralmente, depois de decidir qual o tom de Helô que quero para aquele dia em específico, costumo sabe de cara o look que vou usar: assim que selecionada a vibe, o resto vem tranquilo… Não costumo ficar experimentando muita roupa não.
a outra é quando eu não tenho a menor idéia do que quero escutar de música. Tipo assim: Gaiola das Popozudas ou Gymnopedie 1, do Satie, me parecem igualmente estimulantes para uma corrida na esteira ou uma tarde de trabalho. E, acreditem: elas funcionam nos dois momentos.
Bom, aí que entra esse post! Decidi fazer uma lista das top 5 músicas que geram a sensação de maravilhosidade em qualquer lugar, a qualquer hora, com qualquer pessoa. Quase como um pretinho básico sonoro, aquela camiseta branca perfeita com o jeans ideal só que em versão fonogáfica, sabe como?
Coloca o fone de ouvido, abre a planilha do Excel pra fingir que tá analisando uns números e vem comigo:
1 – De Todos os Loucos do Mundo – Clarice Falcão
Essa música é fabulosa por um motivo genial: ela fala de um negócio chamado hoje. E tem coisa mais linda nessa vida do que essa belezinha que a gente chama de agora?
Porque assim: tem letra que só fala de passado e dá uma tristeza meio estranha por motivos óbvios de presenças ausentes e ferida de saudade que dói e a gente sente sim, viu Camões! Tem aquelas músicas que só falam de futuro e, dependendo do clima, você se empolga, fica afim de começar dieta, faz mil planos imaginários pra próxima sexta-feira, se concentra em tomar aquele um litro de água pra ver se a pele dá um glow extra… Mas não há nada mais delicioso do que uma letra de música que te leve para o exato momento do agora. E os loucos da Clarice vivem todos neste belíssimo dia que você aí e eu daqui estamos vivendo, sim, agorinha mesmo. Os loucos da Clarice confessam mais do que sentimento: confessam realidade de sensações: fala de troca, de compreensão, de amor.. fala do oposto do que é estar sozinha. E você pode fazer dueto com uma amiga, o namorado, vários amigos, vários namorados e, se você der sorte, pode ter uma pessoa todinha sua pra cantar a letra tipo Faroeste Caboclo e aí, meu bem, só tenho uma coisa pra te dizer: somebody got you, babe. <3
2 – Lua de Cristal – Xuxa
Clássica dos karaokês, Lua de Cristal é tipo o hino da marcha dos ursinhos carinhosos. Fala sério: não dá pra não ser feliz ao som de “todos somos um e juntos não existe mal nenhum”, minha gente. E, não sei vocês, mas sempre faço uma lista mental das coisas que quero que o cara lá de cima me dê capacidade pra lutar enquanto seguro o fôlego pra aguentar mais um refrão de que eu já sei brilhar. Tem mais: é tanta repetição que fica quase impossível cantar sozinha essa música, ou seja, tem sempre uma boa lembrança da zueira envolvendo as migas quando a gente aperta o play nesse hit topíssimo da Xuxa. É sorriso garantido e energia renovada. Vai por mim…
3 – Let’s do it – Louis Armstrong
Pra mim, a música mais sexy, apaixonada e egoísta que já existiu na história do jazz. E, acreditem em mim: apesar de parecer contraditório, não tem nada de mal uma letra ser ao mesmo tempo uma declaração para outra pessoa e para a gente mesma. Porque assim: a maioria das músicas românticas depende da reação do destinatário da música pra completar o círculo. Nessa, não acontece isso. É tipo amar verbo intransitivo mesmo: “olha que lindo, amor, as abelhas tão se amando, os mosquitos tão se amando, os peixes tão se amando, por que a gente não se pega também, vai, libera aí” e aí a resposta não vem e o que o Louis faz? Fica amando mais ainda as coisas que tão a sua volta e fica lá amarradão na própria brisa da imaginação. E lindo demais minha gente, os melhores 8 minutos da minha vida. TO-DA vez. Tentei achar no Youtube minha versão favorita que é a do álbum Verve Ultimate Cool (não achei, mas tem no Spotfy, aqui pra quem interessar possa).
4- Caraca, Muleque, Tiaguinho
Que dia, que isso?! Poe um pagodinho só pra relaxar… No trânsito, no escritório, na fila do banco, do supermercado, hoje a gente tá naquele pique de moleque doido e quando a gente tá assim, é como minha gente? No puro brilho, obviamente.
E olha, nada de fazer a vítima: ai não estou na praia, não estou tomando cerveja, estou sem dinheiro, bla bla bla bla. Você tá viva aí belíssima, lendo este texto maravilhosamente com esses olhos lindos que Deus te deu, coloca um rímel mara vida vida mara, escuta essa música no looping umas 15 vezes e eu du-vi-do que você vai pensar em bad… Afinal: o resto a gente corre atrás!
5– Leve – Mahmundi
Parece música de fossa, mas eu juro que não é se você escutar partindo do princípio de que você é maravilhosa. Explico: já ouviu uma música que fale sobre amor e, no lugar de visualizar uma outra pessoa ocupando o espaço do personagem pelo qual você se apaixona, você pensasse em si mesma? Como se você tivesse se conhecido num bar, tivesse batido um papo consigo mesma, tivesse se encantado absolutamente, se pegado loucamente (tipo amor ao primeiro like) e, alá! Foi recíproco! Você também ficou com os quatro pneus arriados por você mesma! Que baita romance, senhores e senhores, peguem a pipoca que essa história vai ser… sublime.
então segue a nossa lista de 3 opções pra você estimular seu cerébro:
1- MOZART BRAIN POWER
se quiser, também dá pra ouvir no Spotify, aqui. A nossa parte favorita é a Eine Klein Nachtmusik <3
2 – VIOLINOS DE BACH
ou que tal duas horas de violino do Bach?! COISA LINDA! São 3 violinos que parecem conversar entre si, um fala; outro responde; outro aplaude; outro faz a réplica; ou; como diria Bentinho em Dom Casmurro:
DOM CASMURRO – Capítulo 9
A ÓPERA
Já não tinha voz, mas teimava em dizer que a tinha. “O desuso é que me faz mal”, acrescentava. Sempre que uma companhia nova chegava da Europa, ia ao empresário e expunha-lhe todas as injustiças da terra e do céu; o empresário cometia mais uma, e ele saía a bradar contra a iniquidade. Trazia ainda os bigodes dos seus papeis. Quando andava, apesar de velho, parecia cortejar uma princesa de Babilônia1. Às vezes, cantarolava, sem abrir a boca, algum trecho ainda mais idoso que ele ou tanto; vozes assim abafadas são sempre possíveis. Vinha aqui jantar comigo algumas vezes. Uma noite, depois de muito Chianti2, repetiu-me a definição do costume, e como eu lhe dissesse que a vida tanto podia ser uma ópera como uma viagem de mar ou uma batalha, abanou a cabeça e replicou:
– A vida é uma ópera e uma grande ópera. O tenor e o barítono lutam pelo soprano, em presença do baixo e dos comprimários, quando não são o soprano e o contralto que lutam pelo tenor, em presença do mesmo baixo e dos mesmos comprimários. Há coros numerosos, muitos bailados e a orquestração é excelente…
– Mas, meu caro Marcolini…
– Quê?…
E, depois de beber um gole de licor, pousou o cálix, e expôs-me a história da criação, com palavras que vou resumir.
Deus é o poeta. A música é de Satanás, jovem maestro de muito futuro, que aprendeu no conservatório do céu. Rival de Miguel, Rafael e Gabriel3, não tolerava a precedência que eles tinham na distribuição dos prêmios. Pode ser também que a música em demasia doce e mística daqueles outros condiscípulos fosse aborrecível ao seu gênio trágico. Tramou uma rebelião que foi descoberta a tempo, e ele, expulso do conservatório. Tudo se teria passado sem mais nada, se Deus não houvesse escrito um libreto de ópera, do qual abrira mão, por entender que tal gênero de recreio era impróprio da sua eternidade. Satanás levou o manuscrito consigo para o inferno. Com o fim de mostrar que valia mais que os outros – e acaso para reconciliar-se com o céu -, compôs a partitura, e logo que a acabou foi levá-la ao Padre Eterno…
(…)
Tudo é música, meu amigo. No princípio era o dó, e o dó fez-se ré, etc8. Este cálix (e enchia-o novamente). Este cálix é um breve estribilho. Não se ouve? Também não se ouve o pau nem a pedra, mas tudo cabe na mesma ópera.
Vocês sabiam que escutar música clássica com frequência ativa os genes associados à função cerebral e ajuda a prevenir as doenças neurodegenerativas? Por conta do ritmo e da melodia extremamente rigorosos, eles funcionam respectivamente como um estimulante para o cérebro e despertador da mente. Além de que, combinados, afetam o desempenho e organização do cérebro no sentido positivo.
Estudos têm mostrado que a produção de serotonina é elevada no cérebro quando uma pessoa está absorvida na música. Trata-se de um hormônio que também age como antidepressivo.
ARQUEÓLOGOS ACREDITAM TER ENCONTRADO A MÚMIA DE NEFERTITI, A PODEROSA RAINHA DO EGITO
Em 6 de dezembro de 1912, uma equipe arqueológica da Sociedade Oriental Alemã encontrou o famoso busto da rainha Nefertiti, localizado na oficina do escultor Tutmés, na cidade de Amarna, Egito. O busto de 50 centímetros de altura é considerado uma obra inacabada — a prova está no olho esquerdo da escultura, que não tem a córnea incrustada. A peça, uma das mais copiadas do Egito Antigo, faz parte da coleção do Neues Museum de Berlim.
OI MIGA!
Poucas vezes na história da humanidade a pessoa mais poderosa do mundo foi uma mulher. No Egito, no entanto, uma bela rainha liderou o maior império do século 14 a.C..
Era uma época de prosperidade e riqueza, graças às relações comerciais com os vizinhos da Mesopotâmia e da Ásia Menor. Era também um tempo de paz, quando a diplomacia egípcia evoluiu a ponto de surgirem inacreditáveis alianças com povos que antes só queriam saber de guerra, como o reino Mitani.
Mas por trás de toda essa calmaria uma tempestade estava se formando.
Aos 16 anos de idade, Amenhotep IV assumiu a co-regência ao lado do pai, Amenhotep III, que já estava no 28º ano de reinado. Em 1352 a.C., com a morte do velho, o rapaz herdou o poder sozinho. Quatro anos depois, sem maiores explicações, o novo faraó pirou. Mandou substituir o culto ao deus Amon-Rá, o mais importante da época, pela adoração ao deus sol Aton, representado pelo círculo solar. Trocou seu nome para Akhenaton (que significa a glória de Aton) e espalhou que ele era o enviado do novo deus à Terra.
Ordenou a construção da cidade sagrada de Akhetaton (conhecida hoje como Tell El-Amarna). E para lá transferiu a capital do Egito, para desespero dos sacerdotes e desentendimento geral da nação. Ao anunciar todo esse pacote de mudanças, avisou: “Ninguém, nem mesmo minha esposa, me fará mudar de ideia”.
A rainha
A influente esposa citada nos discursos do faraó — fato raríssimo para a época e que mostra a importância da rainha — era Nefertiti. Não se sabe exatamente quando nem onde Nefertiti nasceu.
Nefertiti (que significa é chegada a bela) só passou a existir oficialmente (risos) após seu casamento com Amenhotep IV. Ela tinha 14 anos. Foi quando começou a aparecer nas inscrições em estelas e talatats, pequenos blocos de pedra na base das construções egípcias. São comuns estelas nas quais Nefertiti aparece ao lado do marido com suas filhas (eram seis ao todo). Cenas inéditas de carinho e intimidade familiar são mostradas.
O jovem faraó tinha duas esposas, mas a principal, a que possuía o título de Grande Esposa Real, era Nefertiti. Ao longo do tempo, sua influência só foi aumentando.
Esse crescimento pode ser visto nas imagens da rainha gravadas nas paredes dos templos em Amarna. No começo, Nefertiti aparece bem menor que Akhenaton. Com o passar dos anos, ela vai ficando cada vez maior, até alcançar o tamanho do marido — uma indicação de que seu status também foi aumentando.
Quando Akhenaton morreu, provavelmente de causas naturais, aos 34 anos — a média de vida dos egípcios, mesmo entre a elite, era de apenas 35 anos. Nessa época, as imagens de Nefertiti mostram-na usando paramentos típicos de faraó, como coroa e bastões.
Para a maioria dos especialistas, o fato sugere que ela teria assumido o trono do Egito — primeiro ao lado do marido e, depois da morte de Akhenaton, como sua sucessora.
Para a maioria dos especialistas, o fato sugere que ela teria ASSUMIDO o trono do Egito — primeiro ao lado do marido e, depois da morte de Akhenaton, como sua sucessora. Embora o assunto permaneça controverso, atualmente a opinião de que ela tenha governado como rainha única é cada vez mais aceita.
Para Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades Egípcias, não restam dúvidas sobre o poder acumulado por Nefertiti após a morte do marido. “As imagens de Amarna mostram a rainha sozinha, liderando procissões religiosas e até à frente de exércitos, posições reservadas exclusivamente aos faraós”, diz Zahi.
E, como por aqui no Coletivo Lírico a gente ADORA uma mulher poderosa, segue nossa blusinha homenagem pra você fazer a egípcia enquanto dança all the Single ladies:
Uma das coisas que a gente mais gosta aqui no Coletivo é a oportunidade de dar “voz” ao look. Tipo assim: “não tô usando algo que apenas está na moda e/ou é bonito” – o que, claro, tem super seu valor -, mas, não é muito mais legal usar algo que além de ser fashion & esteticamente harmonioso e tals ainda TE REPRESENTA? No sentindo de combinar com a sua personalidade e não somente com sua bolsa e seu sapato?
Por isso, com vocês, uma playlist delicinha pra você entrar no maravilhoso mundo da selfie interior e aquecer os neurônios pra brilhar durante a semana todinha:
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