“Sem esforço, chique fácil e muita moderação”, é como Veronica Swanson Beard e Veronica Miele Beard descreveram sua programação de primavera. “Acho que as pessoas estão reduzindo todos os aspectos de suas vidas”, disse Swanson Beard em uma prévia. “Estamos saindo daquele excesso pós-pandemia dos últimos dois anos.”
Mas esta perspectiva não implica austeridade nas Verónicas, mas sim simplicidade. A coleção não apresentava estampas, exceto algumas listras, e seus logotipos foram reduzidos a alguns brasões herdados do outono, bordados em camisas ou gravados em botões dourados. “A silhueta fala muito, o tecido fala muito”, disse Miele Beard. “A mulher fala muito com as roupas”, disse Swanson Beard.
E o que a gente viu de denominador em comum na passarela dela? COLETES! Em formato de camisaria, em formato de lazer, em formato de vestido, em formato de regata, uma belezoca só:
Fiquei com vontade de comprar um kkkkk
Conheça a história do colete:
A história da peça começa lá na Roma Antiga e sua estrutura nada tinha a ver com tricô ou algodão, mas com ferro! Na época, ele foi criado para proteger os romanos das duras batalhas durante os períodos de guerras e enfrentamentos.
Com os anos, o design e a estrutura foram adaptados ao dia a dia e voltaram a ganhar fama em outro contexto, agora mais urbano, vestindo apenas homens durante o período Barroco, no séc. XVII. O item era todo rebuscado, repleto de adornos dourados, florais, com brasões, bordados ou brocados, sempre acompanhado de camisas e casacos longos.
Depois, na Belle Époque, durante o séc. XIX, a estética do colete ganhou mais sobriedade (!!!) sim, kkk ai a masculinidade antes será que era menos frágil? Bom, aí a peça passou a compor trajes femininos, sempre combinados a paletós. Com o passar dos anos e as evoluções sociais, culturais e comportamentais, a peça sem gola e sem mangas voltou à cena fashion ali pelos anos 1960. Com novos tecidos, designs e texturas, o colete passou a vestir uma gama cada vez maior de pessoas.
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