Tava aqui pensando: imagina se existisse um Google metafísico?! Tipo: “Onde está o amor da minha vida” ele responde “no próximo sábado, bar ao lado da pista, às 00h30” ; ou então “cadê meu celular” ele diz: “segunda gaveta a direita” ; melhor: “como vou sobreviver à esta mensagem lida e não respondia há duas horas” e ele manda uma lista de links (vídeos and fotos, veja bem!) com seu histórico romântico em que você ju-rou que estava apaixonada por hoje pra sempre e que iria morrer naquele segundo.
Eita memória curta e ansiedade longa que a gente tem. Mania de idealizar passado e futuro e esquecer de contextualizar o presente, essa coisa linda que a gente chama de agora.
E, assim, eu sou da opinião de que o agora não é uma marcha rumo ao futuro, sabe?! Tá mais pra uma lambada, um tcha tcha tcha. Uma dança na boquinha da garrafa: às vezes a gente desce, muitas vezes a gente sobe. Vai, pode falar, pode pode rir de mim: requebro, requebro sim, com sorriso no rosto e filosofia de botequim
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