“Se existencialmente você não se sente bem no seu lugar, possivelmente aquele não é o seu lugar”
Alguns chamam o Mozão de Mozi (minha cunhada é assim! kkk alô makely te amo) mas a verdade é que Mozi foi um filósofo chinês que viveu no século 5 antes da era cristã. Horrorizado com a devastação provocada pela guerra o senhor Mô perguntou: “Qual é a via para o amor universal e o benefício mútuo?”.
Embora tivesse sido educado na tradição chinesa, anos mais tarde, o filósofo passou a repudiar a ênfase nas relações de clã e criou sua própria escola de pensamento, o moísmo, fundado no amor universal. Para ele, devemos nos preocupar da mesma forma com todas as pessoas, independente de seu status ou de sua relação conosco. Mozi acreditava que há reciprocidade em nossas ações. Devemos tratar os outros como desejamos ser tratados.
Sim, algo como “Ama o teu próximo como a ti mesmo”; essa frase de Jesus remete a Mozi? Se assim fosse, inclusive com governantes, não haveria guerras e a sociedade seria mais benevolente.
No século XIX, no ocidente, o pensamento moísta deu origem ao utilitarismo. Nos dias de hoje essa linha filosófica é abordada com base na ética pelo australiano Peter Singer, nos livros ‘Um só Mundo’ e no ‘Livro da Libertação Animal’ publicado em 1975, no qual afirma que no sofrimento os animais são “nossos iguais”. E você? Tem alguma prática sobre a via para o amor Universal? – trecho retirado do livro de Beto Colombo, Pensatas, de 2019.


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