Queridos amigos que foram – e são – objetos de pesquisa dessa minha humilde experiência, primeiramente, peço que me concedam liberdade poética e criativa para que de maneira um tanto quanto maquiavélicazinha eu possa utilizar-vos com um único e assertivo fim: aprimorar meu conhecimento por essa coisinha gostosa que a gente chama de vida.
Aos fatos: reparo cá com meus botões que cada episódio narrado e/ou vivido com um amigo ganha, efetivamente após tomar parte no passado, um filtro único que consiste justamente no olhar com que este meu ou esta minha companheira de aventura daquela determinada vivência enxerga o mundo.
Exatamente como o Buenos Aires deixa o tom mais azulado, há aquelas almas que sempre nos deixam mais calmas e serenas diante de qualquer acontecimento. O Olso, por sua vez, solar e cítrico, representa aqueles coração energéticos e cheios de disposição pra tudo que é estridente. Nos fazem levantar da cama e seguir em frente. Paris, um blur, iluminado talvez, pode ser um clichê, pode ser uma das maiores genialidades que você já encontrou na vida. É quase como o “cumprir a tabela”; “ir no seguro”; fazer o que é correto. Vai-se longe, por certo. Mas sempre-se perde um brilho. Já Jakarta é duro e concreto, aquele amigo que fala na lata sem medo de atingir nosso fígado, porém, espírito incomparável pra ressaltar texturas e cores de imagens físicas ou emocionais. Tokyo: preto e branco. Com ele, tudo 8 ou 80. No Normal a verdade nua e crua, é a primeira página do jornal, sem tempo para críticas, opiniões, ou análises de conceitos. Normalmente é aquele amigo que a gente manda selfie direto do rolo de câmera. O Rio de Janeiro continua lindo…
A gama é infinita e ainda existem inúmeros aplicativos capazes de atrair opostos, distrair dispostos e unir propósitos. Não importa a rede, compartilhar idéias de momentos para socializar memórias em construção
É bonita, é bonita e admita.
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