No mês de agosto, o projeto “Lendo com…” conta com curadoria e mediação de Jéssica Balbino para se aprofundar no tema “Narrativas do corpo”. A cada semana, um texto será lido e discutido por diferentes autores. Através das vozes de Tom Grito, Luciany Aparecida, Isabella Andrade e abigail Campos Leal, o projeto busca enriquecer o debate sobre o corpo em suas múltiplas dimensões e fomentar uma compreensão mais inclusiva e sensível das questões que o permeiam.
Os encontros ocorrem às quartas, das 19h às 21h, no Mezanino do Galpão do Sesc Campinas. A programação é gratuita, sem retirada de ingressos. Serão trabalhados os textos “Eu sou o monstro que vos fala” (Paul Preciado), “Joana Mina” (Luciany Aparecida), “Baixo Paraíso” (Isabella Andrade) e “meu estudo é reza braba” (abigail Campos Leal).
Minibiografias
Jéssica Balbino é cria da rua, é do hip-hop, jornalista, mestre em comunicação pela Unicamp, colunista do Estado de Minas e produtora de conteúdo para a revista TPM. Escreve sobre corpo, diversidade, literatura e periferia. É autora dos livros
“Gasolina & Fósforo” e “Traficando Conhecimento”. Atua também como curadora de literatura, diversidade e conteúdo. Viciada em café, tem medo de estátuas e acredita que as narrativas em disputa podem transformar o mundo. Nas horas “vagas”, é psicanalista.
Tom Grito (ele/élu) é poeta e artista cuír. Inventor de palavras, combinador de letras e incendiário de discursos. Pesquisador de utopias inescapáveis e de tecnologias ancestrais e curador para acolhimento e sutura de violências de gênero. Dedica-se às micro-revoluções político-sociais onde a poesia incinera, afaga, afeta e transforma. Pioneiro da cena de poetry slam no Rio de Janeiro (2013), cofundador e gestor do Slam das Minas RJ @slamdasminasrj(2017) e Trans Slam @trans_slam (2023). Consultor de Diversidade e Inclusão com o projeto @banheirospossiveis . Pessoa trans não binárie com formação multiespecífica em teatro, cinema e educação física, atua na intersecção entre literatura, educação, curadoria, corpo, gênero e cultura, com destaque para as tradições da oralidade e da poesia falada. Autor dos livros “Antes que seja tarde para se falar de poesia” (2023) e “Eu sei como sair vivo disso” (2023) ambos pela Editora Malê.
Luciany Aparecida nasceu em 1982 no Vale do Rio Jiquiriçá, Bahia, e atualmente reside em Salvador. É doutora em letras com pesquisas na área de teoria e crítica literária. Seus estudos pensam a literatura na interface: nação, migração, história, memória, identidades e performances. Escreve a partir da criação de assinaturas estéticas e seus textos muitas vezes apresentam um hibridismo formal. É autora de Joanna Mina, dramaturgia que resultou do Edital Dramaturgias em Processos do Teatro da Universidade de São Paulo/TUSP/2021. Com a assinatura Ruth Ducaso, publicou: Florim (2020) e Contos ordinários de melancolia (2019), ambos pelo selo editorial paralelo13S. Também participou de algumas antologias, tais como, Abrindo a boca, mostrando línguas (paralelo13S, 2021), Descuidosa de sua beleza (Editora Mondrongo, 2020), 40 em quarentena (Editorial Oficina Raquel, 2020), entre outras. E teve textos traduzidos para a língua inglesa publicados em Asymptote Journal 2018 (tradução de Elisa Wouk Almino), Monoa 2019 e Jellyfish Review 2020 (tradução de Sarah Rebecca Kersley); e, em turco, um conto na coletânea Trendeki Yabanci, da editora Can Publishing, com tradução de Özde Çakmak (2021). Autora da plaquete: Macala (janeiro 2022). Em 2023, lançou a obra “Mata doce” e representou o Brasil no México em 2024.
Isabella de Andrade é escritora, jornalista e produtora de conteúdo. Graduada em Comunicação Social (Jornalismo) e em Artes Cênicas, ambos pela Universidade de Brasília e Pós-graduada em Gestão da Comunicação nas Organizações pelo UniCeub. Em 2023 publicou “Baixo Paraíso”, pela editora Diadorim, editado por Jefferson Tenório. Publicou dois livros pela Editora Patuá, Veracidade (2015) e Pelos olhos de ver o Mar (2019), além de ter participado de diferentes coletâneas de contos e poemas. Como jornalista, foi repórter de cultura do Jornal Correio Braziliense e colaborou com revistas diversas.
abigail Campos Leal, cordilheira sinuosa, transita entre Arte y Filosofia como forma de criar poéticas que incidam tanto na destruição do Mundo Colonial, quanto na reinvenção de formas radicalmente outras de habitar o infinito. faz doutorado em Filosofia pela PUC-SP. é professora do curso de especialização em “Ciências Humanas y Pensamento Decolonial” pela PUC-SP. é uma das organizadoras do Slam Marginália. publicou “escuiresendo: ontografias poéticas” pela editora O Sexo da Palavra, em 2020, y “ex/orbitâncias: os caminhos da deserção de gênero”, em 2021, pela Glac Edições. em 2023 realizou a performance ritual de abertura da carcaça na exposição Um Século de Agora, no Itaú Cultural, onde também participou com a obra nós estávamos esperando por vocês; fez parte da Residência Pivô ciclo 1; realizou a performance nosso apetite se trama num outro tom no contexto da exposição A(u)tos no Centro Cultural
São Paulo. atualmente contribui como crítica de arte na 35 Bienal de São Paulo – Coreografias do Impossível.
Confira a programação completa abaixo:
Lendo com… :: Narrativas do Corpo (Legítima Diferença)
Com curadoria de Jéssica Balbino e participação individual em cada encontro de Tom Grito, Luciany Aparecida, Isabella Andrade, Abigail Campos Leal
Dias 7, 14, 21 e 28/8. Quartas. 19h às 21h.
Mezanino Galpão. Grátis. 16 anos
Por meio das vozes de Tom Grito, Luciany Aparecida, Isabella Andrade e Abigail Campos Leal, a proposta é enriquecer o debate sobre o corpo em suas múltiplas dimensões fomentando uma compreensão mais inclusiva e sensível das questões que o permeiam. Curadoria de Jéssica Balbino.
Atividade aberta, sem retirada de ingressos.
Primeiro Encontro: Tom Grito
Data: 7/8/2024
Texto: “Eu sou o monstro que vos fala” (Paul Preciado)
Tema: O corpo como monstruosidade e resistência
Tom Grito discutirá o ensaio de Paul B. Preciado, explorando como o corpo é percebido e tratado como um monstro pela sociedade patriarcal. A discussão incluirá reflexões sobre a identidade, a diferença e a luta contra a normatividade.
Segundo Encontro: Luciany Aparecida
Data: 14/8/2024
Texto: “Joana Mina” (Luciany Aparecida)
Tema: O corpo poliafetivo e desafiador do patriarcado
Luciany Aparecida apresentará seu texto “Joana Mina”, abordando a multiplicidade de afetos e relações que desafiam as normas patriarcais. A discussão focará nas formas de amor e resistência encontradas pelos corpos dissidentes.
Terceiro Encontro: Isabella Andrade
Data: 21/8/2024
Texto: “Baixo Paraíso” (Isabella Andrade)
Tema: O corpo afetivo e a pressão estética
Isabella Andrade discutirá seu texto “Baixo Paraíso”, trazendo à tona as experiências do corpo em busca de afeto e pertencimento, enfrentando as expectativas juvenis e a pressão estética imposta pela sociedade.
Quarto Encontro: abigail Campos Leal
Data: 28/8/2024
Texto: “meu estudo é reza braba” (abigail Campos Leal)
Tema: O corpo travesti como potência e existência.
abigail Campos Leal falará sobre “meu estudo é reza braba”, discutindo o corpo travesti como um espaço de potência, resistência e existência. A conversa abordará questões de identidade, espiritualidade e enfrentamento das adversidades.
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