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por | 17/05/2018 | arte, clássicos, cultura, newsletter

Poética

Estou farto do lirismo comedido
Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo e manifestações de apreço ao sr. diretor.

Estou farto do lirismo que pára e vai averiguar no dicionário o cunho vernáculo de um vocábulo.

Abaixo os puristas.
Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis

Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.

De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de co-senos secretário do amante exemplar com cem modelos de cartas e as diferentes maneiras de agradar & agraves mulheres, etc.

Quero antes o lirismo dos loucos
O lirismo dos bêbados
O lirismo difícil e pungente dos bêbados
O lirismo dos clowns de Shakespeare.

– Não quero saber do lirismo que não é libertação.

Manuel Bandeira, Poesia completa e prosa. Rio de janeiro: José Aguilar, 1974

 

“Olá…  Muitas vezes já viajei neste quadro… Com muito cuidado para não desequilibrar o pescador, entrei no barquinho do quadro e lá fiquei contemplando o raiar do sol,  em total silêncio para não espantar os peixes.  Que doce paisagem.
A tela, objeto da foto de hoje blog,  esta emoldurada e colocada na parede de meu quarto, a qual eu posso admirá-la mesmo deitado.  Trata-se de uma das principais obras do grande artista Claude Monet, intitulada “Impressão, Sol Nascente” (1872).  Esta obra tornou-se um marco, pois de seu título originou-se o nome do movimento impressionista, caracterizado por pinceladas rápidas e sutis.
Claude Oscar Monet nasceu em Paris, na França, em 1840. Quando tinha cinco anos a família se mudou para Le Havre, uma cidade portuária na desembocadura do rio Sena.  Tanto os pais como os professores o consideravam um menino indisciplinado. Gostava muito de desenhar e na escola fazia caricaturas dos professores. Aos quinze anos já ganhava algum dinheiro com isso: cobrava 10 francos por cada desenho.
Um dia conheceu o pintor Boudin e os dois se tornaram grandes amigos. Boudin viu seus desenhos e o encorajou a pintar. Com Boudin, Monet aprendeu também a pintar ao ar livre.
Entusiasmado com a ideia de ser pintor, Monet foi para Paris com o propósito de estudar pintura, matriculando-se na Académie Suisse.  Depois de ter experimentado anos de extrema pobreza, Monet começa a prosperar.  Em 1892 Monet e Alice casam-se.
Cuidar do jardim, então, torna-se uma de suas atividades preferidas e são contratados seis jardineiros para ajudá-lo nesse trabalho. Em 1893 é comprado também um terreno vizinho onde Monet constrói o jardim aquático, que seria sua grande fonte de inspiração nos anos seguintes. Em 1894 conclui a série da Catedral de Rouen e durante o verão de 1896-97 pinta paisagens do Rio Sena, retomando um tema do início de sua carreira.
No início do século, Monet visita vários países europeus. Na Inglaterra onde já estivera, pinta uma série de paisagens do Rio Tâmisa. A partir de 1907 tem problemas com a visão. Com a evolução da doença suas telas tornam-se quase abstratas, em 1911 morre Alice e três anos mais tarde Jean, seu primeiro filho. Tem início a Primeira Grande Guerra.
Em sua casa em Giverny, Monet dedica-se exclusivamente à pintura. Seu tema preferido passa a ser o seu jardim. Com a construção de um estúdio em 1916 ele começa a pintar as Ninféias. Com o fim da guerra, em 1918, Monet doa as telas ao governo francês. Estes quadros são expostos num espaço construído especialmente para eles no Museu de Orangeries, em Paris. Em 1923 Monet está quase cego, é operado da catarata e passa a usar óculos. Em 5 de Dezembro de 1926 morre , em Giverny.
Nos deixou um legado de belíssimas obras, que são apreciadas até hoje por milhares de pessoas, diariamente,  em todo o mundo.  Em nome de todos os seus fãs, eu vos digo: Obrigado Monet”

texto de Marcelo Peixoto

 

 

Vetheuil de Claude Monet

Onde ver: Museu Metropolitano de Arte em Paris
Ano: 1880
Técnica: Óleo em Tela

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Autor:

Helô Gomes
Helô Gomes é bacharel em jornalismo, premiada nacionalmente com a obra "Cordel de Moda - arte e Cotidiano na feira de Caruaru"; cobriu as principais semanas de moda do circuito Nova York, Londres, Milão, Paris, Rio e São Paulo, publicou e apresentou pesquisas científicas a convite da USP em Dublin, Moscou, Budapeste e Cracóvia, é apaixonada por literatura e arte e no Coletivo Lírico expressa todo seu olhar sobre a moda em forma de objetos de consumo afetivos

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