Passando agora em Criciúma (polo têxtil nacional), em Santa Catarina, me deparei com um camelô cujo manequim me deixou boquiaberta, pra dizer o mínimo (contém paradoxo): uma camiseta (pluz size) onde a estampa é uma garota (padrão) usando uma camiseta (mais padrão ainda) com a logomarca faslificada da Chanel – lembrando que a grife francesa nunca vendeu e/ou produziu este produto específico. Sim, acompanho os lançamentos da Chanel há mais de uma década e nunca este produto em passarelas nem em campanhas. Se eu estiver errada, por favor, será um prazer ser corrigida.
Aliás, BAFÃO: como marca, já fui notificada pela Chanel por fazer uma brincadeira com a logo, eram os dois “c’s com mistura de humor”, eu ri, eles não.
Pois é! A Chanel me notou. Quem também já me mandou e-mail querendo participação nos lucros da camiseta XL Bündchen foi a irmã da über model (ainda fala assim ou é cringe?), Patricia. Eu respondi: claro, se ela usar! Silêncio na sala. Ela não riu, eu ri.
E todo esse gracejo pra dizer que a metalinguagem fashion dessa T-shirt é pra dizer que a nossa moda a gente inventa, Cazuza, pra se distrair, se enfeitar, se amar, se valorizar… E no final, Coco Chanel, a gente pensa que ela vai existir pra sempre! Bom, você, definitivamente, deixou seu legado.
Que a gente se inspire (mais do que na sua logomarca), mas em suas atitudes, comportamento e visões e que a gente entenda, de uma vez por todas (vem Hamlet!) a questão não é ESTAR ou não ESTAR na moda, é sim SER ou não SER referência de estilo e criatividade. Isso, amor, ninguém faz plágio.
Detalhe: no muro ao lado eu vi esse muro! kkkk
achei simbólico
#forabolsonarogenocida só pra deixar registrado.
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