Quando eu subia as escadarias brancas do Österreichische Galerie Belvedere, em Viena, sozinha, eu sabia o que me esperava: o quadro o Beijo, pintado entre 1907 e 1908 e que, além da tinta, havia sido talhado com folhas de ouro.
O que eu não sabia era que, quando eu chegasse frente a frente com a obra, meu olhar como em um raio X mapeasse a tela e, meu coração, entraria em estado de suspensão.
Eu poderia falar aqui da #secessãodeviena e de como programas governamentais podem fomentar a carreira de pessoas cujo talento não estaria exposto em quadros, por exemplo, para nos transformar as idéias, como foi o caso de Gustavo Klimt, autor da tela em quesão: veja só, ele usava OURO pra brincar de amarelo. Sem apoio do governo austríaco com certeza ele, que era Arquiteto de Interiores, (o #design ainda não existia) com certeza teria que ter procurado um emprego normal para pagar boletos.
Porém, eu vou deixar aqui o que anos depois de pensamentos e sentimentos (visitei a obra acredito que em 2018; ou será que a obra que me visitou?) consegui decifrar:
- quando a gente olha para o abismo, ele olha de volta pra gente.
Amor é material precioso. Permita que ele te encontre. Como diz nosso querido #joséguimarãesrosa viver (e eu adicionaria amar) é para os que tem coragem. E diálogo. ❤️
| o brinco faz parte da edição limitada da linha “Ouvindo arte com a alma”; disponível em www.coletivolirico.com.br
referência: O beijo – Gustav Klimt / peso 15 gramas
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