Atentado violento ao pudorConstranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a praticar ou permitir que com ele se pratique ato libidinoso diverso da conjunção carnal: Pena – reclusão, de 6 (seis) a 10 (dez) anos. * Pena com redação determinada pela Lei nº 8.072, de 25 de julho de 1990.
Pode parecer que “estar coberto” teria mais em comum com o senso moral social do que com a Constituição Federal, mas não. A verdade é que se você resolver sair nu pelas ruas, será preso. Pois é, nosso vestuário (ou a ausência dele) falam por nós antes mesmo de abrirmos a boca.
E aí eu te pergunto: depois de tantos looks do dia, tantas influências desastrosas de blogueiras narcisistas, depois de uma Pandemia – alô Gabriel Garcia Marquez, seu livro poderia ser chamado “Amor em Tempos do Covid”, a cólera hoje em dia está mesmo nos cancelamentos da Internet…
Bom, voltemos à roupa: depois te tantas dinâmicas onde até o pijama virou protagonista em tempos de pandemia, eu te pergunto: o que você aprendeu com isso tudo em relação à moda?
Do lado de cá confesso que o conforto entrou pra ficar. Materiais que abraçam a pele no lugar de me apertar ou pinicar. Saltos altos se transformaram em charmosas rasteiras ou muito bem acolchoados tênis de esporte. O pé foi ao chão e, curiosamente, meu sonhos também saíram do mundo das idéias e aterrissaram em Terra firme. O Esporte me trouxe um noivo. Ou, talvez, vestir-se pra si mesmo é a maior prova de auto amor que você pode se conceder e, não tem outra: quando a gente começa a se amar o mundo ama a gente de volta. Não diz a Física que toda ação provoca uma reação?
Por isso eu digo: se ame que o mundo envia amor de volta. E um ótimo exercício é começar a escolher roupas que caiam bem na sua alma, não na opinião alheia.
0 comentários