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No Dia das Crianças, “A Princesa Dara e o Sapo Que Fala” estreia nova temporada no Teatro Castro Mendes. A apresentação é gratuita!

por | 2/10/2024 | cultura, lifestyle, notícias

O espetáculo inicia temporada em Campinas com apresentação gratuita no dia 12 de outubro, às 18h, no Teatro Castro Mendes. O evento contará com interpretação em Libras. Mais apresentações irão acorrer ao longo dos meses de outubro e novembro em pontos de cultura da cidade.

O espetáculo infantil estreia a nova turnê no Teatro Castro Mendes, no dia das crianças, 12 outubro, às 18h e com apresentação gratuita!! A peça contará ainda com interpretação em libras. “A Princesa Dara e o Sapo Que fala” traz uma história totalmente nova sobre uma princesa e um sapo falante, desta vez ambientada em um reino africano, liderado e construído por mulheres.
A peça traz o foco ao protagonismo feminino, negro e africano, tendo também o objetivo de incentivar o público infantil a buscar mais representatividades de realeza, além de abordar temas que envolvem ecologia, história, cultura popular, autoconhecimento e o poder de se reinventar. A produção pertence à Cia de Teatro Kokelinha, formada por artistas e arte- educadores de Campinas.O espetáculo estreou em 2019 e ganhou diversas premiações ao longo dos anos. Durante a pandemia por exemplo, ele foi premiado no projeto “Ações de Redes”, da prefeitura de Campinas, o que possibilitou uma temporada on-line de apresentações. Em 2021, os bastidores do espetáculo deram origem a um documentário produzido pelo cineasta Wesley Bastos e que está disponível no canal da Cia Kokelinha no Youtube.

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Em 2023, o espetáculo foi contemplado pelo PROAC, e ganhou a chance de realizar apresentações gratuitas por cidades do estado de São Paulo. Em 2024, o espetáculo foi tema de uma reportagem especial do programa “Mais Caminhos”, da EPTV Campinas. Esse episódio, que conta a história da Cia Kokelinha e do espetáculo, encontra-se disponível para assistir na Globoplay.Agora, a peça inicia sua nova temporada de apresentações em Campinas, dessa vez premiada com recursos da Lei Paulo Gustavo. Entre outubro e novembro o espetáculo será apresentado também em outros locais de Campinas como o Espaço Cultural Maloca Arte e Cultura (19 de outubro, 16h), Teatro Maria Monteiro (dia 13 de novembro, às 09h e às 14h) e na Casa de Cultura Aquarela (23 de novembro, 16h). Todas as demais apresentações contarão com interpretação em Libras.
SINOPSE:
Líder e rainha do reino africano de Kadondo, a bondosa Nandi Ka, está preparando a festa de 15 anos de sua filha, a princesa Dara. Ao contrário da sua mãe, Dara não se interessa pelo seu reino, nem pela história de seu povo, e acredita ser a pessoa mais ilustre do mundo.A princesa só não esperava que um sapo, mais artista que anfíbio, pudesse roubar a atenção de todos bem no dia do seu aniversário. Ela ainda não sabe, mas por trás desse sapo que fala, canta e até conta piadas, existem segredos envolvendo a história de um reino vizinho e um poderoso feiticeiro.Ao longo da festa, e em meio a muitas descobertas, a princesa Dara e o Sapo Que Fala vão embarcar juntos, em uma jornada de crescimento e amadurecimento. O espetáculo deixa ainda lições que envolvem o poder de se reinventar, do resgate as raízes familiares e do artista que está escondido dentro de cada um.
RELEVÂNCIA, PERTINÊNCIA E PROCESSO CRIATIVO:
O espetáculo teatral “A Princesa Dara e o Sapo Que Fala” tem o intuito de desconstruir as narrativas sobre reinos e princesas que se encontram enraizados no imaginário coletivo, colocando assim, em foco, o protagonismo feminino, negro e africano. A peça também tem o objetivo de incentivar o público infantil a buscar outras representatividades de realeza,
além de abordar temas que envolvem ecologia, história e cultura popular.O dramaturgo e ator Ítalo Jonas, começou a escrever os primeiros esboços da peça infantil “A Princesa Dara e o Sapo Que Fala” em 2018. Seu objetivo era presentear sua amiga Dafner Cibele, com um papel de protagonista.“Estava chegando o aniversário de 15 anos da Dafner e ela já estava mais do que preparada para assumir um papel assim. Em meio aos musicais, peças e cortejos teatrais que fizemos juntos, sempre vi um grande potencial nela. Não apenas eu, mas também o Alex e Iuri, que depois viraram produtores do espetáculo. Sempre comentávamos que queríamos assistir uma peça com ela como protagonista. E aí pensamos? Por que nós juntos não fazemos isso acontecer?”, relata Ítalo Jonas.

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Para Ítalo, que já vinha estudando sobre direção cênica, era também o momento de conseguir realizar sua estreia como diretor. “Eu já tinha mais de 30 espetáculos no meu currículo de ator, eu queria fazer algo diferente e a direção acabou virando uma das minhas paixões”.O nome da personagem principal do espetáculo, Dara, foi escolhido pela mãe de Dafner, a atriz Rosangela Almeida, que faz o papel de Rainha Nandi na peça. “Eu e a Dafner fazemos o papel de mãe e filha no espetáculo e somos mãe e filha na vida real. Sou muito grata por poder ter essa oportunidade. Agora até minha filha mais nova, Heloisa, de 4 anos, também quer entrar no elenco” confessa Rosangela.Quando a ideia do reino africano de Ítalo Jonas, se misturou com uma pesquisa que ele vinha fazendo um paralelo sobre o conto “O Rei Sapo”, nasceram os personagens e o
enredo central de “A Princesa Dara e o Sapo Que Fala”, que se desviou do conto dos irmãos Grimm. Nesse novo espetáculo original, não existe uma princesa que deve beijar um sapo. Nele, a princesa irá resgatar sua essência e descobrir qual é o seu lugar na estrutura política de seu reino. Já o sapo, nessa nova história, surge mais artista que anfíbio, para posteriormente, trilhar uma jornada de redenção.Ítalo Jonas, que além de ator, diretor e dramaturgo, é pós-graduado em arte educação, foi o responsável por construir a linguagem cênica do espetáculo, aproximando e acolhendo o público infantil, com diálogos simples, cotidianos, de fácil assimilação e identificação, que são somados a momentos de humor, dança e músicas compostas por Iuri Lupetti e Allex Borges, especialmente para a peça.
ASPECTOS E CONCEITOS ESTÉTICOS:
Os figurinos do espetáculo são assinados por Allex Borges e foram todos inspirados na cultura e nas cores dos países da África. Na peça, dentre os acessórios e vestimentas tradicionais desse continente, estão presentes as capulanas, tecidos coloridos vindos diretamente de Moçambique e os Kufis, que são bonés sem abas usados pelas populações do norte e leste da África.
“Os personagens moradores do reino de Kadondo na história, como Dara, Nandi e Pedrisco,
se vestem sempre com estampas que trazem formas geométricas, refletindo assim, a identidade apresentada nos estandartes do reino. As cores desses personagens são sempre alegres e vibrantes, representando o clima de festa de Kadondo. Já os personagens
dos reinos vizinhos, como Lorde Olivin e Ametrino, trazem também cores mais escuras em seus figurinos, refletindo o clima diferente do reino do qual eles vieram”, conta Allex.Rosangela Almeida participou também da escolha dos acessórios dos personagens: “Todos os personagens possuem muitos acessórios. O feiticeiro e músico Ametrino possui um cinto dourado com penas coloridas e vidros de poções mágicas, além usar pulseiras com sementes de aguai, que relevam ser chocalhos. A rainha Nandi sempre aparece com muitas joias e utiliza um colar tradicional do continente africano. A princesa utiliza sempre muitas cores, e possui um vestido com um corte jovial e um bota com bordados coloridos feitos a mão”, relata Rosangela.

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A princesa e a rainha utilizam uma maquiagem que faz referência a antigos povos africanos e o personagem sapo tem uma maquiagem com referência a personagens do Cirque Du Soleil e que junto ao seu figurino, permite ao ator expressões faciais mais chamativas e lúdicas.A peça é apresentada por meio de três cenários distintos: O primeiro, que fica na parte central do palco, é o cenário principal e é onde encontra-se o hall do castelo da rainha Nandi. Ao centro desse espaço, temos o trono da rainha, de formato circular em uma referência aos reais tronos dos antigos reinos africanos

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Ao lado do trono, encontram-se estandartes do reino fictício de Kadondo, as lanças, que na história, foram as armas utilizadas pelas ancestrais da rainha da proteção e construção do reino e os instrumentos musicais que serão utilizados na festa da princesa. Acima do trono, também se encontra a imagem da rainha Alafiá, fundadora do reino.

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O segundo cenário é situado do lado direito do palco e representa o ateliê da princesa Dara, com seus tecidos, almofadas, seus desenhos e sua poltrona.

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O terceiro cenário é situado do lado esquerdo do palco e representa o jardim do castelo, no qual se encontra um grande poço e um lago.

E aí? Vamos ao teatro?

Recapitulando:

O espetáculo musical infantil “A Princesa Dara e o Sapo que Fala” terá apresentação gratuita dia 12/10 (Dia das Crianças), no Teatro Castro Mendes, em Campinas!, às 18h.




Autor:

Coletivo Gomes
O sentido da vida é encontrar o seu dom. O propósito da vida é entregá-lo ao mundo, por isso o Coletivo Lírico surgiu! Ele foi idealizada pela jornalista premiada nacionalmente, @helogomes, durante um delicioso gole de café e algumas mordidas em um saboroso bolo de laranja, alí na Rua da Matriz, em meio às palestras da FLIP – Festa Literária Internacional de Paraty, em julho de 2017 e tem um objetivo: levar poesia para você! Seja sempre bem vindo (a).

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