Sabia que o pessoal tinha que mastigar pele de animal pra poder montar o look?
“Abriram-se os olhos de ambos, e percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira, e fizeram cintas para si”
Gênesis, Capítulo 3, Versículo 7
“E fez o Senhor Deus a Adão e sua mulher túnicas e os vestiu”
Gênesis, Capítulo 3, Versículo 21.
A sequência evolutiva da vestimenta humana foi exatamente essa.
Primeiro, folhas vegetais e, posteriormente, as peles de animal. Como nos diz a Bíblia Sagrada, no Antigo Testamento, o ser humano cobriu o corpo por caráter de PUDOR. Todavia, há outras interpretações seculares que dizem ter os seres da condição humana coberto o corpo pelo caráter de ADORNO e, também, pelo de PROTEÇAO.
Qualquer que tenha sido a intenção, cobrir o corpo foi uma necessidade.
As peles, inicialmente usadas com o próprio pelo do animal, eram normalmente de urso ou rena e passaram por processos de mastigação para serem amaciadas.
Posteriormente, passou a ser normal untar essa pele com óleos ou gorduras animais para atribuir características de impermeabilidade e maciez, o que dava à peça uma maior durabilidade. Depois, a galera começou a utilizar certas cascas de árvores ricas em tanino. Essa técnica teve um super sucesso, porque ao serem presas ao corpo com as próprias garras dos animais, ou mesmo atando-as umas às outras com nervos, tendões ou até fios de crina ou rabo de cavalo, garantiam ótimos looks do dia.
Tudo isso aconteceu na Pré-História, mais especificamente na Idade do Bronze.
( A título de conhecimento: A Pré-História tem como ponto de partida o surgimento dos primeiros hominídeos e encerra-se quando é desenvolvida a primeira forma de escrita pela humanidade — marco que aconteceu entre 3500 a.C. e 3000 a.C. Esse período é dividido, basicamente, em Paleolítico, Mesolítico e Neolítico)
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