O que a planta da Bruna do BBB tem em comum com seu look do dia?

por | 22/02/2022 | 2022, arte, cultura pop, história da moda, humor, lifestyle, moda, Sanduba

Sabia que o pessoal tinha que mastigar pele de animal pra poder montar o look?

“Abriram-se os olhos de ambos, e percebendo que estavam nus, coseram folhas de figueira, e fizeram cintas para si”

Gênesis, Capítulo 3, Versículo 7

“E fez o Senhor Deus a Adão e sua mulher túnicas e os vestiu”

Gênesis, Capítulo 3, Versículo 21.

A sequência evolutiva da vestimenta humana foi exatamente essa.

Primeiro, folhas vegetais e, posteriormente, as peles de animal. Como nos diz a Bíblia Sagrada, no Antigo Testamento, o ser humano cobriu o corpo por caráter de PUDOR. Todavia, há outras interpretações seculares que dizem ter os seres da condição humana coberto o corpo pelo caráter de ADORNO e, também, pelo de PROTEÇAO.

Qualquer que tenha sido a intenção, cobrir o corpo foi uma necessidade.

As peles, inicialmente usadas com o próprio pelo do animal, eram normalmente de urso ou rena e passaram por processos de mastigação para serem amaciadas.

Posteriormente, passou a ser normal untar essa pele com óleos ou gorduras animais para atribuir características de impermeabilidade e maciez, o que dava à peça uma maior durabilidade. Depois, a galera começou a utilizar certas cascas de árvores ricas em tanino. Essa técnica teve um super sucesso, porque ao serem presas ao corpo com as próprias garras dos animais, ou mesmo atando-as umas às outras com nervos, tendões ou até fios de crina ou rabo de cavalo, garantiam ótimos looks do dia.

Tudo isso aconteceu na Pré-História, mais especificamente na Idade do Bronze.

( A título de conhecimento: A Pré-História tem como ponto de partida o surgimento dos primeiros hominídeos e encerra-se quando é desenvolvida a primeira forma de escrita pela humanidade — marco que aconteceu entre 3500 a.C. e 3000 a.C. Esse período é dividido, basicamente, em Paleolítico, Mesolítico e Neolítico)




Autor:

Helô Gomes
Helô Gomes é bacharel em jornalismo, premiada nacionalmente com a obra "Cordel de Moda - arte e Cotidiano na feira de Caruaru"; cobriu as principais semanas de moda do circuito Nova York, Londres, Milão, Paris, Rio e São Paulo, publicou e apresentou pesquisas científicas a convite da USP em Dublin, Moscou, Budapeste e Cracóvia, é apaixonada por literatura e arte e no Coletivo Lírico expressa todo seu olhar sobre a moda em forma de objetos de consumo afetivos

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