A moda surge no Ocidente, na época do Renascimento, entre os séculos XIV e XV, no momento de ascensão da burguesia, sendo regida pela dinâmica da ostentação. Não há como desassociar o princípio da ostentação do objetivo de distinção que a moda oferece, diferenciando a qual classe cada indivíduo fazia parte apenas pela forma de se vestir.
No marketing de moda, o valor percebido pelo cliente pode ser oriundo do próprio produto ou da experiência de consumo, então há o valor baseado no preço do produto, na qualidade, na relação qualidade versus preço ou na relação custo-benefício, isto é, o quanto compensa obter um produto quando se avalia sua aparência, acabamento, durabilidade e demais fatores (Cobra, 2010).
Segundo Holbrook (1999 apud Cobra, 2010), há oito níveis de valor para o consumidor:
1) eficiência: desempenho do produto
2) excelência: qualidade do produto
3) estima: como as pessoas se sentem quando utilizam o produto
4) status: envolve a relação de prestígio e valorização que o uso do produto produz na sua comunidade
5) ética: quando envolve questões referentes à justiça e moralidade na escolha de um produto, buscando uma virtude
6) entretenimento: a moda é uma das formas mais claras de entreter tanto o consumidor como seu grupo de referência, 7) estética: não dá para desassociar beleza e moda
8) espiritualidade: há certos produtos na área da moda que são capazes de gerar no consumidor uma experiência mágica de comprometimento entre alma e corpo, quando ocorre, por exemplo, a fidelização de uma marca que passa a ser seguida quase como uma religião.
E você? Com quais valores anda comprimindo sua moda?
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