O bacana de sentar para estudar moda (livros, livros e mais livros) é que certas coisas que a gente até conhece (mas não reconhece) acabam fazendo sentindo. A última sacada que adorei – e por isso vou compartilhar com vocês – são três gráficos de moda que encontrei no “Fashion Design – manual do estilista” de Sue Jenkyn Jones.
Vamos lá:
Primeiro, as conhecidas “modinhas”
Elas tem um clico de vida fashionista curto, e depois de atingirem um pico (quando a gente vê todo mundo usando ao mesmo tempo) acabam por sumir. São as típicas peças que a gente vê nas fotos antigas e grita: “Meu Deus, como eu pude usar isso”…
Experiências pessoais: tênis Fila, bota de camurça com cadarço, biquini de crochê…

Os Clássicos
Peças eternas. Aquelas que a gente rouba da mãe, da vó, da tia na maior cara de pau e parece que compramos no shoping ONTEM!
Exemplos: blazer azul-marinho, paletó tipo safari, trenchcoat, camisa pólo, sapato boneca, twin-sets de chashmere, calça com duas pregas, estampa argyl, combinação creme/camelo, vestido preto tubinho, calça jeans…

Às vezes tem um clássico e outro que acaba entrando na onda das peças da “modinha”. De temporada em temporada as peças clássicas aparecem com um plus: ziperes, novo recorte, um acessórios aqui e acolá, e é isso que faz com que a peça fique um pouco carne de vaca, sabe? Ai quem gosta mais de moda para de usar. Depois, qdo todo mundo abandona o tal estilo, ela volta ao nivel de uso normal.
Pra terminar, o que a gente pode chamar de:
Destaques de Moda e Estilo
Nessa categoria se encaixa tudo que é “estilo” e não apenas uma peça em si.
Vamos pensar em tipos de silhueta (marcada, soltinha), bainha das calças, ombros largos e estreitos… laços, babados, estampas de animais, florais, corte em viés, cores… Tudo aquilo que vaaaai, e vooolta, que depende de contexto histórico, clima, tradições.

E o mais legal da moda é que tudo tem sempre um ar de cara nova, né? Sabe aquela sensação: eu tenho um monte de vestidos floridos, mas sinto que não quero nenhuma deles? Preciso de um novo? É isso que gera em nós a vontade de consumir….
Espertinhos, né?
Helô Gomes

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