O exemplo das rosas
Uma mulher queixava-se do silêncio do amante:
– Já não gostas de mim, pois não encontras palavras para me louvar!
Então ele, apontando-lhe a rosa que lhe morria no seio:
– Não será insensato pedir a esta rosa que fale?
Não vês que ela se dá toda no seu perfume?Manuel Bandeira
Vocês sabiam que a história de rosa pra meninas e azul pra meninos nada tem a ver com biologia e/ou psicologia e sim com marketing?!
Até o fim do século 19, tintura de tecido era cara, então os pais não se preocupavam com isso: a definição das cores “certas” para cada gênero surgiu só no início do século 20 e, olha só que curioso, era o inverso da atual! Um catálogo de roupas dos EUA de 1918 dizia que o rosa, por ser mais forte, era adequado aos garotos. E o azul, por ser delicado, às garotas! Foi só entre 1920 e 1950 que as lojas começaram a sugerir azul para eles e rosa para elas, como forma de agitar as vendas.
Tá, e aí que a fotógrafa australiana, Prue Stent tem se destacado com sua arte (hello, povo de humanas!) transgressora e emergente, preocupada com temas em torno das relações entre feminilidade e natureza, procurando relacionar essa sincronia entre corpo e o meio ambiente.
Sua série Pink explora a beleza feminina usando elementos de cor para levantar questões sobre o padrão de beleza da sociedade; seios, nádegas e lábios são expostos com tinta rosa para ilustrar esses padrões definidos de feminilidade.
A imagens são vivas e cheio de movimento e questionam a forma como vemos a figura feminina, relacionando-a à fantasias, fábulas e delicadeza…
Gostou? Entra no site da moça e confere os outros trabalhos dela, vale o clique! ;)
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