Diz que o primeiro a usar um óculos com lentes escuras foi Nero, o imperador romano – aquele que ficou famoso por botar fogo na cidade. O que será que ele estava tentando acender? Já dizia minha vó…
Bom, e aí que acessório fez escala na França (aposto que foi em Paris, oui oui) mas foi mesmo nos anos 1970 que ele ganhou visibilidade (literalmente falando): lentes grandes e coloridas tomaram conta do coração e da visão da juventude. Ver o mundo com filtro é muito mais legal! Que o diga o Instagram…
E aí que de lá pra cá muito coisa mudou, se repetiu, se atualizou e se abandonou em termos de design e materiais. Mas uma coisa não dá pra fingir, minha gente: a mensagem (e a funcionalidade) do óculos continua sempre a mesma: “eu te vejo mas você só me vê o quanto eu quiser”. Algo como: “olha, não é que eu quero me esconder, mas deixa eu te observar primeiro?”?
Vejam só que festa de arromba, no outro dia eu fui parar, presente no local óculos Gucci, Prada, e Chanel, mil modelos more is more no salão, muita gente e carão. Quase não consigo na entrada chegar, pois a multidão estava sem quase nada enxergar. Hey hey, que onda… Que festa de arromba.
Logo que eu cheguei, notei modelo vintage all over again: Versace com lente grande na armação enquanto Dior bancava o espelhadão, a Fendi apresentava pra todo mundo o modelo gatinha enquanto a Armani no aviador insistia. Hey Hey, que onda… Que festa de arromba.
Just Cavalli e Tom Ford no acetato acreditavam, Carolina Herrera no terraço futurista aterrisava ao lado de Rykiel que um maxi modelo não tirava. Hey Hey, que onda… Que festa de arromba.
Mas vejam só quem chegou de repente: Lucas de Staël todo feito à mão, num atelier lá de Paris o moço poesia faz brotar, num modelo de óculos que todo mundo vai querer carregar! Hey Hey, que onda, que festa de arromba…
Versace
Just Cavalli
Fendi
Armani
Just Cavalli
Carolina Herrera
Missoni
Sonia Rykiel
Hey, hey, Lucas, quer anotar meu número?
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