Quer aumentar ainda mais o conhecimento sobre a história, cultura e direitos dos povos originários na formação da identidade nacional brasileira?
A exposição Histórias Indígenas no Museu de arte de São Paulo conta com obras de mais de cem artistas, de várias mídias e tipologias, origens e períodos:
Apesar de seu alcance internacional e de sua amplitude temporal, o projeto não assume uma abordagem totalizante nem enciclopédica – pelo contrário. A esse respeito, é importante levar em consideração o significado específico do termo “histórias” em português, que é bastante diferente de “histories” em inglês. O termo “histórias” abrange tanto a ficção quanto a não-ficção, relatos históricos e pessoais, de natureza pública e privada, em nível micro ou macro, possuindo, assim, um caráter mais polifônico, especulativo, aberto, incompleto, processual e fragmentado do que a noção tradicional de História.
Histórias indígenas inclui oito núcleos: sete dedicados à diferentes regiões e povos da América do Sul, América do Norte, Oceania e Escandinávia, bem como uma seção temática dedicada aos ativismos indígenas em todo o mundo. Mais uma vez, o objetivo não é o de representar totalmente as vastas, complexas e múltiplas histórias indígenas de cada região em particular, mas sim o de fornecer uma visão transversal, um fragmento ou uma amostra de tais histórias em uma seleção concisa, porém relevante, de maneira que possam ser justapostas, criando diálogos entre diferentes obras, narrativas e contextos de várias partes do mundo.
A exposição será acompanhada por um grande catálogo publicado em edições separadas em português e inglês, reproduzindo as obras da mostra, bem como ensaios escritos por todos os curadores da exposição acompanhando cada uma das seções.
Veja só:

O MASP – Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand, em colaboração com o Kode Bergen Art Museum, apresenta, de 20 de outubro de 2023 a 25 de fevereiro de 2024, a mostra coletiva Histórias indígenas, que ocupa as galerias do 1º andar e 2º subsolo do museu. Em seguida, a mostra viaja para o Kode, em Bergen, Noruega, e fica em cartaz na instituição de 26 de abril a 25 de agosto de 2024. A exposição coletiva apresenta, por meio da arte e das culturas visuais, diferentes perspectivas das histórias indígenas da América do Sul, América do Norte, Oceania e Região Nórdica, e tem curadoria de Edson Kayapó, Kássia Borges Karajá e Renata Tupinambá, curadores-adjuntos de arte indígena, MASP, e dos curadores internacionais convidados Abraham Cruzvillegas (Cidade do México); Alexandra Kahsenni:io Nahwegahbow, Jocelyn Piirainen, Michelle LaVallee e Wahsontiio Cross (National Gallery of Canada, Ottawa); Bruce Johnson-McLean (National Gallery of Australia, Camberra); Irene Snarby (Kode /Tromsø, Noruega); Nigel Borell (Auckland, Nova Zelândia) e Sandra Gamarra (Lima, Peru), além da coordenação curatorial de Adriano Pedrosa, diretor artístico, MASP, e Guilherme Giufrida, curador assistente, MASP. Histórias indígenas tem patrocínio master do Nubank, apoio da Sotheby’s e do Norwegian Consulate, apoio cultural da National Gallery of Australia; National Gallery of Canada, Musée des beaux-arts du Canada; Canada Council for the Arts; Creative New Zealand – Arts Council of New Zealand Toi Aotearoa e INBAL e coorganização do Kode.
A mostra exibe diferentes perspectivas indígenas da América do Sul, da América do Norte, da Oceania e da Escandinávia.
Com a presença de teóricos, artistas, curadores e ativistas de diferentes locais, cenários e perspectivas, os seminários também se propõem a apresentar e discutir a riqueza e a complexidade de materiais indígenas e culturas imateriais, suas filosofias e cosmologias e os desafios e as possibilidades de trabalhar com esses campos, sobretudo no contexto de um museu.
Qual é a história da arte da cultura indígena?
A arte indígena brasileira é produzida pelos povos nativos, antes e depois da colonização portuguesa, que se iniciou em 1500. Há uma grande diversidade de tribos indígenas no Brasil, que se destacam na arte da cerâmica, do trançado, dos enfeites e das pinturas corporais.
O que nós herdamos dos índios na arte?
As produções indígenas mais comuns à maioria das etnias brasileiras são: cerâmica, pintura corporal, máscaras, cestaria e arte plumária. Objetos decorativos e utilitários, adornos, acessórios, armas e instrumentos musicais também fazem parte da arte produzida pelos povos indígenas.
Qual era a principal arte indígena?
Sua principal arte era a cerâmica, que podia ser de uso doméstico (para guardar mantimentos, simples e não apresentavam a superfície decorada).
Qual a importância do museu para a cultura indígena?
Mais do que abrigar acervos de grande relevância histórica e etnográfica, o Museu conserva, pesquisa, documenta e promove o patrimônio cultural dos povos indígenas, o que lhe exige uma atuação integrada do ponto de vista das etapas da preservação e de divulgação, especialmente junto ao público escolar.
Quais os principais artistas indígenas?
- 1) Auá Mendes.
- 2) Carmézia Emiliano.
- 3) Denilson Baniwa.
- 4) Jaider Esbell.
- 5) Tamikuã Txihi.
Qual é o nome da arte indígena?
Assim como a pintura corporal, a arte plumária serve também para indicar os grupos sociais. Na maior parte são os homens que desenvolvem a arte plumária.
Qual a importância dos índios brasileiros na arte e na cultura?
A cultura indígena possui importância fundamental na construção da identidade nacional brasileira. Ela está presente em elementos da dança, festas populares, culinária e, principalmente, na língua portuguesa falada no Brasil, que é fruto do processo de aculturação entre povos indígenas, negros e europeus.
Por que a arte indígena é chamada de tradicional?
Tradicional porque tende a seguir padrões herdados coletivamente, que desenvolvem pequena variação ao longo do tempo, formando-se um corpo de formas, usos e significados estáveis e bem caracterizados. Isso é o que permite distinguir os trabalhos de uma tribo dos de outras, e aproxima a sua arte do folclore.
Quais são as tradições dos povos indígenas?
Muitos dos hábitos, costumes, alimentação e crenças da sociedade brasileira são herança direta dos povos indígenas, como, por exemplo: o hábito de andar descalço, o costume de dormir em rede, o hábito da pesca e caça, alimentação à base de mandioca, farinha, polvilho, beiju, além das crenças na eficácia das plantas
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