Como encontrar as 13 obras imperdíveis
O edifício neoclássico do Museu Britânico tem 75 mil metros quadrados divididos em cinco andares e quase 100 galerias. Ufa! Mas não é nem de longe tão complicado ou cansativo de visitar quanto o Louvre, em Paris. As obras principais ocupam basicamente dois andares e as coleções – de arte grega, egípcia, asiática etc – estão reunidas em salas e galerias próximas umas das outras. O que significa que você leva mais ou menos uma hora para fazer a visita.
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No Louvre seriam quatro ou cinco facilmente, hehe! Embora tenha 8 milhões de itens em seu acervo, apenas 1% deles fica em exibição permanente para os visitantes. Em seu passeio, não deixe de admirar a Queen Elizabeth II Great Court – a maior praça coberta da Europa – bem no centro do museu. Confira a seguir alguns detalhes, fotos e mapas de onde encontrar as 13 obras essenciais do Museu Britânico, divididas pelos andares onde estão localizadas.
O que ver no 1º subsolo do British Museum

1 → A Cabeça de Ife (sala 25): É uma das 18 esculturas de liga de cobre que foram desenterradas em 1938 em Ife, na Nigéria, antigo centro real e religioso dos iorubás. Com 35 centímetros, provavelmente foi feita nos séculos XIII-XIV retratando o líder Ooni. Representações realistas de pessoas como as de Ife são únicas na arte africana do período.
Foto: Vassil/Wikimedia Commons
O que ver no térreo do British Museum

1 → A Pedra de Rosetta (sala 4): Frequentemente descrita como ‘a pedra mais famosa do mundo’, sua inscrição guarda um decreto sobre o culto ao faraó Ptolemeu V promulgado na cidade egípcia de Memphis em 196 AC. Sua importância deve-se não ao que está escrito, mas como foi escrito. O mesmo decreto pode ser visto em hieróglifos do Egito Antigo; em demótico e em grego antigo. Foi a chave para que os arqueólogos decifrassem os misteriosos hieróglifos.
Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar
2 → Busto de Ramsés II (sala 4): Também conhecido como ‘Younger Memnon’, é a parte superior de uma estátua monumental de Ramsés II, um dos maiores faraós egípcios. Esculpida em um único bloco de granito em 1250 AC, ela pesa 7,5 toneladas e tem 2,6 metros de altura. Foi retirada do Ramesseum, o templo funerário de Ramsés II em Luxor, no Egito, onde guardava a porta de entrada junto com outra estátua idêntica.
Foto: Rept0n1x/Wikimedia Commons
3 → Relevo assírio da caçada ao leão (sala 10): Originário da antiga cidade mesopotâmica de Nínive, perto da moderna Mosul (Iraque), essa série de relevos foi esculpida entre os anos 635–645 AC, durante o reinado de Assurbanipal – o último grande rei assírio. Eles retratam o ritual real de caça e estão entre as melhores realizações conhecidas da arte assíria.
Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar
4 → Esculturas do Parthenon (sala 18): Ou Mármores de Elgin, incluem 17 esculturas, painéis que mostram as batalhas entre os lápios e os centauros, bem como dois terços do friso em baixo-relevo que decorava o rodateto do templo. Os artefatos datam de 450 AC aproximadamente e representam mais da metade das esculturas sobreviventes da decoração do Partenon e de outras edificações da Acrópole de Atenas, como o Erequiteon, o Proprileu e o Templo de Athena Niki.
Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar
5 → Hoa Hakananai’a (sala 24): É um moai que foi removido da vila de Orongo, na Ilha de Páscoa (Chile), em 1868 por um navio inglês. É a única das gigantescas estátuas de pedra do povo rapanui que fica fora do Chile. O moai esculpido em basalto pesa quatro toneladas e tem 2,5 metros de altura. O dorso é ricamente decorado com entalhes do homem-pássaro.
Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar
6 → Serpente asteca (sala 27): Esta escultura extraordinária de serpente de duas cabeças é feita principalmente de peças de turquesa sobre uma base de madeira e provavelmente tinha um significado ritual. A serpente tem origem no que hoje é o México, tendo sido esculpida nos séculos XV-XVI.
Foto: Denis Bourez/Wikimedia Commons
O que ver no 3º e 5º andar do British Museum

1 → Jogo de xadrez de Lewis (sala 40): São um conjunto de noventa e três peças de xadrez medievais que foi encontrado enterrado em um banco de areia na ilha escocesa de Lewis em 1831. Talhadas em marfim de morsa, presume-se que sejam de origem escandinava e que tenham sido feitas no século XII. As estatuetas são esculpidas minuciosamente, com expressões de espanto nas pequenas faces. Constituem o maior conjunto de peças de xadrez antigas já achado.
Foto: Ticiana Giehl/Escolha Viajar
2 → Barco funerário de Sutton Hoo (sala 41): Uma das descobertas arqueológicas mais magníficas já feitas no Reino Unido, o barco funerário foi encontrado intacto em 1939 em Sutton Hoo. Os muitos artefatos do túmulo datam da Grã-Bretanha do século VII e acredita-se que tenham pertencido a um rei anglo-saxão.
Foto: Joyofmuseums/Wikimedia Commons
3 → Tesouro de Oxus (sala 52): Exemplares impressionantes de trabalhos em ouro e prata encontrados no rio Oxus, na fronteira do Afeganistão com o Tadjiquistão, que datam do Império Aquemênida. Estima-se que tenham sido fabricadas do século V ao século III AC e deixadas como oferendas em um templo. Juntas, as 180 peças formam uma das grandes coleções do British Museum.
Foto: Nickmard Khoey/Wikimedia Commons
4 → Jogo Real de Ur (sala 56): Exemplar do jogo de tabuleiro de estratégia com origem no terceiro milênio antes de Cristo, na antiga Mesopotâmia. Arqueólogos britânicos encontraram cinco tabuleiros nas escavações do Cemitério Real de Ur, no Iraque. Outrora popular em todo o Oriente Médio, as regras do jogo haviam se perdido até que o curador do Museu Britânico Irving Finkel decodificou uma tabuinha cuneiforme contendo as instruções no início dos anos 1980.
Foto: BabelStone/Wikimedia Commons
5 → Múmia de Katebet (sala 63): Uma das múmias mais estudadas do museu, Katebet era uma senhora idosa que foi cantora de Amon, o ‘Rei dos Deuses’ do Antigo Egito. Como detentora deste título, ela teria cantado e executado música durante os rituais realizados nos templos. Tanto a múmia quanto seus apetrechos estão incrivelmente bem preservados, apesar de datarem de 1300 AC. Seu rosto está coberto por uma máscara dourada.
Foto: Bram Souffreau/Wikimedia Commons
6 → Armadura samurai (sala 93): Armaduras e armas definiam a autoridade do samurai no campo de batalha. Este conjunto completo de armadura foi produzido para um membro da poderosa família Mori, que eram lordes samurais baseados no oeste do Japão. Traje e capacete foram feitos no século XVIII.

via escolha viajar.
Curioso que a maior parte dos objetos não pertencem, históricamente, à Inglaterra… Hmmmm…
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