Eu não sei vocês, mas eu tenho a péssima mania de muitas vezes ficar me justificando por tudo.
Quero tomar suco de açaí com laranja? Ah, tem açúcar mas hoje eu fiz bastante esporte
Quero tomar um drink (ando viciada na caipirinha de pitaya)? Ah, mas eu me alimentei super bem essa semana, arroz, feijão, macarrão… etc
Não quero acordar ir para a aula, o travesseiro estava muito confortável? Ah, mas estou adiantada na leitura da matéria
Não quero musculação hoje? Ah, mas estou firme no ballet há semanas
E por aí vai.
Essa auto flagelação – porque ficar se remoendo em argumentos referentes ao passado não ajudam em nada no presente e são pura tortura, é absolutamente inútil e infrutífero.
Explico o porquê:
Não há NADA em atitudes não realizadas que possa ser justificado com o famoso EU MERECI porque, no fundo, tudo é auto-centrado.
TUDO que você vive na sua vida, coisas boas e coisas ruins, brilhos e sombras, têm única e exclusivamente a ver com você. Então, no fundo, tudo você merece mesmo.
Emagreci ou engordei 4 quilos? (ambos podem ser positivos ou negativos, sejam gentis com o corpo da colega) a responsabilidade é sua.
Li pouco (ou quase nada) essa semana? Se você não parou para sequer ler um parágrafo de algo que não fosse em rede social, mas literatura em si ou, ao menos uma crônica como esta que você lê agora, a responsabilidade de atrofiar o músculo do seu cérebro, também é sua.
Se justificar mentalmente só faz você perder tempo e personalidade. Fez? Assume a bronca.
Se justificar é explicar ou defender uma ação, opinião ou decisão tomada. É uma prática comum na comunicação humana, pois muitas vezes sentimos a necessidade de explicar nossas ações, especialmente quando percebemos que podem ser mal interpretadas ou quando queremos esclarecer um mal-entendido.
No entanto, é importante ter em mente que nem sempre é necessário ou produtivo se justificar em todas as situações. Às vezes, é mais importante confiar em nossas próprias decisões e seguir em frente, sem a necessidade de explicá-las para os outros e nem para si mesmo.
Não perca tempo não sendo honesta com a principal pessoa da sua vida: você mesma. Aceite sua personalidade, com forças e fraquezas, preguiças e esforços, vidas e mortes dos desejos.
Sem perceber, você começa por se justificar menos e a agir mais. Experimente. É tiro e queda: quando se pegar falando sozinha justificando suas atitudes, diga a si mesma: eu não preciso me explicar para mim e nem para ninguém. E parta para a próxima escolha da vida. Felicidade garantida ou seu tempo gasto na leitura deste texto de volta.
tenho certeza que o diálogo vai melhorar bastante se vcs entenderem que essas repostas não são grosseria, as pessoas não são obrigadas a justificar NADA.
“No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas que o vento não conseguiu levar: um estribilho antigo um carinho no momento preciso o folhear de um livro de poemas o cheiro que tinha um dia o próprio vento…”
Mario Quintana
“Cultivava a vaidade e a beleza como fonte principal de seu amor próprio e assim, com o passar dos anos e as marcas do tempo, tornava-se a cada dia mais infeliz”
Augusto Branco
“Em certa idade, quer pela astúcia, quer por amor-próprio, as coisas que mais desejamos são as que fingimos não desejar”
Marcel Proust
“É pelo nosso amor-próprio que o amor nos seduz. Como resistir a um sentimento que embeleza o que temos, que nos restitui o que perdemos e nos dá o que não temos!”
Sébastien-Roch Chamfort
“O amor-próprio é um balão cheio de vento, do qual saem tempestades quando o picam”
Voltaire
“Sem o amor-próprio nenhuma vida é possível, nem sequer a mais leve decisão, só desespero e rigidez”
Hugo Hofmannsthal
“Me cobrou um amor, que, no momento, eu só posso sentir por mim… Meu amor-próprio é tão grande que não cabe você”
Lembra daquele bichinho eletrônico que a gente dava comida, água, colocava pra dormir (se fosse hoje a gente ia fazer ele dar uns likes em nossas fotos pra retribuir o amor, né, e comentar com emoji de coração também porque não somos obrigadas a nada) então, criatividade é tipo isso: um bichinho que a gente tem que alimentar com… perguntas! Isso mesmo, minha gente.
É aquele clichêzão “quando eu sei todas as respostas vem a vida e muda todas as perguntas”, sabe? Então, bora facilitar pra Deus e não ficar esperando a vida esconder esse gabarito aí: muda o lado de andar na rua, escova os dentes com a outra mão, experimenta um McFish (tá, pode ser o McChicken), vá a um museu (as terças-feiras a entrada é gratuita em praticamente todos aqui em SP #ficaadica) renove o olhar se você não puder renovar o cenário e: inspire-se!
“sem medjeeeeeeeenho”
Ok, o medo é bom de vez em quando porque ele impede a gente de fazer besteira, mas dentro da nossa cabecinha a gente não pode ter medo de pensar. Tipo assim: o medo te fazer olhar pra trás e voltar correndo porque o sinal estava fechado e você não viu é uma coisa. Uma coisa que acontece FORA da gente. Agora, medo de ligar idéias, de explorar nossa imaginação, de mergulhar nas nossas viagens mais louquinhas é outra coisa, uma coisa que acontece do lado de dentro, e a gente nunca deve ter medo de nós mesmas! Medo de pensar sobre o que a gente sente sobre determinada pessoa, sobre determinada situação, sobre determinado sentimento… E isso vale pra vida, famílios, crushes, trabalho, casa, rotina, loucurinhas e tudo que nos cerca! A gente não cresce quando fica no mesmo lugar, a gente só cresce quando cai e levanta. E, pra isso, temos que nos mexer emocionalmente falando (e físicamente também, né, que a gente adora sentir que nossa bunda tá durinha opa, fazer um agachamento aqui já volto)
“take your broken heart, make it into art”
Seguinte: as melhores idéias e as mudanças mais significativas, definitivamente, não vem do sucesso. Vem de quando a gente tá na bad mesmo. Então, já que bateu a deprê, já que miou o romance, já que você engordou porque estava ansiosa e colocou nutella até na melancia, vamos ACEITAR o low que esse já é um caminho pra começar a melhorar. Não adianta negar que está triste, que tá de coração partido, que a mensagem foi visualizada e não respondida. Adianta sim a gente parar, respirar, ouvir o que a gente tá sentindo (raiva, bode, saudade) e usar a energia desses sentimentos pra algo produtivo e legal que, no final do dia, a gente vai ver como conseguiu evoluir mesmo que um pouquinho que seja, na execução de uma tarefa que pode até ser banal tipo trocar uma lâmpada, mas que você levantou e mudou a vibe: criou algo pra si mesma, se cuidou, se amou <3
“ser fiel ao que você acredita deve ser seu objetivo de vida”
Sabe aquela história: “quando eu for promovida” ; “quando eu for pedida em casamento” ; “quando eu tiver um filho” eu vou fazer isso ou aquilo? Então, FLASH NEWS, miguxa: você não precisa esperar nada disso acontecer pra você ser você mesma. Na realidade, nada disso vai acontecer SE você não for você mesma – no sentido de crenças, valores, gostos e vibes mesmo, sabe? Não espera o amanhã não pra ser você mesma em cada detalhezinho do dia: seja trocando idéia com o moço do pão na chapa, seja falando a verdade pra moça que senta do seu lado no trabalho porque o cabelo dela tá lindo mesmo hoje, seja dando passagem pra uma pessoa no metrô que tá toda acelerada empurrando todo mundo e nunca vai saber da sua gentileza… O amanhã é muito longe, não perca tempo sendo qualquer outra coisa que não 100% você. É cansativo (às vezes), mas é lindo toda vez. Não falha uma.
“seja responsável pela sua própria vibe“
Fica decretado então que ninguém vai ser responsável por fazer você se sentir minimamente confortável por estar viva E respirando nesse exato momento, nesse exato segundo, nesse exato momento da existência. Pode ser? E não, não estamos falando de meditação, de algo imaginário. Estamos falando de atitudes reais que fazem você se sentir bem (comer uma barra de chocolate inteira em cinco minutos não conta). Nós estamos falando de caminhos que você sabe percorrer, que você gosta da jornada e que se sente bem no percurso: ver um seriado que você ama, escutar uma banda legal, fazer um esporte… Pensa uma esponja que secou, pra ela ficar molhadinha de novo-delícinha-cremosa, ela precisa se embebedar em algo. Saiba o que te “embriaga”. Descubra novos “drinks” – coisas só suas! Uma amiga, o namorado pode até te dar a dica de alguma coisa, mas a gente tá falando aqui de algo só seu. Se você não tem uma lista com pelo menos 10 viagens emocionais que você ama fazer sozinha, garota, mãos à obra que sua jornada de auto descoberta tá só começando!
Eu acho que o adjetivo “linda” e todos os seus derivados deveriam ser terminantemente vetados do Manual de Conversação dos grupos de amigas.
Porque assim, o adjetivo tá ali todo compromissado em expressar uma qualidade e/ou UMA característica sobre uma superfície. E, mais: é uma opinião sobre a nossa pessoa que tem como única medida agradar o olhar alheio. Coisa chata.
Não sei vocês, mas, na minha humilde opinião, o melhor elogio que eu posso receber de uma amiga é que eu estou vestida de mim mesma.
Assim: o adjetivo, no caso, deve ser trocado pelo nome da moça em questão. Vem comigo: “Friend, tô bonita com esse vestido?” “Nossa! Tá muito Mariana!” “Migley, esse meu look tá capa de revista?” “Uau! Nunca vi você tão Renata assim!” “Nossa, baby, nessa festa eu preciso ir muito Heloisa!” e assim por diante.
Sabe, quando a gente define a roupa de alguém com um único adjetivo (linda, deusa, chic, gata) a gente encaixa aquela pessoa num padrão, igualando ela a alguma outra coisa. Já dizia a Dona Norma Culta: “adjetivo é toda palavra que se refere a um substantivo indicando-lhe um atributo”. Ah! Me respeita! A gente nasceu pra ser o núcleo da frase! Sujeito da oração, (da prece, da reza…) e não pra ficar sujeita à nenhuma classificação e ponto final.
Aposto que o look do dia vai ficar muito mais interessante e assim seguiremos caminhando e cantando e seguindo nosso próprio coração, porque (graças ao bom Deus!), somos todos diferentes, quer você queira isso ou não.
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