Desejo, logo ex-sisto

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“O que sou eu” – é a pergunta que leva Descartes a fundamentar pela primeira vez na história das idéias o conceito de sujeito. O projeto de outra obra do autor, o livro “Discurso do Método (é curtinho, com fé você lê sozinha) se encontra explícito seu título: trata de procurar a VERDADE nas Ciências.

O que é verdadeiro pra Descartes é o que pode ser distinguido como “claro e distintamente” unicamente pela razão. Eis o surgimento da ciência moderna: o sujeito sobre o qual opera a psicanálise (eu, você, seu crush, seus familiares), sem o qual ela não poderá ter vindo à luz.

O que eu vejo, ouço, apalpo ou sinto não me dizem o que sou. meu corpo tão pouco me define. A dúvida hiperbólica de quem sou eu, é respondida simplesmente pelo ápice em um único ponto de certeza: o pensamento.

Nesse duvidar de tudo uma coisa é pelo menos certa: que eu estou pensando… Sou, existo. Isto é certo. Mas, por quando tempo? O tempo em que eu pensar.

Pois é somente quando eu deixar de pensar que eu vou deixar de existir.

o menor poema do mundo: você.

Penso, logo existo;

Existo, logo posto;

Logo que posto, aposto em likes :

Likes aos seus postos, quero também os comentários – e logo!

Logo, porém, comento comigo mesmo que ansioso me encontro;

Mas ansioso estou porque existo;

E se existo apenas se posto;

Fica posto que não penso que existo.

Penso, e logo insisto:

Existo em pensamento porque não desisto;

Por favor não me Descartes!

Existe uma saída pro pensamento : deslogar – e logo!

<atualizando>

Portrait of René Descartes, Frans Hals, 1649

Uma homenagem a todos os egos, super egos e id’s:

Gostou? Clica aqui então e garante a sua pro brilho, miga!

 

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