Tudo bem que explanation kills art, mas, vamos fazer uma pausa nesse pensamento pra falar sobre a pintura! Afinal, seja ela como for, a pintura sempre foi uma das formas de arte mais apreciadas da história – okok, a música também, depois a gente faz post sobre isso.
Bom, no meio de inúmeros artistas e obras, algumas delas se destacam, marcam épocas, estilos e gerações e ganharam muita notoriedade, seja pra quem é apreciador e entendedor da arte ou não – com certeza várias obras dessa lista vocês já viram mas não sabiam exatamente onde e como e, essa, é justamente uma das grandes mágicas de boas pinturas: elas ficam guardadinhas na nossa memória e, ao menor estímulo visual, elas voltam a superfície para nos emocionar <3
Nesse post você vai ver uma seleção com as 20 pinturas mais famosas do mundo e um pouco sobre elas. Partiu?
20 – Dogs Playing Poker
Encomendada pela Brown & Begelow Cigars, uma marca de charutos, a série Dogs Playing Poker foi pintada pelo artista americano C.M. Coolidge, e possui no total de 16 telas. As pinturas foram encomendadas em 1903, e ano passado (2015) um dos originais foi vendido em um leilão por nada menos que US $590,400.
19 – Bal du moulin de la Galette
Mais conhecida como “Dança Le moulin de la Galette”, esta é uma pintura do artista francês Pierre-Auguste Renoir de 1876. A obra está atualmente no Museu d’Orsay, em Paris e está na lista das pinturas mais caras do mundo, avaliada em incríveis 78,1 milhões de dólares.
18 – No. 5, 1948
Esta é uma das obras mais famosas do artista americano Jackson Pollock, conhecido pela sua influência ao expressionismo abstrato. A pintura foi feita em um painel de fibra, pintada com resina sintética e mede 8’ x 4’. O original foi vendido à um comprador particular pela bagatela de 140 milhões de dólares em 2006.
Esta é uma peça do famoso pintor holandês Vincent van Gogh. A obra é uma pintura a óleo que mede 80.7 × 65.3 cm, feita em 1888 em Arles, na França. A peça não está assinada por van Gogh, mas é mencionada por ele em várias de suas anotações. Atualmente de encontra no Museu Kröller-Müller, em Otterlo, Países Baixos.
15. American Gothic
Esta obra é do pintor americano Grant Wood. A peça foi pintada em 1930 e é uma pintura a óleo que mede 78 × 65.3 cm, e atualmente está no Instituto de arte de Chicago.
14. O Carregador de Flores
Esta é uma obra do artista mexicano Diego Rivera, pintada em 1935 em masonite, uma espécie de placa de madeira, uma das formas mais comuns de pintura em superfícies duras. Considerado como o maior pintor mexicano do século XX, Rivera era conhecido por suas pinturas simples e cheias de cores vibrantes.
13. Water Lilies
Esta também se trata de uma série de pinturas, dessa vez feitas pelo famoso impressionista francês Claude Monet. A série conta com cerca de 250 pinturas a óleo, feitas entre 1840 e 1926 e foram o foco principal da produção artística de Monet durante os últimos trinta anos de sua vida. Muitas das obras foram pintadas enquanto Monet sofria de catarata. Em 2008 uma das peças da séria, a Le Bassin aux Nymphéas (imagem abaixo) , foi vendida por 80.5 milhões de dólares… – fizemos esse post lindo aqui contando mais sobre outras obras dele, se tiver com um tempinho, super vale abrir nova aba!
12. The Kiss
Esta obra foi pintada pelo simbolista austríaco Gustav Klimt, entre 1907 e 1908, o ponto alto de seu “período de ouro”. A peça mede 180 × 180 cm e foi pintada a óleo com folhas de ouro. A peça se encontra no Österreichische Galerie Belvedere, em Vienna, e é considerada uma das obras mais importantes do início do período moderno.
A pintura, seja ela como for, sempre foi uma das formas de arte mais apreciadas da história. Dentre inúmeros artistas e obras, algumas delas se destacam, marcam épocas, estilos e gerações e ganham muita notoriedade, seja pra quem é apreciador e entendedor da arte ou não.
Nesse post você vai ver uma seleção com as 20 pinturas mais famosas do mundo, e um pouco sobre elas. Vamos lá?
20 – Dogs Playing Poker
Encomendada pela Brown & Begelow Cigars, uma marca de charutos, a série Dogs Playing Poker foi pintada pelo artista americano C.M. Coolidge, e possui no total de 16 telas. As pinturas foram encomendadas em 1903, e ano passado (2015) um dos originais foi vendido em um leilão por nada menos que US $590,400.
19 – Bal du moulin de la Galette
Mais conhecida como “Dança Le moulin de la Galette”, esta é uma pintura do artista francês Pierre-Auguste Renoir de 1876. A obra está atualmente no Museu d’Orsay, em Paris e está na lista das pinturas mais caras do mundo, avaliada em incríveis 78,1 milhões de dólares.
18 – No. 5, 1948
Esta é uma das obras mais famosas do artista americano Jackson Pollock, conhecido pela sua influência ao expressionismo abstrato. A pintura foi feita em um painel de fibra, pintada com resina sintética e mede 8’ x 4’. O original foi vendido à um comprador particular pela bagatela de 140 milhões de dólares em 2006.
17 – The Son of Man
Esta é uma pintura do artista belga surrealista René Magritte. Magritte pintou a obra como um auto-retrato em 1964, a peça mede 116 × 89 cm. Atualmente a peça é de um proprietário particular e raramente é exposta ao público, o que a faz ainda mais misteriosa.
16. Cafe Terrace at Night
Esta é uma peça do famoso pintor holandês Vincent van Gogh. A obra é uma pintura a óleo que mede 80.7 × 65.3 cm, feita em 1888 em Arles, na França. A peça não está assinada por van Gogh, mas é mencionada por ele em várias de suas anotações. Atualmente de encontra no Museu Kröller-Müller, em Otterlo, Países Baixos.
15. American Gothic
Esta obra é do pintor americano Grant Wood. A peça foi pintada em 1930 e é uma pintura a óleo que mede 78 × 65.3 cm, e atualmente está no Instituto de arte de Chicago.
14. O Carregador de Flores
Esta é uma obra do artista mexicano Diego Rivera, pintada em 1935 em masonite, uma espécie de placa de madeira, uma das formas mais comuns de pintura em superfícies duras. Considerado como o maior pintor mexicano do século XX, Rivera era conhecido por suas pinturas simples e cheias de cores vibrantes.
13. Water Lilies
Esta também se trata de uma série de pinturas, dessa vez feitas pelo famoso impressionista francês Claude Monet. A série conta com cerca de 250 pinturas a óleo, feitas entre 1840 e 1926 e foram o foco principal da produção artística de Monet durante os últimos trinta anos de sua vida. Muitas das obras foram pintadas enquanto Monet sofria de catarata. Em 2008 uma das peças da séria, a Le Bassin aux Nymphéas (imagem abaixo) , foi vendida por 80.5 milhões de dólares.
12. The Kiss
Esta obra foi pintada pelo simbolista austríaco Gustav Klimt, entre 1907 e 1908, o ponto alto de seu “período de ouro”. A peça mede 180 × 180 cm e foi pintada a óleo com folhas de ouro. A peça se encontra no Österreichische Galerie Belvedere, em Vienna, e é considerada uma das obras mais importantes do início do período moderno:
11. The Night Watch
O nome real da obra é Militia Company of District II under the Command of Captain Frans Banninck Cocq, e foi pintada pelo holandês Rembrandt van Rijn em 1642. A peça mede 363 × 437cm e é propriedade do Museu De Amsterdam, mas está atualmente exposta no Rijksmuseum.
10. Portrait de L’artiste Sans Barbe
Esta é mais uma obra do famoso pintor holandês Vincent van Gogh, e é um dos vários auto-retratos que ele pintou durante sua vida. A peça, que retrata o artista sem barba (como o nome sugere), é uma pintura a óleo que foi pintada em 1889, medindo 40 × 31 cm. A peça pode ter sido o último auto-retrato do artista, e em 1998 foi vendida por 71.5 milhões de dólares para um comprador particular – vamos combinar que se até Van Gogh fazia selfie, quem somos nós pra não fazer um storie com carinha de cachorrinho, né?
9. Whistler’s Mother
O verdadeiro nome desta obra é Arrangement in Grey and Black No.1, pintada pelo americano James McNeill Whistler em 1871. A peça é uma pintura a óleo que mede 144.3 × 162.4 cm e foi pintada em uma tela feita pelo próprio Whistler. Esta é mais uma obra que se encontra no Musée d’Orsay, em Paris, e é uma das obras mais famosas de um americano fora dos Estados Unidos, considerada por muitos como a Mona Lisa Vitoriana.
8. Girl with a Pearl Earring
Em holandês, Meisje met de parel, esta é uma obra do famoso pintor holandês Johannes Vermeer. A peça foi pintada a óleo, por volta de 1665, mede 44.5 × 39 cm, e atualmente é propriedade do museu Mauritshuis, nos Países Baixos. Esta é uma das obras que foi replicadas pelo famoso artista inglês Banksy.
7. A Sunday Afternoon on the Island of La Grande Jatte
Esta é um das obras mais famosas do pintor francês Georges-Pierre Seurat. A peça é uma pintura a óleo em tela feita em pontilhismo, inciada em 1884 e finalizada dois anos depois. A peça é propriedade do Instituto de Arte de Chicago e foi adquirida em 1974 por cerca de 24 mil dólares, que inflacionados equivalem a cerca de 328 mil dólares.
6. Three Musicians
Este é um quadro do famoso artista espanhol Pablo Picasso. A obra foi pintada em 1921, é uma pintura a óleo e mede cerca de 200.7 x 222.9 cm. A peça é considerada uma das mais importantes obras cubistas, e atualmente se encontra no MoMA – Museu de Arte Moderna de New york.
5. A Persistência da Memória
Esta é uma peça do famoso artista espanhol e bigodudo Salvador Dali. A obra é uma pintura a óleo, feita em 1931 e mede cerca de 24 × 33 cm. A peça foi doada anonimamente para o MoMA, onde se encontra até hoje. É considerada uma das mais importantes pinturas para o surrealismo, e expressa a visão de Dali sobre a relatividade do tempo – tem post completíssimo sobre como Dali pintou essa obra aqui.
4. Guernica
Mais uma obra de Pablo Picasso, desta vez um mural pintado a óleo, medindo 349 × 776 cm. A peça, que foi finalizada em 1937, possui apenas preto, branco e cinza e é considerada por muitos críticos de arte como uma das pinturas anti-guerra mais comoventes e poderosas da história. Isso porque a peça foi pintada em resposta ao bombardeio de Guarnica, na Espanha, feito pela Alemanha. A peça está atualmente no museu Reina Sofia, em Madrid, Spain – não perde esse post sobre as várias fases de Picasso, aqui.
3. The Scream
Famosa obra do pintor norueguês Edvard Munch, está no top 3 das obras mais famosas. A peça possui cinco versões, pintadas em tempera, óleo, pastel e litografia. As peças já sofreram diversos roubos, inclusive à mão armada (imagina a cara de susto do menino do quadro quando falaram “mãos ao alto isso é um assalto”kkkkkkk)
Bom, todos os quadros foram recuperados, mas com danos irreparáveis. Uma das peças foi vendida em 2012 por 119,9 milhões de dólares. Ah, elas estão expostas na Galeria Nacionalde Oslo e no Museu de Munique.
2. Starry Night
Mais uma obra de Vincent van Gogh, e uma de suas pinturas mais conhecidas. A peça foi criada por Van Gogh aos 37 anos, enquanto esteve em um asilo em Saint-Rémy-de-Provence, em 1889. A peça é uma pintura a óleo em tela que mede 73,7 × 92,1 cm, e atualmente também é propriedade do MoMA, considerada uma das mais famosas obras de arte do mundo – se você também é do clube da insônia, clica aqui miga.
1. Monalisa
Last, but not least… Como já era de se esperar, na primeira posição está o quadro do italiano Leonardo da Vinci, considerado o mais conhecido, o mais visitado, o mais escrito sobre, o mais cantado e o trabalho mais replicado de arte no mundo – somos suspeitas. A peça é uma pintura a óleo em tela, medindo 77 × 53 cm, iniciada em 1503/1506 e finalizada em 1517. A obra foi comprada pelo museu do Louvre, em Paris, por nada menos 100 milhões de dólares em 1962, que considerando a inflação custaria 782 milhões de dólares. A peça está no Livro Dos Recordes como a obra de arte mais cara já vendida na história e está em exposição permanente no museu do Louvre.
Artista. Transgressora. Frida foi uma mulher á frente de seu tempo.
Única. Intensa. Revolucionária.
Frida Kahlo pode ser considerada uma mulher a frente de seu tempo. E não é para menos. Apaixonada pela arte e motivada pela intensidade inerente á vida, Frida se transformou em um ícone do surrealismo e do universo feminino na década de 50. E fez com que sua força se perpetuasse no tempo.
Mesmo com todas as intempéries que a vida lhe impôs (poliomielite na infância e o acidente de ônibus na adolescência que deixou sérias sequelas), Frida foi uma feminista, incorporou com autenticidade símbolos mexicanos e indígenas em sua arte e teve um relacionamento explosivo com Diego Rivera.
Se o que você está precisando é de uma ‘pitadinha’ de inspiração para seguir em frente, que tal conhecer um pouco mais sobre a vida – incrível – de Frida, que prometem fazer você se apaixonar (mais ainda) por ela?
1. Ela viu beleza em meio à tragédia
Portrait of Frida Kahlo (1910-1954), Mexican painter, wife of Diego Rivera.
A inspiração de Frida para suas pinturas e fotografias, vieram de suas angústias e dificuldades em lidar com sua própria condição. Quando criança, Frida contraiu poliomielite que deixou uma lesão no seu pé esquerdo, e ganhou o apelido de ‘Frida perna de pau’.
Mais tarde, em 1925, a artista sofreu um acidente em que teve múltiplas fraturas e precisou fazer 35 cirurgias. Foi nesse período, em que ficou presa à sua cama e com problemas na coluna, que começou a pintar e retratar suas angústias e frustrações em suas criações.
A biógrafa Hayden Herrera, no livro Frida – A Biografia, cita uma fala da artista que demonstra a vontade de viver:
“Por eu ser jovem”, ela disse, “o infortúnio não assumiu o caráter de tragédia: eu sentia que tinha energias suficientes para fazer qualquer coisa em vez de estudar para virar médica. E, sem prestar muita atenção, comecei a pintar.”
2. Transformou suas limitações em arte
(Original Caption) 3/30/39-New York: Mrs. Diego Rivera, wife of the well known mural painter, aboard the S.S. Normandie as she arrived here March 30.
Cheias de cores e ricas em elementos florais, as roupas de Frida Kahlo viraram tendência e ícones de estilo e até ganharam exposição e livro só para elas.
Enquanto, na verdade, sua autenticidade era uma forma de esconder suas deficiências provocadas pelo acidente, em 1925, e pela poliomielite que teve quando pequena, que deixou sequelas em seu pé esquerdo.
Seus sapatos, inclusive, eram adaptados exclusivamente para ela, com um salto maior do que o outro para nivelar sua altura. Seus ‘corpetes’, na verdade, eram coletes ortopédicos.
3. Viveu um relacionamento controverso
Artists Diego Rivera and Frida Kahlo divorced in 1939 but remarried on December 8, 1940, in San Francisco City Hall.
Na maioria de suas obras, Frida se autorretratou: as angústias, as vivências, os medos e principalmente o amor incondicional que sentia pelo marido, o pintor e muralista mexicano, Diego Rivera, com quem se casou em 1929.
Frida batalhou para se casar com Diego, que era um homem mais velho — e sua família, de certa forma, tentou se opor a isso.
Os dois viveram de forma intensa um relacionamento difícil de explicar (e muitas vezes abusivo) até para pesquisadores.
“A tenacidade com que ela mantinha a ligação com Diego podia estar baseada em uma tentativa de dominar a situação traumática, ou ainda em uma forma de manutenção do elo com a “mãe morta”, a mãe ausente e deprimida. Por meio da pintura e de seus autorretratos, Frida Kahlo podia ser “mãe de si mesma”, e encontrava um canal criativo para lidar com suas emoções e sua dor.”
Frida e Diego chegaram até a se separar, mas só conseguiram ficar longe um do outro por um ano. Entre brigas, separações, relações extraconjugais de ambas as partes, etc. foram os dois que, de certa forma, projetaram o cenário das artes latino-americanas para o mundo.
4. Frida sofreu três abortos
(Original Caption) 1944: Photograph of Frida Kahlo (1910-1954), Mexican painter, holding a monkey. She is the wife of Diego Rivera.
Após muitos altos e baixos na carreira e na vida ao lado de Diego Rivera, Frida sofreu três abortos. Em um dos registros encontrados em seu diário, ela afirma:
“A pintura tem preenchido a minha vida. Perdi três crianças e uma série de coisas que poderiam ter preenchido esta vida miserável. A pintura substituiu tudo. Eu acho que não há nada melhor do que o meu trabalho.”
Não á toa, uma de suas litografias mais famosas reflete a imagem de uma mulher sendo anatomicamente estudada. Em outras, ela explorou o anseio em se tornar mãe de outra forma: expressando o nascimento de si mesma e talvez, confortando sua desilusão ao se pintar como uma criança no colo de uma mulher. Tudo em nome da superação da dor infinita de não poder ser mãe. A litografia e as outras pinturas podem ser vistas neste link.
5. Teve uma perna amputada
Com o tempo, Frida foi ficando mais sensível e seu estado de saúde também. Em 1950, em decorrência da poliomielite que teve na infância, os médicos diagnosticaram que seria necessário amputar sua perna direita, o que a fez entrar em depressão. Mesmo assim, a artista continuou a pintar: uma de suas últimas obras foi “Natureza Morta (Viva a Vida)”.
6. Viveu um romance com Trotsky
Amigos de revolucionários da época, Frida e Diego chegaram a abrigar um dos ícones da revolução russa em casa: Leon Trotsky, sua mulher e netos foram acolhidos pelo casal. O que é menos sabido é que Trotsky e Frida tiveram um romance que durou quase um ano e havia recém terminado quando Rivera o descobriu. Eis uma evidência.
A foto acima foi feita em 9 de janeiro de 1937 quando Trotsky e sua esposa chegaraam em Tampico, no Mexico, e foram rodeados de policiais. Frida e Diego também aparecem na imagem. Ambos foram receber o revolucionário que, por um curto período de tempo, de exilou no México.
No livro Frida – A Biografia, a historiadora Hydden Herrera escreve:
“Sem dúvida, a óbvia admiração de Diego pelo russo tornava a situação ainda mais intensa. Um caso com o amigo e ídolo político do marido seria a retaliação perfeita para a traição de Rivera com sua irmã Cristina. Em todo caso, Frida fez uso de todos os seus consideráveis poderes de sedução para atrair Trotsky.”
Ou seja, o tórrido mas breve affair foi em parte motivado pelo desejo de vingança, sugere a autora, fundamentando a tese juntamente com informações adquiridas com a transcrição de cartas de todos os envolvidos no caso. Mas isso não quer dizer que Frida não tenha se envolvido profundamente com Trotsky.
7. Era bissexual
Na biografia escrita por Hydden Herrera, não fica explícita a bissexualidade de Frida. A historiadora chama a atenção para a presença implícita desta característica – que ela interpreta como sinal de uma complexa dualidade psíquica – curiosamente estimulada ou até negligenciada por Diego Rivera.
Ela escreve:
“Rivera estimulava os casos homossexuais de Frida; alguns dizem que era porque, sendo um homem mais velho, Diego não conseguia (ou não queria) satisfazer sexualmente sua esposa mais jovem. (…) Não há dúvida de que ela sentia fortes necessidades sexuais. (…) A ideia que tinha da vida era fazer amor, tomar um banho e fazer amor de novo. Estava na natureza dela.”
Existem outros relatos que dizem que, ao sofrer com os adultérios constantes do marido, que chegou a levar para a cama a irmã dela, para se vingar, Frida começa também ter relações sexuais com outras mulheres, inclusive com quem o marido já havia tido relações.
Mas dizer que Frida começou a se relacionar com mulheres apenas para dar o troco é reduzi-la a um papel que não cabe às figuras femininas. Ambas as hipóteses citadas acima são facilmente contestadas e só nos deixam apenas uma evidência sobre Frida: ela vivia seus romances com intensidade.
8. Frida cursou faculdade de medicina
Frida tinha um destino traçado: antes de começar sua carreira nas artes, ela chegou a fazer alguns anos de faculdade de medicina no México. Mas sua relação com as artes vinha desde pequena, quando, seu pai, Guillermo Kahlo, fazia pinturas autorais para passar o tempo e tiravas fotografias.
Ele foi quem deu força e apoiou Frida em tudo o que fez.
Frida, inclusive, gostava de se vestir com roupas masculinas desde a adolescência e era vista como “estranha” e até “moleca” por algumas pessoas da família, exceto seu pai que, muitas vezes, incentivava a ousadia que Frida tinha ao desconstruir conceitos e ultrapassar barreiras culturais.
9. Ganhou homenagem na capa da Vogue
Nicholas Muray/Vogue Mexico
Em 2012, a Vogue México deixou de lado as modelos para sua capa de novembro e estampou a publicação com Frida.
Quase 60 anos após a morte da artista mexicana, com imagem feita pelo fotógrafo Nickolas Muray, Frida estampou pela primeira vez a capa de uma revista de moda como um ícone.
A capa com a artista fazia parte da divulgação de uma ação da revista que exibiu no Museu Frida Kahlo (Casa Azul), em Coyoacan, suas roupas, joias, sapatos e objetos pessoais. Todas as peças foram exibidas ao público pela primeira vez.
10. Morreu jovem
Na madrugada do dia 13 de julho de 1954, Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon foi encontrada morta dentro de casa. Ela tinha 47 anos.
As últimas palavras foram encontradas em seu diário: “Espero alegre a minha partida – e espero não retornar nunca mais”. O caderno com diversas anotações secretas da artista virou livro.
11. Mexer nos baús do casal era proibido
Após a morte da pintora, Diego Rivera exigiu 15 anos de segredo para os pertences do casal. No entanto, ele morreu três anos depois e deixou Dolores Olmedo, uma colecionadora de arte, como administradora de seu acervo e ela se recusou a dar acesso às peças até para o Museu Frida Kahlo.
Somente após sua morte, em 2004, os objetos foram desbloqueados e formaram a exposição sobre as roupas e pertences de Frida nunca antes vistos pelo público.
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