Parece impossível imaginar, mas a fé pode sim ser empírica. Nunca me esqueço daquela cena do Indiana Jones (ahh Harrison Ford <3) e a Última Cruzada, de 1989, quando, para cruzar um obstáculo, primeiro ele tinha que colocar a perna e depois a ponte se formava. Quem lembra?
A gente consegue fazer algumas brincadeiras mentais pra deixar a fé maior que o medo, quer ver?
MUDE A CONJUGAÇÃO VERBAL: comece a falar as coisas no presente. Use verbos no gerúndio. Desculpa, Pasquale! Mas esteja presente no que estiver fazendo, mais do que contando história do passado ou imaginando possíveis situações que podem ser vir a acontecer
TENHA MAIS RESPOSTAS QUE PERGUNTAS: em momentos em que você precisa de criatividade e coragem, respostas funcionam mais que dúvidas. Não tenha medo de enfrentar pensamentos, imaginações, noias com ou sem fundamento; o gatilho foi apertado? Respire. Qual a pior coisa que pode acontecer? Você morrer ou você envelhecer. Vamos todos segurar a própria mão (sim, dar a mão para si mesmo ajuda). Conte até 10 de frente para trás e depois de trás para a frente. Tente fazer coisas práticas como beber um copo de água. Ao executar uma tarefa, por mais simples que pareça, você fortalece seu ego.
MUDE A PERSPECTIVA muitos problemas que a gente enfrenta simplesmente por não conseguir enxergar a situação de outra maneira. (por favor, estou tirando da equação os milhões de brasileiros que vivem na linha da miséria e não tem acesso a um blog de moda e costumes; há espaço também para esse assunto em todas as nossas redes, apenas não é a pauta da situação). Mudar a perspectiva, tentar se tornar um observador da própria vida para entender como você funciona, como você reage as situações da vida, ajuda a mudar atitude, que acaba por mudar rotina e o Grand finale, acaba por mudar seus hábitos e sua auto estima.
“A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser.
O milho da pipoca não é o que deve ser.
Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro.
O milho da pipoca somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer.
Pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa.
Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo.
Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca para sempre.
Assim acontece com a gente.
As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.
Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito a vida inteira.
São pessoas de uma mesmice e dureza assombrosas.
Só que elas não percebem.
Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.
Mas, de repente, vem o fogo.
O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: Dor.
Pode ser fogo de fora: perder um filho, o pai ficar doente, perder o emprego, ficar pobre.
Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão – sofrimentos cujas causas ignoramos.
Há sempre o recurso do remédio.
Apagar o fogo.
Sem o fogo o sofrimento diminui.
E com isso a possibilidade da grande transformação.
Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.
Dentro da sua casca dura, fechada em si mesmo.
Ela não pode imaginar destino diferente.
Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada.
A pipoca não imagina aquilo de que é capaz.
Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece:
PUM! – e ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesmo nunca havia sonhado.
Bom, mas ainda temos o piruá que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.
São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.
Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.
A sua presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.
O destino delas é triste.
Ficarão duras a vida inteira.
Não vão se transformar na flor branca e macia.
Não vão dar alegria para ninguém.
Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo…”
Texto do nosso amado Rubem Alves, grande pensador, grande alma. Coloca no Youtube. É transbordante.
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