Descentralização: uma nova era das redes sociais

Se por muito tempo vivemos um império de grandes conglomerados de mídia dominando a comunicação, seja na era de ouro da televisão ou mesmo recentemente com o poder de grupos como o Meta, agora a maré pode estar mudando. Isso não quer dizer que esses grandes conglomerados vão desaparecer, mas mostra que os jovens vêm buscando redes alternativas, menores, sem tanta publicidade e focada em suas próprias comunidades. Esse fenômeno pode ser entendido como uma descentralização geral da utilização de mídias sociais. Porém, ainda vale destacar o surgimento de novas redes essencialmente descentralizadas.

Alguns dos grandes diferenciais destas plataformas para os usuários são: a liberdade de co-criar e participar ativamente da produção e moderação de conteúdo. Bem como, uma melhor compreensão do algoritmo, devido a uma programação Open Source. Isso também configura uma vantagem para as marcas que ainda encontram nas redes descentralizadas, comunidades mais nichadas e fáceis de atingir – como acontece aqui no Coletivo Lírico.

Quer saber mais sobre essas redes e entender porque o seu negócio deve pensar nelas? O FFW preparou um video sobre o assunto aqui.

Finalmente, a possibilidade de manter o aspecto social da rede, isto é, o contato frequente com quem você deseja acompanhar também é um ponto de destaque. Isso nos leva para o próximo tópico: a diferenciação entre as redes sociais e as redes de entretenimento. Segue o raciocínio…

O que diferencia o Instagram e o TikTok? Além do fato do primeiro viver tentando copiar o segundo, eles têm uma diferença essencial. O Instagram é uma rede social, já o TikTok é uma rede de entretenimento. Em geral, a mesma pessoa costuma estar nesses dois tipos de rede, mas buscando conteúdos diferentes. É isso que você tem que ter em mente na hora de escolher em quais plataformas você vai estar e que tipo de conteúdo você vai veicular em cada uma. E, se o seu público é mais jovem, está valendo (e muito) investir em redes sociais novas, fora do padrão Instagram e TikTok, 

TikTok – felicidade, autenticidade e muito entretenimento

Para além de uma rede de entretenimento, o TikTok tem outros pilares bastante importantes. A autenticidade e a propagação de conteúdos focados em deixar as pessoas mais felizes são dois deles. Na verdade, 60% das pessoas relatam que se sentem melhores após um tempo na plataforma. Enquanto isso, 88% visualizam a rede como um local onde podem se expressar livremente. Desta forma, criar conteúdos leves e que estimulem as pessoas a serem elas mesmas pode ser uma boa alternativa.

Mas existe um outro ponto fundamental, no TikTok, as tendências emergem de baixo para  cima, são as chamadas Bottom-Up Trends. Por isso, 78% dos usuários entendem que não é necessário ter muitos seguidores para viralizar na rede. Pois é, o poder está na criatividade e, é claro, nas comunidades. Assim, os usuários têm o poder de definir quais produtos viralizam e quais passam despercebidos. 

Então, a dica para as marcas é escutar as comunidades, se inspirar nos usuários e ajudar a impulsionar essas tendências vindas de baixo. Não é sobre escolher entre vender ou entreter, mas sim sobre vender através do entretenimento, aproveitando o ambiente propício que é o TikTok. Por lá, o funil de vendas segue outra lógica, muito mais ágil e grande parte das pessoas compram instantaneamente, algo que não costuma ocorrer em outras redes. 

Instagram – atualizações no algoritmo, socialização e conexões

Apesar de um grande buzz nas redes falando sobre a morte do Instagram, ele segue vivíssimo. Inclusive, continua sendo a plataforma mais usada por criadores de conteúdo (59,6%), segundo pesquisa do YouPix. Gostem dele ou não, o Instagram oferece diversas funcionalidades úteis, tem uma forte base de usuários que o acessam diariamente e é sim um meio efetivo para comunicação.

Porém, é inegável que a rede vive uma certa crise existencial entre copiar o que está dando certo nas redes vizinhas e entregar o que seus usuários realmente buscam por ali, o que reflete diretamente no algoritmo. Diferente do TikTok, as pessoas buscam no Instagram uma rede social, elas querem socialização, querem acompanhar amigos e marcas, querem dialogar. Não que o Instagram não tenha abertura para conteúdos de entretenimento, ele tem sim. Mas o foco deve ser em construir uma relação com a sua audiência.

Novas redes para prestar atenção

Agora que já abordamos as duas principais redes da atualidade e ainda trouxemos um conteúdo com reflexões sobre todas as redes mais tradicionais. É hora de falar das novidades! Bora conhecer novas plataformas?

BeReal: começamos falando de uma rede nem tão nova assim, mas que está fazendo bastante sucesso aqui no Brasil. O BeReal fala muito sobre o interesse da Gen Z em ver a realidade como ela é, sem filtros e se conectar com a versão real das pessoas. Além de investir nesta rede social, é interessante se inspirar no conceito por trás e mostrar muita transparência na sua comunicação em geral. Ah e por lá, não tem anúncios!

Niche: a rede surgiu com o foco em pequenas comunidades. Se as redes tradicionais tinham como objetivo conectar colegas de escola, familiares e muitas pessoas com bem pouco em comum, o Niche foca no oposto. A meta é aproximar grupos menores de pessoas com interesses bem específicos, por exemplo, uma comunidade de colecionadores de artigos do Star Wars. 

Mais uma vez, a reflexão aqui não é necessariamente um convite para entrar na rede, ainda que para muitas marcas isso seja super válido, mas sim para pensar sobre a forte demanda por comunidades nichadas, uma das bases da WEB3. E, essa é mais uma plataforma que não conta com anúncios. 

Via FFW

shop now

Poemas de Amor Próprio

“No fim tu hás de ver que as coisas mais leves são as únicas
que o vento não conseguiu levar:
um estribilho antigo
um carinho no momento preciso
o folhear de um livro de poemas
o cheiro que tinha um dia o próprio vento…”

Mario Quintana

“Cultivava a vaidade e a beleza 
como fonte principal de seu amor próprio
e assim, com o passar dos anos e as marcas do tempo,
tornava-se a cada dia mais infeliz”

Augusto Branco

“Em certa idade, quer pela astúcia, quer por amor-próprio, as coisas que mais desejamos são as que fingimos não desejar”

Marcel Proust

“É pelo nosso amor-próprio que o amor nos seduz. Como resistir a um sentimento que embeleza o que temos, que nos restitui o que perdemos e nos dá o que não temos!”

Sébastien-Roch Chamfort

“O amor-próprio é um balão cheio de vento, do qual saem tempestades quando o picam”

Voltaire

“Sem o amor-próprio nenhuma vida é possível, nem sequer a mais leve decisão, só desespero e rigidez”

Hugo Hofmannsthal

“Me cobrou um amor, que, no momento, eu só posso sentir por mim… Meu amor-próprio é tão grande que não cabe você”

Caio Fernando Abreu

final feels is overrated…. kkk

11 coisas que você não sabia sobre Frida Kahlo – e que vão te inspirar!

Artista. Transgressora. Frida foi uma mulher á frente de seu tempo.

Única. Intensa. Revolucionária.

Frida Kahlo pode ser considerada uma mulher a frente de seu tempo. E não é para menos. Apaixonada pela arte e motivada pela intensidade inerente á vida, Frida se transformou em um ícone do surrealismo e do universo feminino na década de 50. E fez com que sua força se perpetuasse no tempo.

Mesmo com todas as intempéries que a vida lhe impôs (poliomielite na infância e o acidente de ônibus na adolescência que deixou sérias sequelas), Frida foi uma feminista, incorporou com autenticidade símbolos mexicanos e indígenas em sua arte e teve um relacionamento explosivo com Diego Rivera.

Se o que você está precisando é de uma ‘pitadinha’ de inspiração para seguir em frente, que tal conhecer um pouco mais sobre a vida – incrível – de Frida, que prometem fazer você se apaixonar (mais ainda) por ela?

1. Ela viu beleza em meio à tragédia

Portrait of Frida Kahlo (1910-1954), Mexican painter, wife of Diego Rivera.

A inspiração de Frida para suas pinturas e fotografias, vieram de suas angústias e dificuldades em lidar com sua própria condição. Quando criança, Frida contraiu poliomielite que deixou uma lesão no seu pé esquerdo, e ganhou o apelido de ‘Frida perna de pau’.

Mais tarde, em 1925, a artista sofreu um acidente em que teve múltiplas fraturas e precisou fazer 35 cirurgias. Foi nesse período, em que ficou presa à sua cama e com problemas na coluna, que começou a pintar e retratar suas angústias e frustrações em suas criações.

A biógrafa Hayden Herrera, no livro Frida – A Biografia, cita uma fala da artista que demonstra a vontade de viver:

“Por eu ser jovem”, ela disse, “o infortúnio não assumiu o caráter de tragédia: eu sentia que tinha energias suficientes para fazer qualquer coisa em vez de estudar para virar médica. E, sem prestar muita atenção, comecei a pintar.”

2. Transformou suas limitações em arte

(Original Caption) 3/30/39-New York: Mrs. Diego Rivera, wife of the well known mural painter, aboard the S.S. Normandie as she arrived here March 30.

Cheias de cores e ricas em elementos florais, as roupas de Frida Kahlo viraram tendência e ícones de estilo e até ganharam exposição e livro só para elas.

Enquanto, na verdade, sua autenticidade era uma forma de esconder suas deficiências provocadas pelo acidente, em 1925, e pela poliomielite que teve quando pequena, que deixou sequelas em seu pé esquerdo.

Seus sapatos, inclusive, eram adaptados exclusivamente para ela, com um salto maior do que o outro para nivelar sua altura. Seus ‘corpetes’, na verdade, eram coletes ortopédicos.

3. Viveu um relacionamento controverso

Artists Diego Rivera and Frida Kahlo divorced in 1939 but remarried on December 8, 1940, in San Francisco City Hall.

Na maioria de suas obras, Frida se autorretratou: as angústias, as vivências, os medos e principalmente o amor incondicional que sentia pelo marido, o pintor e muralista mexicano, Diego Rivera, com quem se casou em 1929.

Frida batalhou para se casar com Diego, que era um homem mais velho — e sua família, de certa forma, tentou se opor a isso.

Os dois viveram de forma intensa um relacionamento difícil de explicar (e muitas vezes abusivo) até para pesquisadores.

A psicanalista Gina Khafif Levinzon escreve:

“A tenacidade com que ela mantinha a ligação com Diego podia estar baseada em uma tentativa de dominar a situação traumática, ou ainda em uma forma de manutenção do elo com a “mãe morta”, a mãe ausente e deprimida. Por meio da pintura e de seus autorretratos, Frida Kahlo podia ser “mãe de si mesma”, e encontrava um canal criativo para lidar com suas emoções e sua dor.”

Frida e Diego chegaram até a se separar, mas só conseguiram ficar longe um do outro por um ano. Entre brigas, separações, relações extraconjugais de ambas as partes, etc. foram os dois que, de certa forma, projetaram o cenário das artes latino-americanas para o mundo.

4. Frida sofreu três abortos

(Original Caption) 1944: Photograph of Frida Kahlo (1910-1954), Mexican painter, holding a monkey. She is the wife of Diego Rivera.

Após muitos altos e baixos na carreira e na vida ao lado de Diego Rivera, Frida sofreu três abortos. Em um dos registros encontrados em seu diário, ela afirma:

“A pintura tem preenchido a minha vida. Perdi três crianças e uma série de coisas que poderiam ter preenchido esta vida miserável. A pintura substituiu tudo. Eu acho que não há nada melhor do que o meu trabalho.”

Não á toa, uma de suas litografias mais famosas reflete a imagem de uma mulher sendo anatomicamente estudada. Em outras, ela explorou o anseio em se tornar mãe de outra forma: expressando o nascimento de si mesma e talvez, confortando sua desilusão ao se pintar como uma criança no colo de uma mulher. Tudo em nome da superação da dor infinita de não poder ser mãe. A litografia e as outras pinturas podem ser vistas neste link.

5. Teve uma perna amputada

Com o tempo, Frida foi ficando mais sensível e seu estado de saúde também. Em 1950, em decorrência da poliomielite que teve na infância, os médicos diagnosticaram que seria necessário amputar sua perna direita, o que a fez entrar em depressão. Mesmo assim, a artista continuou a pintar: uma de suas últimas obras foi “Natureza Morta (Viva a Vida)”.

6. Viveu um romance com Trotsky

Amigos de revolucionários da época, Frida e Diego chegaram a abrigar um dos ícones da revolução russa em casa: Leon Trotsky, sua mulher e netos foram acolhidos pelo casal. O que é menos sabido é que Trotsky e Frida tiveram um romance que durou quase um ano e havia recém terminado quando Rivera o descobriu. Eis uma evidência.

A foto acima foi feita em 9 de janeiro de 1937 quando Trotsky e sua esposa chegaraam em Tampico, no Mexico, e foram rodeados de policiais. Frida e Diego também aparecem na imagem. Ambos foram receber o revolucionário que, por um curto período de tempo, de exilou no México.

No livro Frida – A Biografia, a historiadora Hydden Herrera escreve:

“Sem dúvida, a óbvia admiração de Diego pelo russo tornava a situação ainda mais intensa. Um caso com o amigo e ídolo político do marido seria a retaliação perfeita para a traição de Rivera com sua irmã Cristina. Em todo caso, Frida fez uso de todos os seus consideráveis poderes de sedução para atrair Trotsky.”

Ou seja, o tórrido mas breve affair foi em parte motivado pelo desejo de vingança, sugere a autora, fundamentando a tese juntamente com informações adquiridas com a transcrição de cartas de todos os envolvidos no caso. Mas isso não quer dizer que Frida não tenha se envolvido profundamente com Trotsky.

7. Era bissexual

Na biografia escrita por Hydden Herrera, não fica explícita a bissexualidade de Frida. A historiadora chama a atenção para a presença implícita desta característica – que ela interpreta como sinal de uma complexa dualidade psíquica – curiosamente estimulada ou até negligenciada por Diego Rivera.

Ela escreve:

“Rivera estimulava os casos homossexuais de Frida; alguns dizem que era porque, sendo um homem mais velho, Diego não conseguia (ou não queria) satisfazer sexualmente sua esposa mais jovem. (…) Não há dúvida de que ela sentia fortes necessidades sexuais. (…) A ideia que tinha da vida era fazer amor, tomar um banho e fazer amor de novo. Estava na natureza dela.”

Existem outros relatos que dizem que, ao sofrer com os adultérios constantes do marido, que chegou a levar para a cama a irmã dela, para se vingar, Frida começa também ter relações sexuais com outras mulheres, inclusive com quem o marido já havia tido relações.

Mas dizer que Frida começou a se relacionar com mulheres apenas para dar o troco é reduzi-la a um papel que não cabe às figuras femininas. Ambas as hipóteses citadas acima são facilmente contestadas e só nos deixam apenas uma evidência sobre Frida: ela vivia seus romances com intensidade.

8. Frida cursou faculdade de medicina

Frida tinha um destino traçado: antes de começar sua carreira nas artes, ela chegou a fazer alguns anos de faculdade de medicina no México. Mas sua relação com as artes vinha desde pequena, quando, seu pai, Guillermo Kahlo, fazia pinturas autorais para passar o tempo e tiravas fotografias.

Ele foi quem deu força e apoiou Frida em tudo o que fez.

Frida, inclusive, gostava de se vestir com roupas masculinas desde a adolescência e era vista como “estranha” e até “moleca” por algumas pessoas da família, exceto seu pai que, muitas vezes, incentivava a ousadia que Frida tinha ao desconstruir conceitos e ultrapassar barreiras culturais.

9. Ganhou homenagem na capa da Vogue

Nicholas Muray/Vogue Mexico

Em 2012, a Vogue México deixou de lado as modelos para sua capa de novembro e estampou a publicação com Frida.

Quase 60 anos após a morte da artista mexicana, com imagem feita pelo fotógrafo Nickolas Muray, Frida estampou pela primeira vez a capa de uma revista de moda como um ícone.

A capa com a artista fazia parte da divulgação de uma ação da revista que exibiu no Museu Frida Kahlo (Casa Azul), em Coyoacan, suas roupas, joias, sapatos e objetos pessoais. Todas as peças foram exibidas ao público pela primeira vez.

10. Morreu jovem

Na madrugada do dia 13 de julho de 1954, Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderon foi encontrada morta dentro de casa. Ela tinha 47 anos.

As últimas palavras foram encontradas em seu diário: “Espero alegre a minha partida – e espero não retornar nunca mais”. O caderno com diversas anotações secretas da artista virou livro.

11. Mexer nos baús do casal era proibido

Após a morte da pintora, Diego Rivera exigiu 15 anos de segredo para os pertences do casal. No entanto, ele morreu três anos depois e deixou Dolores Olmedo, uma colecionadora de arte, como administradora de seu acervo e ela se recusou a dar acesso às peças até para o Museu Frida Kahlo.

Somente após sua morte, em 2004, os objetos foram desbloqueados e formaram a exposição sobre as roupas e pertences de Frida nunca antes vistos pelo público.

Fonte: https://www.huffpostbrasil.com

Carrinho0
Não há produtos no carrinho!
0
Abrir bate-papo
Comprar pelo WhatsApp
Olá 👋
Podemos ajudá-lo?