
Por abdominais no cérebro
Por Helô Gomes / 2007
Texto publicado no jornai Saiba Mais, em março de 2007

Por Helô Gomes / 2007
Texto publicado no jornai Saiba Mais, em março de 2007
Era uma vez, em uma pequena aldeia, um jovem chamado Lucas. Ele era conhecido por sua curiosidade insaciável e seu amor por histórias. No entanto, apesar de sua paixão pela leitura, Lucas se sentia perdido e sobrecarregado pelas dificuldades da vida. Ele pulava de um problema para outro, sem saber como lidar com suas emoções e desafios.
Um dia, enquanto explorava uma antiga biblioteca, Lucas encontrou um livro empoeirado intitulado “As Chaves do Autoconhecimento”. Intrigado, ele começou a folhear as páginas e logo se deparou com uma história sobre uma mulher chamada Clara, que também se sentia perdida. Clara, assim como Lucas, buscava respostas e um caminho para a felicidade.
A história de Clara o cativou. Ela havia descoberto a Terapia Literária, uma prática que utilizava a leitura e a escrita como ferramentas para explorar suas emoções e entender melhor a si mesma. Clara começou a ler obras que refletiam suas experiências e, ao fazer isso, encontrou consolo e clareza. Ela escrevia diários, cartas e até mesmo poemas, expressando seus sentimentos mais profundos.
Lucas ficou fascinado. Ele percebeu que a Terapia Literária poderia ser a chave que ele estava procurando. Decidiu, então, seguir os passos de Clara. Começou a ler livros que abordavam temas de autoconhecimento e a escrever sobre suas próprias experiências. A cada página lida e a cada palavra escrita, Lucas sentia que estava se conhecendo melhor.
Com o tempo, Lucas percebeu que a Terapia Literária não apenas o ajudou a entender suas emoções, mas também a se conectar com os outros. Ele começou a compartilhar suas reflexões com amigos e familiares, criando um espaço seguro para conversas profundas e significativas. A literatura se tornou uma ponte que o ligava a pessoas que também buscavam autoconhecimento e conexão emocional.
Assim, Lucas transformou sua vida. Ele não apenas encontrou respostas para suas perguntas internas, mas também se tornou um farol de esperança para aqueles ao seu redor. A Terapia Literária não era apenas uma prática; era uma jornada de descoberta que o levou a um lugar de paz e compreensão.
E assim, a aldeia começou a florescer, com mais e mais pessoas se unindo a Lucas em sua jornada literária. Eles descobriram que, ao mergulhar nas histórias dos outros, podiam encontrar suas próprias verdades e, juntos, construir um futuro mais iluminado.
A Terapia Literária é uma poderosa ferramenta de autoconhecimento que nos permite explorar nossas emoções e experiências através da leitura e da escrita. Ao nos conectarmos com as histórias dos outros, encontramos a coragem de enfrentar nossos próprios desafios e a força para construir relacionamentos mais significativos. Assim como Lucas, todos nós podemos descobrir as chaves para a transformação pessoal nas páginas dos livros. 📚✨
A comunicação e o diálogo são dois dos valores básicos da Humanidade desde os primórdios da civilização.
Pode parecer que não há nada de particularmente moderno nessas atividades, mas pelo simples fato de que a modernidade – justamente por assim sê-la – está em constante evolução, logo, não existe nenhum tipo de comunicação puramente estática, que não vê nunca mudanças. Um exemplo de modernismo que todos têm contato diariamente, por exemplo, é a Moda.
Este fenômeno que sempre se renova, se recria, se transforma e que, hoje, renega o sistema que regulamentava o método da periodicidade criativa de coleções: que antes se chamava primavera-verão / outono-inverno, ganha novo termo: coleção cápsula, fast fashion e, claro, o slow fashion.
O objetivo? Minimizar riscos e os custos de cada uma dessa coleção, otimizar a gestão do processo criativo e tornar cada vez mais flexível a cadeia produtiva.
Bauman, 2008, Consumo, dunque sono, ED. Laterza, Roma
Moda significa evolução e evolução é parte intrínseca de mudança. Isso acontece porque nos comunicamos ao nos vestir. Mesmo um look de calça jeans com lavagem clara e uma camiseta branca também passa um recado. Até as escolhas que nos excluem da moda, de certa forma, nos inserem nela.
Por isso, escolha com sabedoria.
Escolha algo que te representa mais do que te apresente ao mundo. Afinal, no fundo mesmo, o mundo não liga para como você se veste, mas a sua pele sim.
Tenha um bom dia. Tenha um bom look, aquele que você se olha no espelho e pensa: “Uau! Como estou linda” e, ao mesmo tempo, enquanto você se mexe, você sinta “Uau! Como estou confortável”
Look do dia que agrada a pele mais que o olhar! Pense sobre isso
confissões de uma quase quarentona
“Ela se deformou” leio em um grupo de WhatsApp.
A miga de web fala sobre o rosto de Adriana Lima, que fez aparição pública por esses dias. Pessoal estranhou o formato do rosto dela. “Deve ser corticoide” disse outra.
Eu? Bom, há algum tempo tento não julgar escolhas alheias quando o assunto é o próprio corpo, mas, você sabe como é: a alma é dengosa e a carne é fraca, a gente sempre acaba fazendo julgamento de valor, pode observar: às vezes a nossa reação já é é por si só cheia de preconceitos…
Enquanto isso, em outro pilar da construção da sociedade liquida do ano da graça de 2023, mais especificamente no Instagram, um post da revista Trip. Nele, Cindy Crawford, a modelo, aparece dizendo que envelhecer é uma sorte! Quer dizer que você não morreu. “Eu não tenho 25 anos, por que gostaria de parecer uma pessoa de 25 anos?”, disse ela.
Que conforto no peito, abraço na pele.
Eu tenho 39 anos e nunca fiz botox. Não faço procedimentos estéticos, minha drenagem das pernas é nadar no mar ou na piscina. Meu Deus, como a água rejuvenesce. Todos deveriam ter o privilégio de poder estar em contato com a água pelo menos 3 vezes por semana. O esqueleto se delicia tanto, fica todo alongando.
Voltando ao etarismo (qualquer tipo de discriminação com base na idade), que rolou na Internet: a coisa mais bonita da vida é tempo reencontrado. Sensação de passado, presente e futuro tudo junto. Quando o coração pega fogo de amor e você não sabe fazer outra coisa a não ser…ser feliz.
Pra isso acontecer, precisamos de VIDA: de memórias e sonhos colocados no liquidificador da existência e você tomando TUDO de canudinho aproveitando cada gole, cada carinho do mundo.
Não existe amanhã sem ontem. As marcas do Tempo vão ficar na gente e isso é troféu de guerra, não algo a ser escondido. Minhas histórias estão estampadas em meu rosto.
Cada linha, um poema.
Viver é uma Odisséia.
Parece impossível imaginar, mas a fé pode sim ser empírica. Nunca me esqueço daquela cena do Indiana Jones (ahh Harrison Ford <3) e a Última Cruzada, de 1989, quando, para cruzar um obstáculo, primeiro ele tinha que colocar a perna e depois a ponte se formava. Quem lembra?
A gente consegue fazer algumas brincadeiras mentais pra deixar a fé maior que o medo, quer ver?