Por que é importante viajar?  

Você sabe quando surgiu a viagem turística? 

A gente te conta! A Revolução Industrial, começada no século XVIII, consolidou o turismo como uma atividade socioeconômica, principalmente pelo grande fluxo de dados, com revistas, mapas e guias de viagens. Thomas Cook, em 1841 fretou o vagão de um trem, e realizou a primeira excursão organizada do mundo contando com um roteiro pré- definido. com o trabalho de pessoas como Thomas Cook,empresas especializadas em turismo vão surgindo, assim como revistas e mapas. Nesse momento, o turismo vai se divergindo das viagens tradicionais, em nome da religião e poder, como antes visto. As viagens denominadas turísticas são voltadas para própria satisfação, um investimento em nome de seu conhecimento, status ou bem estar.

As décadas seguintes são marcadas pelo aumento expressivo da atividade turística e o uso de novos meios de transporte, como os aviões.

Viagem (do latim “viaticu”, pelo provençal “viatge”) é o movimento de pessoas entre locais relativamente distantes, com qualquer propósito e duração. 

Na Grécia antiga, as viagens marítimas pelo Mar Mediterrâneo favoreceu muito a economia grega, pois a infertilidade das planícies gregas tornou a produção agrícola insuficiente para atender a necessidade de consumo. O relevo impedia a produção adequada de alimentos, na mesma proporção da demanda.

O automóvel (lançado em 1886, no século XIX) foi o grande impulsionador das viagens privadas e para fins recreativos. A liberdade que trouxe às pessoas e a rapidez com que se passaram a cobrir as distâncias foi um dos grandes motivos para deslocações e troca de experiências e culturas. 

Mais tarde, o avião (agora já estamos em meados do século XX) com bilhetes a preços acessíveis viria a facilitar ainda mais as viagens a uma escala global.

O legal de viajar é que você conhece novas culturas, novas pessoas, vive novas experiências (se você se permite ser viajante, não apenas um turista) e acaba por expandir o cérebro com novas sensações e reflexões.

E é aquela história, né? O Cérebro é igual ao paraquedas: abriu, é só voar.

AsMina.com.br

Radical, liberal, interseccional… Conheças as principais vertentes do feminismo

Feminismo não tem nada a ver com ódio aos homens ou estereótipos de mulher raivosa ou peluda, como dizem por aí. Feminismo é um movimento que surgiu para lutar por direitos sociais e políticos iguais para homens e mulheres. Basicamente, se você acha que mulheres não merecem tratamento inferior por serem mulheres, você é feminista! Mas quando pensamos na luta das mulheres, é bom saber que existem várias vertentes do feminismo.

Você provavelmente já deve ter ouvido falar em feminismo radical ou interseccional. Isso quer dizer que existem vários jeitos de pensar sobre como essa equiparação de direitos e oportunidades entre homens e mulheres podem ser conquistadas. Ou seja, provavelmente tem uma vertente do feminismo que tem a ver a com a forma como você enxerga o mundo!   

Afinal, somos muitas e múltiplas! Cada mulher vive uma realidade diferente a partir da classe social, raça, orientação sexual e muitos outros aspectos que moldam cada uma em seu espaço na sociedade. Mesmo com todas as diferenças entre nós, entendemos que há questões que nos unem em uma luta comum, como a certeza de que nenhuma mulher merece sofrer violência doméstica ou estupro. 

Ainda assim, existem essas diferentes formas de enxergar as realidades e as questões das mulheres no mundo. O movimento feminista é um só, mas tente enxergá-lo como um guarda-chuva. Dentro dele, cada uma das vertentes do feminismo reflete a luta diária de grupos distintos de mulheres. Conheça quais são elas e veja com qual, ou quais, você se identifica!

FEMINISMO LIBERAL

Pode ser considerado o feminismo mais antigo, surgiu na Revolução Francesa [século XIX], com Mary Wollstonecraft em “Reinvindicação dos Direitos das Mulheres”. Essa vertente tem como objetivo promover a igualdade entre homens e mulheres por vias institucionais de forma gradativa. O foco não é abalar as estruturas, mas sim inserir as mulheres dentro delas. Por isso a importância da representatividade feminina no congresso e em posições de liderança/poder. 

O feminismo liberal está centrado no indivíduo mulher e em sua liberdade de escolhas e o lugar dos homens nessa linha de pensamento é ao lado das mulheres. 

É uma vertente que recebe críticas por não considerar que nem todas as mulheres partem do mesmo ponto na vida. “Atua numa agenda de equiparação de direitos, mas sem um enfrentamento às desigualdades, exploração do trabalho e ao capitalismo. Age principalmente na proposição de reformas políticas e legais e no posicionamento do direito de escolha das mulheres”, explica gerente de gênero e incidência política da Plan International Brasil, Viviana Santiago

Questões pessoais não estão longe do debate. Como popularizou Betty Friedan, um dos ícones desta corrente: “O pessoal é político”. Foi assim que ela incluiu na agenda questões como aborto, liberação sexual, padrões de beleza, violência doméstica, entre outros.

Um dos exemplos do movimento feminista liberal foi a hashtag #HeForShe, da atriz britânica Emma Watson, que visava incorporar a participação dos homens à luta das mulheres por igualdade.

FEMINISMO MARXISTA OU SOCIALISTA

Surgiu das primeiras críticas ao feminismo liberal. “Investiga e explica como o capitalismo e a propriedade privada oprimem as mulheres”, resume Viviana. De maneira simplificada: a opressão da mulher não existe só por conta do machismo, mas também pela forma como a economia se organiza no capitalismo, reduzindo o papel de participação da mulher. 

A primeira luta dessas feministas foi pelo direito ao trabalho. Com o passar dos anos, tornou-se pela a abolição dos meios privados de produção e a redivisão sexual do trabalho.

Uma das questões centrais dessa vertente é que as mulheres não devem se emancipar somente no mercado de trabalho, mas também dentro da família. Assim, há demanda por uma divisão mais justa do trabalho doméstico e reprodutivo. 

A principal crítica feita a essa corrente é de valorizar excessivamente a condição econômica da mulher e esquecer-se de que dominação e exploração também têm origens culturais e raciais.

FEMINISTA INTERSECCIONAL

O feminismo interseccional parte do pressuposto de que além das opressões de gênero, existem outros fatores que oprimem grupos de mulheres e isso deve ser considerado nas demandas “É uma vertente que posiciona raça, classe, gênero e vem sendo reivindicado por mulheres lésbicas e outros grupos de mulheres que chamam atenção para a intersecção entre as opressões que vivenciam”, exemplifica Viviana. 

Basicamente, a ideia é de que não dá para dizer que existe uma mulher universal, mas sim vários grupos de mulheres com questões específicas. As demandas das mulheres brancas são diferentes das negras, que são diferentes das indígenas e isso tudo deve ser pensado pelo movimento.

É nela que se encontram grupos como o do transfeminismo e feminismo lésbico. “A vertente posiciona o termo interseccionalidade, que chama atenção para as várias opressões, como elas se intersectam e produzem uma situação de violação específica”, completa. 

Esse feminismo nasceu como uma crítica ao feminismo branco, trazendo uma maior troca de experiências entre mulheres e considerando que o patriarcado só poderá deixar de existir se todas essas diferentes mulheres se unirem – e se as demandas delas forem atendidas.

FEMINISMO RADICAL OU RADFEM

O feminismo radical é muitas vezes encontrado em frases como “Eu até concordo com o feminismo, mas não concordo com essas feministas radicais!”. O feminismo radical não  tem esse nome por ser extremista, mas sim por acreditar que a raiz das opressões sofridas pelas mulheres está os papéis sociais atribuídos aos gêneros. Simplificando: menino veste azul e menina veste rosa. Elas entendem mulheres e homens da maneira biológica: mulher tem vagina e homem pênis, mas isso não significa que as mulheres devem corresponder aos estereótipos de gênero impostos sobre elas.

Essa vertente surgiu nos anos 60 nos Estados Unidos a partir das obras de Shulamith Firestone e Judith Brown. A primeira foi fundadora do grupo New York Radical Women e a segunda autora do manifesto feminista radical de 1968 “Toward a Female Liberation Movement”, ao lado de Beverly Jones.

Para o feminismo radical, não adianta uma mulher se empoderar na individualidade, pois estruturalmente ela continuará sendo oprimida pelo machismo institucionalizado na sociedade patriarcal.

Por isso, prega uma revolução total das estruturas. E também a abolição do conceito de gênero, criando um mundo onde genitais sejam só mais uma característica física. Assim, não faria sentido pensar em mulheres cisgênero ou transgênero, pois nem sequer deveria existir a categoria mulher. 

Essa linha também é contra a prostituição e a pornografia, pois seriam ferramentas dos homens para objetificar as mulheres e explorar seus corpos.

FEMINISMO NEGRO

Surge da ideia de que a mulher negra não é representada por outros feminismos, já que, além de tudo, ela também sofre com o racismo. “Posiciona que as questões das mulheres negras estão relacionadas tanto às questões de mulheres quanto a questão racial, e por isso pautar apenas a sua existência enquanto mulheres não é o suficiente para garantia de seus direitos”, explica Viviana. 

O feminismo negro no Brasil inclui pautas como o genocídio da juventude negra, preconceito contra religiões de matrizes africanas e tantas outras vivências que as negras possuem (solidão da mulher negra, por exemplo), que as brancas não conhecem. 

QUAL A MINHA VERTENTE FEMINISTA?

É importante lembrar que as vertentes não são caixinhas e você pode se identificar com os pensamentos de mais de uma delas. Muitas vezes, mesmo se identificando com uma vertente, nem tudo vai de acordo com suas experiências, e alguns pontos de outras vertentes podem fazer sentido na sua vida.Vale lembrar que, só porque você faz parte de uma vertente, não é preciso concordar com tudo que existe nela. E também que não é preciso demonizar as outras, afinal, todas têm um objetivo em comum! 

Matéria publicada no site Azmina.com.br

por Laura Reif

<3

5 curiosidades sobre Audrey Hepburn

Sugar Baby, ou Audrey Hepburn, ou Holly Golightly….

que ela gostava de fazer after na Tifanny & Co. da Quinta Avenida a gente já sabe, mas:

1 – você sabia que por trás daquele rostinho de boneca tinha um cérebro que se comunicava fluentemente em inglês, holandês, francês, espanhol e italiano? Sim, Audrey é uma super poliglota.

2 – Ela já passou fome. Durante a segunda Guerra Mundial. Teve inclusive desnutrição. Fada Guerreira. <3

3 – Ela adorava ballet mas um professor achou que a moça era muito alta (1,70 cm) pra ser profissional do ramo. Tsc Tsc… Por gentileza, vocês podem clicar nesse link daqui e se deliciarem com a sequência dela sob os olhares do migo Fred em Funny Face (1957) e lembrarem-se de que NUNCA NINGUEM deve dizer do que você é capaz ou não de fazer.

4 – No mesmo ano em que ganhou o Oscar de melhor atriz por sua atuação em “Roman Holiday”, ela ainda levou pra sua humilde residência um Globo de Ouro, BAFTA e um Tony. Tudo no mesmo ano.

5 – ela tinha hidrofobia – medo de água.

Em tempo: seu primeiro filme foi Roman Holiday (A princesa e o plebeu) onde teve uma interpretação brilhante Hepburn fez outros filmes de grande sucesso como Sabrina, Funny Face (Cinderela em Paris) War and Pace (Guerra e Paz), My Fair Lady (Minha querida Dama), Charade (Charada), Breakfast at Tiffany’s (Bonequinha de Luxo), e muitos outros sendo muitas vezes indicada ao oscar. 

Foram muitos filmes em um breve espaço de tempo, pois ainda jovem resolveu dedicar-se exclusivamente aos seus dois filhos. Já na decada de 80 tornou-se Embaixadora da Unicef. Faleceu em 1993, mas continua viva entre fotos, filmes, artigos, reportagens e sorrisos que ela arranca da gente a cada olhar – seu maior canal de expressão. <4

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Quando eu flor a Audrey <3

“Eu amo as pessoas que me fazem rir. Sinceramente, acho que é a coisa que eu mais gosto, rir. Cura uma infinidade de males. É provavelmente a coisa mais importante em uma pessoa”

“Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas: jamais jogue alguém fora”

“À medida que você envelhecer, você descobrirá que tem duas mãos – uma para ajudar a si mesmo, e outra pra ajudar aos outros”

“Eu acredito em rosa. Acredito que rir é o melhor queimador de calorias. Eu acredito em beijar, beijar muito. Eu acredito em ser forte quando tudo parece estar indo mal. Eu acredito que as meninas felizes são as meninas mais bonitas. Acredito que amanhã é outro dia e eu acredito em milagres”

CONHEÇA 10 CURIOSIDADES SOBRE LAMPIÃO, O REI DO CANGAÇO

Virgulino Ferreira da Silva é uma das figuras mais famosas e polêmicas da História do Brasil

Virgulino Ferreira da Silva é um dos maiores símbolos do nordeste brasileiro. Líder do movimento cangaceiro, essa figura é essencialmente polêmica desde sua época, sendo um bandido inescrupuloso para uns e um justiceiro heroico para outros. Nascido em 1898 na cidade pernambucana de Serra Talhada, Lampião morreu numa emboscada policial contra os bandos em 1938, na Gruta dos Angicos (Sergipe).

Conheça 10 curiosidades sobre o Governador do Sertão.

1. O Governador

Lampião costumava dizer que seu sonho era ser governador de um novo estado sertanejo alternativo formado pelas regiões que tinha mais influência, com porções dos estados da Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe.

2. Fé e alma

Lampião era um homem profundamente religioso e supersticioso, sendo praticante do catolicismo clássico sertanejo, relacionado às forças da natureza. Respeitava inevitavelmente os padres, principalmente Padim Ciço, que considerava seu padroeiro. Todo meio-dia, parava para rezar e praticava jejum de sexta-feira. No centro de sua fé, estava a proposição de que seu corpo estava fechado contra o mal.

Da esquerda para direita: 1- Vila Nova 2- ? 3- Benjamin 4- Luis Pedro 5- Amoroso 6- Lampião 7- Cacheado 8- Maria Bonita 9- ? 10- Quinta-feira obs: foto tirada por cangaceiro Juriti

3. Parteiro

Com o aumento da frequência de mulheres nos bandos do cangaço, o numero de partos também cresceu. Como não havia médicos prontificados, o próprio Lampião aprendeu e realizava os procedimentos, usando as técnicas que conhecia da época em que cuidava de gado bovino. Porém, tudo isso ocorria em condições bastante insalubres e com tratamento pouco delicado.

4. Princesa do Cangaço

Lampião e Maria Bonita tiveram uma filha em 1932, de nome Expedita. Como de costume no cangaço, foi necessário decidir o destino da criança, e como não se queria que a menina crescesse na bandidagem, ela foi entregue a um aliado do Rei do Cangaço para que ela tivesse como tutor o tio João Ferreira. Isso tudo ocorreu no maior sigilo e o caso foi tratado como uma espécie de Segredo de Estado.

Mariah Bonita <3

5. Fisionomia

Em uma reportagem do jornal O Ceará em 1926, um repórter descreve o Rei do Cangaço em sua passagem por Juazeiro do Norte. Segundo o relato, Lampião era magro de pele escura, com cabelos fartos e pretos, chapéu de feltro e sem enfeites e alpargatas de couro, do tipo vaqueiro. Usava um lenço verde no pescoço, com um anel segurando. Além desse, mais seis anéis pelas mãos, com pedras preciosas, além de um rifle, uma pistola e um punhal.

6. Álcool

Era muito comum no cangaço noites de bebedeira e diversão. Porém, Lampião não era muito afeito ao consumo de álcool, apesar de gostar particularmente do conhaque. Mesmo assim, não bebia muito.

Lampião: foto tirada pelo cangaceiro Juriti

7. Gosto pelas letras

Apear de não ter a melhor leitura do mundo, Lampião gostava de parar para realizar leituras, principalmente jornais que pegava rumando entre cidades. Seu maior gosto era ler reportagens feitas sobre ele mesmo nos periódicos, além de revistas que vinham de São Paulo e Rio de Janeiro. Costumava levar horas lendo ou ouvindo o que alguém lia para ele.

8. Cangaceiro perfumado

Numa situação em que os banhos eram uma raridade, Lampião usava perfumes de boa qualidade e em grandes quantidades. Gostava de roubar perfumes caros e importados nas capitais, que juntava com o cheiro de suor e da brilhantina usada no cabelo, criando uma mistura de cheiros única e que virou uma marca do cangaço. Há relatos de banhos de perfume generalizados, que chegavam até nos animais de tração para melhorar o cheiro do bando.

9. Poderes sobrenaturais

Para muitos volantes e policiais, Lampião genuinamente possuía superpoderes, pois era inconcebível a forma como ele conseguia fugir e deixar nenhum rastro de sua presença. Porém, o segredo do Rei do Cangaço era a estratégia, pois ele comandava o bando em ações geniais em que apagava todas as evidências de sua presença, como apagamento de pegadas e até andar de trás para frente para confundir os perseguidores.

10. Munição desviada

Um motivo de discussões ate hoje é a fonte de munição (que era usada sem muita economia) do bando de Lampião. Para nunca perder a origem das balas, o cangaceiro nunca permitiu que ela fosse descoberta. Porém, é possível afirmar que essa origem tem base nas ligações que Lampião tinha com os poderosos do sertão e do agreste. Associado com fazendeiros, políticos, coronéis e comerciantes, torna-se intuitivo pensar que esses contatos lhe forneciam munição.

Valha-me Nossa Senhora, Mãe de Jesus de Nazaré!
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