Hobby aqui em casa: ler livros em voz alta para o Bonatto
Você sabia que quando você coloca o corpo em movimento antes de uma leitura, o cérebro se torna mais oxigenado para receber novas informações e, como consequência, ampliam sua esfera de aprendizado?
Aqui em casa (fora os exercícios normais de academia que pratico, sendo eles: ballet, natação, bicicleta e corrida) costume sempre me alongar antes de qualquer leitura, assim ó:
Coloque as mãos no chão (solte também a cabeça) e conte até dez: antes de abrir um livro, antes de abrir o computador, e antes mesmo de pegar o celular para checar redes sociais.
Você vai ver, com o tempo, você começa a filtrar mais o conteúdo ao qual você se expõe, melhorando sua saúde física e mental com um truque só.
No lançamento “O Pseudo”, o escritor Isaac M. Katz propõe uma reflexão sobre os tabus sexuais e sociais do ponto de vista judaico
O choque cultural entre israelenses e brasileiros norteiam o lançamento O Pseudo, do escritor Isaac M. Katz. Este é o terceiro livro do autor carioca que busca trazer para o público a cultura judaica com toques sutis de humor.
Por meio um romance entre o protagonista – identificado como “I” – e uma israelense misteriosa auto refugiada no Brasil, o escritor introduz a presença da cultura judaica e as diferenças sociais-econômicas no país.
O personagem principal é um homem de classe média-alta, demitido do emprego por suas convicções religiosas, que acaba forçado pelo pai a fazer diversos concursos públicos (inclusive de primeiro grau!). Já Yael, mergulhada na apatia prefere esquecer o passado
Aqui todos a veem apenas como uma prostituta, mas, em sua terra natal, a israelense era oficial-tenente condecorada do exército. Depois de se rebelar contra os superiores, foi retirada de campo e transferida para o setor burocrático. Nosso anti-herói I aproveita a oportunidade e a usa em seu esquema de fraude contra seu novo amigo milionário.
Para expressar uma fluidez narrativa, Isaac M. Katz revela a própria mistura de cultura judaica e brasileira ao inserir termos em hebraico no decorrer do enredo. A obra conta também com um glossário de palavras comuns no cotidiano da religião para auxiliar o leitor não judeu na compreensão da narrativa.
A temporada que o autor passou em Tel Aviv, na costa israelense do mar Mediterrâneo, contribuiu com a fidedignidade na descrição das cenas e dos personagens. Com formações em Direito e Cinema, Katz possui outros dois livros que abordam a temática judaica, “A leaká e eu” e “O Rei da Dor”.
FICHA TÉCNICA Título: O Pseudo Autor: Isaac M. Katz ISBN/ASIN: 9786589975328 Páginas: 234 Preço: R$ 49,59 Onde comprar:Clube de Autores
Sobre o autor: Isaac M. Katz é formado em Direito pela UERJ e Tecnólogo em Cinema pela Estácio de Sá. Fez o curso Hasifa de Cinema e Televisão em Tel Aviv, Israel. É fundador do Curso Virtual de Roteiro no YouTube e do site Katz Soul. Além de “O Pseudo”, é autor de “A leaká e eu” e “O Rei da Dor”.
Outro dia fizemos uma brincadeira no Instagram @coletivolirico: uma blitz literária.
No bafômetro, todo mundo precisava soprar o nome do livro que realmente estava lendo. Foram tantos títulos legais, que achei que valia a pela listar esses nomes no google, pra quem estiver em busca de motivação, novos nomes, relembrar antigos, ou simplesmente sentir a casquinha de voltar às páginas de um bom e velho livro. Tem recomendação duplicada, então acho que dá pra deixar com estrelinha na mente.
Vem com a gente:
(para ver quem indicou o livro, só clicar no nome da pessoa que vai direto pro Instagram dela/dele)
Quando escuto alguém dizer que está com uma planilha de leitura, assim, com uma meta de quantidade de páginas diárias que pretende “matar” em determinado período, minha alma chega a dar um duplo carpado twist de agonia dentro do meu esqueleto. Pra mim, é a mesma coisa que ouvir alguém dizer “olha, vou comer essa batata-frita crocante e quentinha aqui rapidinho, de olhos fechados e nariz tampado”. Que desperdício de experiência! Sabe, quando eu me encontro no transe da literatura, quero mais é que o mundo passe de-va-gar-zi-nho, suave suavecito, duas sílabas pra cá, duas sílabas pra lá, volte aqui nesse parágrafo menina que você bem gostou desse rodopio do pensamento e a gente pode repetir até cansar… É como se cada autor me tirasse pra uma dança, e eu fico ali, cheek to cheek, de paraíso em paraíso, sentindo o perfume dele no cangote de cada linha, sua mão na minha cintura a cada virada de página, os dedos da outra mão entrelaçados aos meus a cada novo mundo em mim que ele me mostra pelo caminho….
É, eu realmente não sei contar páginas. Eu só sei conto suspiro.
Quer ler mas não gosta de andar com o livro físico? Tem vontade de conhecer as grandes obras da literatura embora o orçamento não permita grandes extravagâncias – porque, verdade seja dita, se você não acha a obra num sebo, haja temerzinho pra suprir tanto desejo letrinhas, não é mesmo?
Pensando em estimular a sua leitura (claro), selecionamos os melhores romances da literatura mundial para baixar gratuitamente em formato PDF.
dá pra ler até no banheiro.
Da literatura brasileira: Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de Assis
O romance Memórias póstumas de Brás Cubas foi escrito em 1880 por Machado de Assis e continua sendo, até os dias de hoje, uma leitura prazerosa.
O personagem principal, Brás Cubas, resolve contar a história da sua vida depois de morto. É portanto, através da própria voz do sujeito que ficamos conhecendo as peripécias do defunto autor. Apesar de receber o título de clássico da literatura brasileira, não se deixe enganar, a leitura é leve, repleta de humor e ironia.
O narrador, oriundo de uma família abastada, sempre teve privilégios financeiros ao longo do seu percurso. Quando jovem apaixona-se pela cortesã Marcela, já se vê pela descrição da relação como a escrita é irônica:
“Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis”
Da literatura portuguesa: Os Maias, de Eça de Queirós
Um dos maiores clássicos da literatura portuguesa é também uma leitura envolvente e cativante. A história se passa em Lisboa, na segunda metade dos século XIX e tem como protagonistas os membros da família Maia.
Três gerações de nobres e ricos figuram no enredo, que tem como cenário a propriedade da família conhecida como Ramalhete. A escrita é repleta de descrições e reviravoltas sentimentais.
A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa, no Outono de 1875, era conhecida na vizinhança da Rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janelas Verdes, pela Casa do Ramalhete, ou simplesmente o Ramalhete.
Da literatura italiana: O nome da rosa, de Umberto Eco
O romance de Umberto Eco é um suspense policial histórico ambientado no ano de 1327, em um mosteiro italiano. Uma série de crimes começam a acontecer no recinto e as vítimas encontradas aparecem sempre com os dedos e a língua roxos.
Para completar, o mosteiro abriga uma biblioteca, que é acessada por pouquíssimos monges selecionados a dedo. Guilherme William de Baskerville, um frade franciscano, é incumbido de solucionar o mistério dos sinistros assassinatos em série.
De nada valia procurar ocultar os crimes que tinham sido cometidos, porque se ainda acontecesse mais alguma coisa os legados pontifícios pensariam num conluio contra eles. E portanto as soluções eram apenas duas. Ou Guilherme descobria o assassino antes da chegada da delegação (e aqui o Abade olhou-o fixamente como a repreendê-lo tacitamente por ainda não ter chegado a nenhuma conclusão sobre o assunto), ou então era necessário avisar lealmente o representante do papa sobre aquilo que estava acontecendo e pedir a sua colaboração para que a abadia fosse posta sob atenta vigilância durante o curso dos trabalhos.
Da literatura francesa: Madame Bovary, de Gustave Flaubert
O romance de Flaubert é um dos ícones do realismo francês. A protagonista da história é Emma Bovary, uma mocinha que tinha como maior hobby a leitura de livros de amor, essa foi a saída que a jovem encontrou para escapar do universo entediante em que vivia.
Emma colecionou uma série de amantes até se apaixonar pelo jovem Léon. Por amor, Emma contrai uma série de dívidas para ajudar Léon. Desesperada quando se apercebe do montante devido, a jovem se suicida.
Da literatura alemã: A metamorfose, de Franz Kafka
E se um dia você acordasse metamorfoseado em um inseto monstruoso? Esse é o pretexto que move a narrativa do escritor alemão Franz Kafka. Um belo dia, o caixeiro-viajante Gregor Samsa acorda e percebe que já não é mais um ser humano. O romance narra como Gregor aprende a lidar com o mundo ao redor após passar pela sua transição física.
Numa manhã, ao despertar de sonhos inquietantes, Gregório Samsa deu por si na cama transformado num gigantesco inseto. Estava deitado sobre o dorso, tão duro que parecia revestido de metal, e, ao levantar um pouco a cabeça, divisou o arredondado ventre castanho dividido em duros segmentos arqueados, sobre o qual a colcha dificilmente mantinha a posição e estava a ponto de escorregar.
Da literatura britânica: Orgulho e preconceito, de Jane Austen
O romance Orgulho e preconceito é a obra mais popular da escritora britânica Jane Austen. Lançado em 1813, a história se passa em uma sociedade rural no interior da Inglaterra. A vida pacata é interrompida por sobressaltos quando se trata de problemas relacionados ao amor e ao dinheiro.
A família Bennet tem cinco filhas e uma preocupação central: casar bem a prole para garantir a tranquilidade financeira da família. Os bailes, naquela altura, não eram apenas um espaço para reunir amigos socialmente, eram especialmente oportunidades para encontrar os pretendentes e trocar olhares. É lá que Elizabeth Bennet conhece seu par romântico, o nobre Fitzwilliam Darcy. Austen retrata os encontros e desencontros do amor no jovem casal.
Da literatura norte-americana: Bartleby, de Herman Melville
A história contada por Melville – autor do clássico Moby Dick – é curta e impactante. Bartleby é um escrivão que consegue arranjar um emprego em um escritório em Wall Street, Nova Iorque. Quem narra a história é um advogado, dono do escritório que contratou o escrivão.
Bartleby é um personagem um tanto misterioso que um dia brota no escritório para se candidatar a uma vaga de trabalho. Aos poucos, o escrivão vai se desinteressando de tudo e, cada vez que lhe é solicitada uma nova tarefa, responde com a seguinte frase: “Preferia não fazê-lo”. A não ação de Bartleby provoca uma verdadeira revolução no escritório e planta a incógnita no leitor.
Da literatura colombiana: Cem anos de solidão, de Gabriel García Márquez
O colombiano Gabriel García Márquez foi o único autor do seu país a receber o prêmio Nobel de Literatura e Cem anos de solidão é dos seus romances mais consagrados. Considerada a obra que inaugurou o gênero do realismo mágico, os personagens pertencem a sete gerações da família Buendía que vivem na cidade fictícia de Macondo.
Macondo era então uma aldeia de vinte casas de barro e taquara, construídas à margem de um rio de águas diáfanas que se precipitavam por um leito de pedras polidas, brancas e enormes como ovos pré-históricos.
Da literatura russa: Crime e castigo, de Fiódor Dostoiévski
O protagonista do romance de Dostoiévski é o ex-estudante Ródion Ramanovich Raskolnikov, o jovem vive em um apartamento mínimo em Pitsburgo e tem uma rotina miserável. Em um dia qualquer, Ródion comete um crime, aliás, dois, assassina uma velha e a sua irmã.
A primeira vítima é Aliena Ivánovna, uma velha agiota que empresta dinheiro e cobra juros altíssimos. Ródion, percebendo o egoísmo e a crueldade da senhora, decide matá-la com golpes de machado. Como a irmã da vítima – Lisavieta – chega na hora do assassinato e testemunha o crime, acaba também sendo morta com golpes de machado.
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