Quadro O Grito, de Edvard Munch

um pouco de wikipedia pra gente expandir a mente

O Grito é a obra-prima do pintor norueguês Edvard Munch. Pintada pela primeira vez em 1893, a tela foi ganhando três novas versões com o passar do tempo.

Historicamente a obra de Munch é classificada como iniciadora do expressionismo (um importante movimento modernista da primeira parte do século XX). As suas telas são densas e abordam temas difíceis como a solidão, a melancolia, a ansiedade e o medo.

Significado do O Grito de Edvard Munch

O quadro O Grito é uma obra de arte expressionista que simboliza o sentimento de angústia do ser humano.

Esta é uma das pinturas mais populares de todos os tempos e é uma obra que revela várias características de Munch: a força expressiva das linhas, redução das formas e o valor simbólico da cor.

O grito
Quadro O grito, de Edvard Munch.

Também eram transmitidas nas suas pinturas várias emoções humanas, visíveis na expressividade forte dos rostos representados.

As emoções e conflitos psicológicos eram frequentemente abordados pelo artista, e por isso ele foi considerado um precursor do Expressionismo alemão.

As primeiras obras do artista norueguês foram baseadas no trabalho de Vincent Van Gogh e Paul Gauguin.

Edvard Munch pintou quatro versões de O grito. Atualmente, três estão em museus e uma está na posse de um empresário estadunidense, que comprou o quadro por 119 milhões de dólares, um recorde na venda de obras de arte.

A primeira versão foi criada em 1893 e pintada a óleo sobre tela e as outras três versões foram criadas com outras técnicas até 1910.

O Grito inspirou outras formas de arte, como a saga de filmes O Grito, onde serial killers usam máscaras baseadas na expressão da personagem principal do quadro.

Análise do quadro O Grito de Edvard Munch

Nesta pintura, é possível ver três pessoas: uma em destaque com uma expressão de angústia e duas mais longe, no fundo de uma ponte. É possível ver o céu pintado com cores quentes e um lago.

Esta obra de arte revela alguém em desespero e se enquadra com o sentimento do artista, que durante a sua vida enfrentou vários problemas psicológicos e vários conflitos familiares.

As formas distorcidas e a expressão do personagem revelam a dor e as dificuldades que a vida pode apresentar, resultando no grito, uma forma de expressão desse sentimento.

Uma entrada no diário de Munch, com a data de 22 de Janeiro de 1892, conta o episódio em que o artista estava passeando em Oslo perto de um fiorde com dois amigos e ao passar por uma ponte, sentiu um misto de melancolia e ansiedade.

O artista teve uma crise nervosa em 1908, quando morava em Berlim e, por isso, decidiu voltar para a Noruega, onde viveu os últimos 20 anos da sua vida em solidão.

As quatro versões de O Grito

1. Versão de 1893

o grito 1893

A primeira versão da obra-prima de Munch foi pintada no ano de 1893 e atualmente pertence ao acervo da Galeria Nacional de Oslo. A primeira versão foi realizada em óleo e pastel sobre cartão e é provavelmente a versão mais conhecida da tela.

Uma curiosidade: há um esboço na parte de trás do papelão. Especula-se que Munch estivesse com uma crise psicótica quando criou esse trabalho, embora os historiadores discordem sobre se um espectador ou ele mesmo arranhou o pequeno grafite no céu da obra.

2. Segunda versão, também de 1893

O grito

No mesmo ano Munch fez uma versão da imagem com lápis de cor. A obra encontra-se igualmente na Galeria Nacional de Oslo.

Este trabalho também é debatido como outra possível primeira versão de O Grito. Alguns historiadores da arte consideram este trabalho menos acabado que os outros e observam que as cores são mais desbotadas. Por outro lado, a peça nunca foi maltratada por ladrões, uma marca a seu favor.

3. Terceira versão, 1895

The scream

A terceira versão, feita dois anos mais tarde, foi uma experiência realizada em pastel sobre cartão e possui cores mais vivas: o céu derrete em tons de laranja, azul e amarelo, a alma retorcida ostenta uma narina azul e uma marrom.

Atualmente a obra pertence a um colecionador particular que arrematou o trabalho em um leilão em maio de 2002. O Grito, versão de 1895, foi vendida por 119,9 milhões de dólares.

4. Quarta versão, 1910

O grito 1910

Alguns historiadores da arte acreditam que Munch tenha criado esta peça como uma réplica depois de vender a pintura de 1893. Especialistas dizem que a forma fantasmagórica em primeiro plano parece mais assustadora nessa do que nas primeiras versões porque apresenta globos oculares em suas enormes órbitas sem a exata marcação dos olhos.

A versão acima, produzida em têmpera sobre cartão, teve um destino trágico após ter sido furtada da Galeria Nacional de Oslo em 2004. Apesar de ter sido recuperada dois anos mais tarde, a tela apresentava danos irreparáveis causados por água em um canto inferior.

Quem foi Edvard Munch

Apesar de nascido em Løten, um pequeno vilarejo localizado ao norte de Oslo (Noruega), em 1863, Edvard Munch mudou-se com a família ainda pequeno para Kristiania.

Munch ficou órfão de mãe muito jovem, a senhora faleceu com tuberculose quando o garoto tinha apenas cinco anos. A sua irmã Sophie morreu da mesma doença quando tinha 14 anos. O pintor veio a ser criado pelo pai, que sofria com uma doença mental.

Foi em Kristiania que Edvard resolveu se tornar um artista e mergulhou de vez no universo da educação artística.

Vale lembrar que a família de Munch já possuía parentes próximos famosos no mundo das artes como o pintor Jacob Munch e o historiador Peter Munch.

Já na década de 1880, o jovem artista Munch resolveu explorar nas suas telas as suas próprias vivências emocionais deixando de lado a experiência naturalista que então vigorava e pregava interpretações objetivas do observável.

O que Munch fez foi adiantar aquele que seria o caminho da arte ao ir em direção à subjetividade e a introspecção abordando temas duros como a ansiedade, a melancolia, o medo e a morte.

Retrato de Edvard Munch.
Retrato de Edvard Munch.

Em 1889, Munch deixou Kristiania. O artista viveu em Paris e Berlim, onde desenvolveu a sua arte tendo se tornando um dos grandes expoentes do Expressionismo alemão. Apenas em 1909 o artista resolveu regressar para a sua terra natal onde permaneceu até a sua morte em 1944.

Via Cultura Genial

Aqui no Coletivo a gente já fez nossa homenagem pra esse quadro em algumas versões:

Juntos e Sheldon Now
Home Alone
My eyes my eyes

Qual a sua favorita?

saia do comum na mesa de bar: Monalisa e o que você realmente gostaria de saber sobre ela

Mona Lisa é um óleo sobre madeira pintado pelo renascentista italiano Leonardo da Vinci entre os anos 1503 e 1506. Apesar das suas dimensões reduzidas (77cm x 53cm), esta obra que representa uma mulher misteriosa se tornou, ao longo dos séculos, um dos retratos mais famosos da História da Arte ocidental.

Mona Lisa de Leonardo Da Vinci

Para compreendermos o título, importa sabermos que “Mona” deve ser entendido como a contração de “Madona”, o equivalente italiano de “Senhora” ou “Madame” Lisa.

Também conhecida como a “Gioconda“, que pode significar “mulher alegre” ou “a esposa de Giocondo”, a obra mais icônica de Da Vinci se encontra exposta no Museu do Louvre, em Paris – tipo assim, se você nunca esteve no museu, vale a visita como um todo do lugar, mas se você quer ir só pra ver a Monalisa, a gente não indica muito não… o quadro tem um vidro super grosso, está sempre recheada de turistas e tals… Então assim: já que você vai, vai pra valer. Tira um tempo pra dar um rolê de verdade no Louvre, beleza?

Bom, vamos lá:

Análise dos elementos principais do quadro

Um dos aspectos que chama mais a atenção na pintura é o equilíbrio entre o humano e o natural, expresso, por exemplo, pela forma como a ondulação dos cabelos da mulher parece ecoar nas águas do rio atrás dela. A harmonia entre os elementos parece ser simbolizada pelo sorriso de Mona Lisa.

Quanto às técnicas utilizadas pelo artista, se destaca a do sfumato. Segundo Giorgio Vasari (1511-1574, pintor, arquiteto e biógrafo de vários artistas do renascimento), esta técnica foi criada pelos primitivos flamengos, mas foi Leonardo quem a aperfeiçoou.

Esta consiste em criar gradações de luz e sombra que diluem as linhas dos contornos do horizonte. O seu uso nesta obra cria a ilusão de que a paisagem se vai afastando do retrato (pintado com nitidez por oposição à paisagem esfumada – sfumato) conferindo profundidade à composição.

Enquadramento

A pintura apresenta uma mulher sentada, mostrando apenas a parte superior do seu corpo; no fundo, uma paisagem que mistura a natureza (as águas, as montanhas) e a ação humana (os caminhos). O corpo da modelo surge numa estrutura piramidal: na base estão as suas mãos, no vértice superior o seu rosto.

Mona Lisa estrutura de piramide

Sorriso

O sorriso ambíguo de Mona Lisa é, sem dúvida, o elemento do quadro que mais tem captado a atenção de quem o observa. Potenciou diversas leituras e teorias, inspirando textos, músicas, filmes, entre outros.

Vários estudos foram realizados para identificar o sentimento que está por trás do seu sorriso, incluindo alguns que utilizaram sistemas de computador que reconhecem emoções humanas através de fotografias. Embora surjam outros resultados como medo, angústia ou incômodo, uma esmagadora percentagem (86%) dos traços, visíveis nas rugas de expressão em torno dos olhos e na curva dos lábios. parecem indicar felicidade.

Mona Lisa de Leonardo Da Vinci, detalhe do sorriso

Olhos

Contrastando com a imprecisão do seu sorriso, o olhar da mulher exibe uma expressão carregada de intensidade. A obra produz um efeito de ótica que resulta na impressão de que os olhos inquisitivos e penetrantes de Mona Lisa nos seguem, de todos os ângulos.

Mona Lisa de Leonardo Da Vinci, detalhe dos olhos.

Postura corporal

Está sentada, com o braço esquerdo encostado no apoio da cadeira e mão direita pousada sobre a esquerda. A postura da modelo parece combinar algum conforto com solenidade e formalidade, deixando evidente que posa para o retrato.

Mona Lisa de Leonardo Da Vinci, detalhe das mãos

Paisagem

No plano de fundo, está uma paisagem imaginária, composta por montanhas com gelo, águas e caminhos feitos pelo Homem. Aquilo que mais se destaca é fato de ser desigual, mais baixa do lado esquerdo e mais alta do lado direito.

Quem foi Mona Lisa?

Embora o seu rosto seja um dos mais reconhecidos da história ocidental, a verdade é que a identidade da modelo que posou para Leonardo Da Vinci continua sendo um dos maiores mistérios em torno da obra.

O tema tem suscitado muita especulação e debate. Ainda que várias teorias tenham surgido, três parecem ser as que adquiriram mais relevância e credibilidade.

Hipótese 1: Lisa del Giocondo

A teoria mais provável e suportada por Giorgio Vasari e outras evidências é a de que se trata de Lisa del Giocondo, esposa de Francesco del Giocondo, figura importante da sociedade de Florença.

Alguns estudiosos determinaram que existem documentos que referem que Leonardo estava pintando um quadro dela, o que parece contribuir para a veracidade da teoria.

Outro fator a ter em conta é que se acredita que a mulher teria sido mãe pouco tempo antes e o quadro teria sido encomendado pelo marido para comemorar o momento.

Investigações que analisaram as várias camadas de tinta na obra parecem indicar que, nas primeiras versões, Mona Lisa estaria com um véu nos cabelos que era usado pelas mulheres grávidas ou que tinham parido recentemente.

Hipótese 2: Isabel de Aragão

Outra possibilidade que vem sido apontada é a de ser Isabel de Aragão, a Duquesa de Milão, ao serviço de quem o pintor trabalhou. Alguns estudos apontam que o tom verde escuro e o padrão das suas vestes são indícios da sua pertença à casa de Visconti-Sforza.

Uma comparação da modelo de Mona Lisa com retratos da duquesa revela que existem semelhanças evidentes entre ambas.

Hipótese 3: Leonardo Da Vinci

A terceira suposição amplamente debatida é a de que a figura representada no quadro é, na verdade, Leonardo Da Vinci vestindo roupas femininas.

Alguns acreditam que isso explica o motivo pelo qual a paisagem de fundo é mais alta do lado direito (associado ao gênero feminino) do que do esquerdo (associado ao gênero masculino).

Esta hipótese vem sido apontada com base nas semelhanças entre a modelo de Mona Lisa e os auto-retratos que Da Vinci pintou. Pode ser argumentado, no entanto, que a similaridade resulta do fato de terem sido pintados pelo mesmo artista, que utilizou as mesmas técnicas e o mesmo estilo.

História do quadro

Havendo registros de que o quadro começou a ser pintado em 1503, sabemos que foi levado por Leonardo para França três anos depois (juntamente com A Virgem e o Menino com Santa Ana e São João Batista), momento em que começou a trabalhar ao serviço do rei Francisco I.

Mona Lisa foi comprado pelo monarca e ficou exposto primeiro em Fointainebleau e depois em Versailles. Durante algum tempo, a obra esteve desaparecida, tendo sido escondida durante o império de Napoleão, que queria ficar com ela. Depois da Revolução Francesa, passou a estar exposta no Museu do Louvre.

A obra alcançou a popularidade junto do público geral em 1911, depois de ter sido anunciado o seu roubo. O autor do crime foi Vincenzo Peruggia, que pretendia levar Mona Lisa de volta para Itália.

Representações de Mona Lisa na arte e na cultura

Nos dias de hoje, Mona Lisa se tornou uma das obras de arte mais populares de todo o mundo, sendo facilmente reconhecida até por aqueles que não conhecem ou apreciam pintura.

Seu impacto na História da Arte foi incomensurável, influenciando largamente os retratos que foram pintados depois de Leonardo. Muitos artistas têm recriado, no seu trabalho, o quadro de Da Vinci:

LHOOQ de Marcel Duchamp
Marcel Duchamp ,“L.H,O,O,Q” (1919)
Salvador Dali, Auto-retrato como Mona Lisa
Salvador Dali, “Auto-retrato como Mona Lisa” (1954)
Mona Lisa Colorida de Andy Warhol
Andy Warhol, “Mona Lisa Colorida” (1963)

Monabrisa – Coletivo Lírico

 

Além das artes visuais, Mona Lisa se impregnou na própria cultura ocidental. Presente na literatura (Código Da Vinci de Dan Brown, 2003), no cinema (Sorriso de Mona Lisa, 2003), na música (Nat King Cole, Jorge Vercillo), na moda, no graffiti, etc, a mulher que sorri misteriosamente alcançou o estatuto de figura icônica e até pop.

Curiosidades sobre a obra

Segredo do sorriso de Mona Lisa

Alguns relatos sobre a execução da obra dizem que Leonardo Da Vinci teria contratado músicos que ficavam tocando para animar a modelo, fazendo com que ela sorrisse.

As cores do quadro mudaram

Atualmente, as cores da obra são diferentes daquelas que Leonardo pintou. O tempo e o verniz utilizado conferiram à pintura os tons verdes e amarelos que hoje vemos.

Alvo de vandalismo

O famoso quadro de Da Vinci tem sido alvo de vários atos de vandalismo, que pretendem ser encarados como críticas ao sistema social, político e artístico. Assim, Mona Lisa já passou por diversas restaurações.

Mona Lisa não tem sobrancelhas

Um outro fato curioso sobre a obra é o da modelo representada não ter sobrancelhas. No entanto, a explicação é simples: durante o século XVIII, era comum que as mulheres raspassem as sobrancelhas, pois a Igreja Católica acreditava que os pelos das mulheres eram sinônimo de luxúria.

Aliás, assim como Mona Lisa, são frequentes as obras da mesma época que retratam mulheres de sobrancelhas raspadas.

E como exemplo disso temos outras obras do próprio Leonardo, como o Retrato de Ginevra de’ Benci, um dos únicos quatro retratos pintados pelo artista que incluem também a Mona Lisa, a Dama com Arminho e La Belle Ferronière.

Leonardo da Vinci e o Renascimento

Nascido a 15 de  abril de 1452 em  Florença, Leonardo de Ser Piero da Vinci foi um dos maiores gênios do mundo ocidental. O seu trabalho se estendeu pelas mais diversas áreas do conhecimento: pintura, escultura, arquitetura, matemática, ciência, anatomia, música, poesia e botânica.

O seu nome entrou para a História da arte e da cultura sobretudo devido às obras que pintou, do qual se destacam A Última Ceia (1495) e Mona Lisa (1503).

Leonardo da Vinci se tornou um dos expoentes máximos do Renascimento, movimento artístico e cultural que promovia uma redescoberta do mundo e do Homem, priorizando o humano em detrimento do divino.

Morreu em 2 de maio de 1512, na França, ficando para sempre marcado como um dos maiores gênios da Humanidade. Nois concorda.

10 frases de Picasso que vão mudar sua vida

Nascido em Málaga, na Espanha, em 1881, Pablo Picasso tornou-se um dos maiores e mais influentes artistas do século 20 e o criador (juntamente com Georges Braque) de um movimento na arte que a gente chama cubismo –  uma estética parecida com a cara que você vê no espelho quando acorda de ressaca ao dia seguinte que você foi dormir sem tirar a maquiagem, sabe, né?

Pintor, escultor, ceramista, Picasso é considerado um ícone por seu trabalho. E tá certo mesmo, ele é realmente genial.

A mãe de Picasso era a Doña Maria Picasso y Lopez, já o pai era o Don José Ruiz Blasco, um pintor e professor de arte – vê-se que a fruta não cai longe do pé.

Desde muito cedo nosso migo Picasso já demonstrava um grande talento para o desenho e, de acordo com relatos históricos, “pis, pis” foi a primeira palavra dita por ele na infância, em uma tentativa de dizer “lápis”. Já demonstrando que ele queria desenhar. (HAHAH, ai, como a gente ama uma boa história).

Tá: seu pai começou a lhe ensinar a desenhar e pintar quando ele ainda era bem pequeno. Quando completou 13 anos de idade, seu nível de habilidade já tinha ultrapassado o de seu pai. (SIM!) E, logo, o pequeno Picasso se mostrou desmotivado para fazer os deveres da escola, optando sempre por passar as aulas criando desenhos em seu caderno – e a gente querendo ver Malhação.

Juventude de Picasso

Em 1895, quando Picasso tinha 14 anos, ele se mudou com sua família para Barcelona, ​​também na Espanha, onde rapidamente foi aceitou na conceituada Escola de Belas Artes da cidade. Embora a escola normalmente só aceitasse alunos mais velhos, Picasso foi tão bem no teste que abriram uma exceção. #genionémores

 

 

 

 

 

No entanto, o artista se irritou com a quantidade de regras e formalidades da escola e começou a matar as aulas para que ele pudesse vagar pelas ruas de Barcelona, ​​desenhando as cenas da cidade que ele observava…

Em 1897, aos 16 anos de idade, ele mudou-se para Madrid para estudar na Academia Real de San Fernando. No entanto, ele voltou a se frustrar com os métodos muito tradicionais de ensino e, mais uma vez, Picasso começou a matar aula para passear na cidade e pintar o que observava: ciganos, mendigos e prostitutas, entre outras coisas.

Em 1899, Picasso se mudou de volta para Barcelona e encontrou diversos artistas e intelectuais que reuniam em um café chamado “El Quatre Gats” (Os Quatro Gatos).

Inspirado pelos anarquistas e radicais que encontrou lá, Picasso deixou, de uma vez por todas, os métodos clássicos em que havia sido treinado, e começou o que se tornaria um processo ao longo de sua vida de experimentação e inovação:

Período Azul de Picasso

 

 

Na virada do século 20, Pablo Picasso mudou-se para Paris para abrir seu próprio estúdio. Os críticos de arte e historiadores normalmente dividem a carreira adulta de Picasso em períodos distintos, o primeiro, que foi de 1901 a 1904 e é chamado de “período azul”, já que a cor que dominou quase todas as pinturas de Picasso ao longo destes anos.

Solitário e profundamente deprimido com a morte de seu amigo íntimo, Carlos Casagemas, pintou cenas de pobreza, isolamento e angústia, quase exclusivamente em tons de azul e verde. As pinturas mais famosas de Picasso do período azul incluem “Velho Guitarrista Cego”, “A Vida” e “Nu Azul” e foram concluídas em 1903:

Período Rosa de Picasso

Em 1905, Picasso tinha superado a depressão que o havia debilitado. Além de ter se apaixonado loucamente por uma bela modelo, ele havia conseguido um patrocínio generoso de Ambroise Vollard, um grande negociante de arte.

Aí, vocês sabem como é né, estas coisas boas que estavam acontecendo na vida de Picasso acabaram se refletindo em suas obras, com a introdução de cores mais quentes, incluindo tons de bege, rosa e vermelhos. Assim, este período ficou conhecido como “Rosa”, e durou de 1904 a 1906. Suas pinturas mais famosas destes anos incluem Dois Nus (1906), A Família de Saltimbancos (1905) e Gertrude Stein, (1905-1906).

Início do Cubismo

 

Em 1907, o pintor criou uma obra diferente de todas as outras já existentes, um trabalho que iria influenciar profundamente a arte do século 20: As Senhoritas de Avignon, um retrato arrepiante de cinco prostitutas nuas, captadas e distorcidas com características geométricas e manchas em azul, verde e cinza. Hoje, As Senhoritas de Avignon é considerado o precursor e a inspiração do Cubismo, que foi criado por Picasso e Georges Braque, que era um grande amigo dele.

 

 

Uma das características mais fortes do cubismo é que os objetos pintados são “quebrados” e reagrupados em uma forma abstrata, dando destaque para as formas geométricas, a fim de criar efeitos de colagem, desafiando a física. Por ser ao mesmo tempo destrutivo e criativo, o cubismo chocou e fascinou o mundo da arte. <3

 

As primeiras pinturas cubistas de Picasso, conhecidas como parte do período do “Cubismo Analítico” são: Fruteira e Pão à Mesa (1909), Menina com Bandolim (1910) e Três Mulheres (1907):

 

 

Seus trabalhos cubistas posteriores são distinguidos como parte do período “Cubismo Sintético” por diferenciar ainda mais do estilo artístico da época, criando vastas colagens de um grande número de pequenos fragmentos. Estas pinturas incluem Still Life with Chair Caning (1912), L’Homme Aux Cartes (1913-1914) e Três Músicos (1921), a seguir:

 

Período Clássico de Picasso

A Primeira Guerra Mundial marcou o início na próxima grande mudança na arte de Picasso. Ele passou a se preocupar mais com a representação da realidade. Suas obras entre 1918 e 1927 são categorizados como parte de seu “Período Clássico”, um breve retorno ao realismo em uma carreira dominada pela experimentação.

Seus trabalhos mais interessantes e importantes deste período incluem:

Três Mulheres na Primavera (1921)

Duas Mulheres Correndo na Praia / A Corrida (1922)

La Flûte de Pan (1923).

 

Período Surrealista de Picasso

 

De 1927 em diante, Picasso ficou super emocionado com um novo movimento filosófico e cultural conhecido como o surrealismo –  manifestação artística que surgiu por causa do cubismo – e, claro, também se expressou com os filtros dessa corrente!

A mais conhecida pintura surrealista de Picasso, Guernica, é considerada uma das maiores pinturas de todos os tempos e foi concluída em 1937, durante a Guerra Civil Espanhola. Pintada em cinza, preto e branco, a obra é um testemunho surrealista dos horrores da guerra:

Pra gente um gênio é como se fosse um bom fazedor de suco.

Assim, ó: um gênio é aquele que tem polifonia de discursos: cultural, estético, humanista, antropológico… Ele mistura várias histórias (ou frutas, legumes e verduras), coloca tudo isso num liquidificador e faz algo novo! Algo que faz sentido – porque faz a gente se sentir vivo! Como se ele servisse um suco saboroso que fizesse cafuné na garganta e matasse a sede.

 

Picasso pra gente é isso.

Ele alimenta a alma.

Brigada por terem vindo até aqui e, pra terminar, algumas frases de efeito dele que tem efeito tsunami em nosso coração:

 

“A inspiração existe, mas tem de te encontrar trabalhando”

 

“Se sabemos exatamente o que vamos fazer, para quê fazê-lo?”

 

“Não devemos ter medo de inventar seja o que for. Tudo o que existe em nós existe também na natureza, pois fazemos parte dela”

 

“Na realidade trabalha-se com poucas cores. O que dá a ilusão do seu numero é serem postas no seu justo lugar”

“Antes um quadro era uma soma de adições. Comigo um quadro é uma soma de destruições”

 

“Um quadro só vive para quem o olha”

 

“Concordo com D.Quixote: o meu repouso é a batalha”

 

“Pinto as coisas como as imagino e não como as vejo”

“Leva muito tempo tornarmo-nos jovens”

 

“No mundo nada mais existe a não ser o amor. Qualquer que ele seja”

 

 

Beijocas com carinho

Helô Gomes

 

 

 

O que é arte contemporânea?

Os estudiosos de arte não conseguem chegar a um consenso sobre quando o período de arte contemporânea começou, porém, pela “média”, seria correto afirmar que deu-se na metade do século XX, logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Seria o ponto de ruptura com a arte moderna e o início da contemporânea.

Neste período é que surgiram várias escolas, movimentos e estilos que podemos caracterizar com perfil de arte contemporânea. Era um momento da história mundial, o pós Segunda Guerra, que os artistas estavam mais atentos a reconstrução da sociedade, mas da sua parte inconsciente. Dessa forma, costumes e a necessidade de se produzir em massa foram colocados de lado.

Era uma arte que se “dividia” em várias linguagens e que era “permitida” a experimentação de várias técnicas, até então, completamente desconhecidas.

O que é Arte Contemporânea?

Os estudiosos de arte não conseguem chegar a um consenso sobre quando o período de arte contemporânea começou, porém, pela “média”, seria correto afirmar que deu-se na metade do século XX, logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Seria o ponto de ruptura com a arte moderna e o início da contemporânea.

Neste período é que surgiram várias escolas, movimentos e estilos que podemos caracterizar com perfil de arte contemporânea. Era um momento da história mundial, o pós Segunda Guerra, que os artistas estavam mais atentos a reconstrução da sociedade, mas da sua parte inconsciente. Dessa forma, costumes e a necessidade de se produzir em massa foram colocados de lado.

 

 

 

Era uma arte que se “dividia” em várias linguagens e que era “permitida” a experimentação de várias técnicas, até então, completamente desconhecidas.

O Momento de Evidência da Arte Contemporânea

Apesar de encontrarmos vestígios e indicações de que a arte contemporânea surgiu logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial, ela tornou-se mais evidente somente anos depois, na década de 60. Neste momento, os estudos sobre a nova direção da arte se tornaram mais comuns e profundos. Foi uma época com grande efervescência cultural e um questionamento da sociedade do mundo como um todo. Uma época marcada pelo estilo rebelde difundido principalmente pelo cinema, mas também pela literatura, pela televisão e a moda.

Somada a essa nova postura da sociedade, os avanços da tecnologia estavam sendo impulsionados na necessidade de chegar até o espaço. Aliás, fato esse, que pode ser observado na influência que a arte sofreu com essa “meta”. Muita recorrência ao brilho do vinil, por exemplo.

A tecnologia e a ciência, sem dúvidas, abriram portas para que a sociedade poderia traduzir a própria vida.

Os Pilares da Arte Contemporânea

Os pilares da arte contemporânea foram basicamente os mesmos que serviram para a arte moderna, o movimento e as máquinas. Porém, na nova era da arte, a percepção do tempo ganhou importância. Fato que pode ser observado na interação com o tempo real, o avanço da tecnologia e a reflexão do homem com o espaço.

Neste momento, o homem parou para olhar para o meio ambiente e começou a trabalhar a arte com reaproveitamento de materiais, tema que foi se popularizando ainda mais no final do século XX. Paralelo a esse movimento da arte contemporânea, acontecia a globalização impulsionada pela internet.

Os Pilares da Arte Contemporânea

Os pilares da arte contemporânea foram basicamente os mesmos que serviram para a arte moderna, o movimento e as máquinas. Porém, na nova era da arte, a percepção do tempo ganhou importância. Fato que pode ser observado na interação com o tempo real, o avanço da tecnologia e a reflexão do homem com o espaço.

Neste momento, o homem parou para olhar para o meio ambiente e começou a trabalhar a arte com reaproveitamento de materiais, tema que foi se popularizando ainda mais no final do século XX. Paralelo a esse movimento da arte contemporânea, acontecia a globalização impulsionada pela internet.

 

 

 

 

A Arte Contemporânea: Entre 1945 e 1965

Podemos destacar desse período os principais movimentos de arte contemporânea: Arte Bruta, Arte Informal, Expressionismo Abstrato, Combine, Arte Cinética, entre outros.

A Arte Contemporânea: Depois de 1965

Os movimentos que merecem destaque desse período são: Minimalismo, Arte Conceitual, Viodearte, Arte Urbana, Grafiti, entre outros.

Arte Contemporânea: Expressionismo Abstrato

Esse movimento começou nos Estados Unidos logo após o fim da Segunda Guerra Mundial. Na verdade, foi a primeira vez que um movimento de arte americano influenciou o mundo e além disso, colocou New York no mundo artístico. Até então, somente Paris tinha sido esse centro artístico do mundo.

O Expressionismo Abstrato começou a se desenvolver na década de 40 com a pintura e recebeu esse nome, pois combinava a estética das escolas da Europa com o expressionismo da Alemanha. As escolas da Europa eram o Bahaus, Futurismo e o Cubismo Sintético.

Quem pela primeira vez usou o termo Expressionismo Abstrato para descrever a pintura americana de Arte Contemporânea foi o escritor Rosenberg, no ano de 1952. Destacaram-se nesta época os pintores: Philip Guston, Arshile Gorky, entre outros.

A maioria dos artistas que faziam parte desse grupo de expressionistas abstratos eram jovens e a principal característica do trabalho era usar uma palheta agressiva, misturando traços geométricos aleatoriamente. Além de pigmentos um sobre os outros, de forma grosseira, como se fosse uma pintura feita no automático.

Uma curiosidade é que os americanos deixaram de lado os cavaletes para pintura e começaram a pintar com as telas no chão ou na parede. Uma forma que os colocava praticamente dentro da tela.

Alguns artistas usavam pigmentos até então nunca experimentados, como empaste produzido com areia, cinza vulcânica e vidro moído, eram alguns deles. Foram muitas manifestações que se embalaram pelo expressionismo abstrato, porém, podemos destacar duas principais: Action Paintign e Color Field.

 

 

 

A primeira é caracterizada por obras muito gestualistas. Tudo como um mero acaso para a composição da pintura. Já a segunda tendência, de Color Field, que teve como principais pintores Gottlieb e Rothko, tinha um lado místico, como se fizesse parte de um ritual de meditação. Os artistas buscavam experimentar as qualidades das texturas e com poucos elementos pintavam os quadrados, relacionando cores com um enorme sutileza e deixando que os limites ficassem sem definição.

Arte Contemporânea: Minimalismo

O minimalismo não está somente ligado à pintura, se refere a muitos movimentos de arte, mas também científicos e culturais. Todos, que ocorreram no século XX e cujo principal objetivo era “menos é mais”, isto é, uso de poucos elementos.

O movimento de arte minimalista influenciou muitas áreas e em algumas delas expressivamente, como no caso da música, do design, das artes visuais e até mesmo da tecnologia. Podemos descrever, por exemplo, filmes de Robert Bresson, como minimalista ou peças de Samuel Beckett com o mesmo termo. Na literatura podemos destacar Raymond Carver e na tecnologia Colin Chapmane.

 

 

 

Neste movimento, o grande destaque foram para os russos, o principal deles, Cosntantin Brancusi, um escultor, cujao trabalho era de decomposição e recomposição. Outro destaque do minimalismo era a sua preocupação de tornar a arte uma expressão universal, que fosse fácil de entender por todas as sociedades do mundo.

Na Revolução Russa o minimalismo foi usado como “matéria de Estado”, isto é, eles queriam que os russos estivessem na vanguarda. Um projeto que ajudou, segundo os historiadores, no processo de industrialização daquele país.

O movimento minimalista abriu caminho para outras artes e uma das que “sugou” mais do que foi deixado pelo minimalismo foi os movimentos abstratos, principalmente, o geométrico.

O movimento minimalista de arte contemporânea rapidamente se espalhou pelo mundo e teve representantes em vários países, em várias tipologias de arte.

A arte contemporânea é exibida pelas galerias comerciais de arte, e colecionadores particulares, empresas e organizações financiam certas exposições de artes. Os museus de arte contemporânea ou locais próprios definidos por artistas são os espaços que exibem grandes demonstrações de artes.

Há estreita relação entre financiamento público das organizações de arte contemporânea e do setor comercial. Por exemplo, na Grã-Bretanha, uma grande quantidade de negociantes representam os artistas que participam na condução de financiamento público dos museus de arte contemporânea.

 

 

 

 

 

Fonte: Cultura Mix

metalinguagem literária – literalmente!

Confesso que fico verdadeiramente impactada – e apaixonada pelo ser humano – quando me vejo sentindo coisas lindas com trabalhos alheios.

Sério, olha isso:

(que dê o primeiro ESC na página quem não ampliar a imaginação nem um milímetro de espaço cúbico ao olhar para as próximas imagens)

UOW  <3

 

Vamos lá: Ekaterina Panikanova é russa, se divide entre São Petesburgo e Roma e, desde os 5 anos (sim, migas e migos, 5 anos) ela já participa de mostras artísticas apresentando seus desenhos

Esse trabalho dela de pintar sobre páginas de livros antigos e depois juntar tudo montando uma imagem só é mais recente e acabou colocando a moça na boca do furacão da mídia. Também, pudera:

Parece um quebra cabeça de biscoitinho chinês, né? Não sei vocês mas eu tenho a impressão de que cada página dessas aí contém pelo menos uma “grande linha de tênue sabedoria” <3

Queria na minha casa!

Será que dá pra pegar uns gibis da Mônica e escrever frases motivacionais de Clarice por cima? kkkkk

+ Em 2006 a Ekaterina fundou uma revista chamada Poly-realismo, dá pra curtir no Facebook aqui

Ela não tem Instagram nem Facebook.

 

 

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